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Esta capa podia ser melhor.
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Desenvolvido por: Crystal Dynamics
Publicado por: Eidos Interactive
Director: Eric Lindstrom
Produtor: Alex Jones
Designer: Harley White-Wiedow
Argumentista(s): Eric Lindstrom, Toby Gard
Compositor(es): Troels Brun Folmann, Colin O'Malley
Plataforma(s): Xbox360, PlayStation 3, PC, Nintendo Wii, PlayStation 2
Lançamento: 18-11-2008 (EUA), 21-11-2008 (EU)
Género(s): Acção, Aventura
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Instalação opcional no disco rígido (6.6GB),
Gravação
de progresso no disco rígido/Memory Card, HD 720p, 1080i, 1080p, Conteúdo adicional via DLC
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez e chega.
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Sem autocolantes.
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Durante muitos e longos anos desprezei por completo a saga
Tomb Raider muito por culpa dos jogos que saíram na
PlayStation original. Sinceramente ainda hoje não consigo ver o que realmente atraiu as pessoas a jogarem algo que por vezes se tornava confuso e onde a exploração era mais um tédio imenso do que divertimento puro, com aquele controlo rígido e combate ainda pior. E sim, tenho noção que são clássicos para muitos mas para mim em particular são jogos comuns e sem interesse a não ser histórico. Contudo, já na altura da
PS3/
Xbox360, com o
reboot da série o meu interesse tornou-se legitimo e foi este jogo que me fez ir explorar alguns dos anteriores, sobretudo os da
PS2. Aí descobri boas surpresas (não, não me aproximei sequer do
Angel of Darkness nem tenciono), as quais podem ler acerca aqui no
blog. Faltava-me apenas jogar um desses jogos que segundo consta a versão de
PS2 é mázinha e logo tratei de caçar a versão de
Xbox360 ainda que pudesse ter optado pela de
PS3 mas quero aumentar a colecção
Microsoft. Este exemplar foi adquirido em Junho de 2020, por €7.95 na
Play N' Play.
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Manual e disco.
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Tomb Raider Underworld marca assim mais um capítulo nas aventuras da menina
Lara Croft que desta vez decorre algum tempo depois das aventuras em
Tomb Raider Legend e onde tenta descobrir
Avalon, de modo a tentar compreender o que esteve por trás do desaparecimento da sua mãe.
Lara vai então visitar imensos locais onde a mitologia nórdica de uma ou outra forma teve influência e assim revelar alguns artefactos e segredos que a irão ajudar a desmistificar toda esta trama.
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Deixa cá ver as redes sociais...
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Visualmente,
Tomb Raider Underworld consegue mostrar um pouco daquilo que esta geração de consolas podia proporcionar a longo prazo com um grafismo bastante bom, cheio de detalhes e pormenores por todo o lado, com boa iluminação no geral e uma variedade de locais bastante decente onde podemos não só explorar os mesmos bem como apreciar aquilo que nos têm para mostrar. Em termos de performance, o jogo mantém-se nos
30fps sem problemas ainda que podia ganhar uns pontos extra se corresse a
60fps. Vamos poder visitar diversos locais desde templos, a selvas bem como o fundo do oceano para variar um pouco.
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Sai bicho feio!
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Em termos de som, a banda sonora é reminiscente de jogos anteriores com certas faixas a serem tocadas em locais específicos apenas uma vez, nomeadamente quando fazemos alguma descoberta reveladora, em momentos críticos para a história ou durante o combate. De outra forma ouvimos o som ambiente ou pequenos fragmentos sonoros ao longo do jogo. Apesar de toda a banda sonora ser toda ela orquestral, a meu ver não é de todo memorável como em alguns dos jogos anteriores ou até mesmo os posteriores. O
voice acting é decente
q.b. com diversos diálogos entre personagens e afins, sendo que os efeitos sonoros também cumprem bem o seu papel, sendo especialmente úteis em certas partes.
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Lara a dar uma de Matrix.
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Na jogabilidade,
Tomb Raider Underworld é bastante semelhante ao jogo que o antecedeu com
Lara a poder executar diversos movimentos acrobáticos que lhe permitem ter vantagem não só em termos de exploração mas também em combate, onde invariavelmente pode usar diferentes armas ao seu bom estilo. Contudo, o combate não revela ser algo divertido e podemos despachar rapidamente os inimigos com um
headshot se tivermos a habilidade para tal activada. As armas vão desde as habituais pistolas a metralhadoras que podemos utilizar enquanto tivermos munição, se bem que as pistolas continuam a ser infinitas. O
grappling hook regressa para nos ajudar em diversas instâncias desde alguns
puzzles bem como na exploração. Contudo numa zona específica onde temos de o usar para escapar da morte, demorei imenso até atinar com o impulso que se pode dar enquanto estamos a fazer
rappel com o mesmo, uma vez que funciona de modo diferente de outros jogos do género e pode provocar alguma frustração.
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A mota vai ser bastante útil.
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Lara pode ainda usar a sua mota para se deslocar em certas áreas mais vastas e até atropelar inimigos, algo que é sempre útil e até dá um certo gozo. Os
puzzles no geral são bastante bons e alguns até nos fazem pensar um pouco sem grandes dificuldades. Já a exploração não nos conduz a nada de extremamente recompensador uma vez que apenas existem alguns artefactos e fragmentos a descobrir que desbloqueiam
artwork se a memória não me falha. Não existe assim nada de revelador ou secreto que justifique descobrir tudo, na minha modesta opinião, a não ser que queiram mais um
achievement no vosso
Gamercard.
Tomb Raider Underworld podia ter sido uma evolução considerável na série mas apenas embelezou alguns aspectos e deixou outros como estavam revelando ser uma experiência um tanto agridoce. Assim se vê o porquê de terem feito reboot a esta série a agora termos três excelentes jogos na geração actual. Mas ainda assim, se gostam desta série desde sempre têm aqui mais um JOGALHÃO DE FORÇA!
MURRALHÕES DE FORÇA:
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