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O Bill está com cara de poucos amigos. |
Desenvolvido por: Konami
Publicado por: Konami
Designer: Nobuya Nakazato
Compositor(es): Miki Yanagisawa, Masanori Adachi, Tappy Iwase
Plataforma: Game Boy Advance
Lançamento: 03-11-2002 (EUA), 14-11-2002 (JP), 21-02-2003 (EU)
Género: Run ‘N Gun
Modos de jogo: Um jogador e Co-Op dois jogadores
Media: Cartucho de 16-megabit
Funcionalidades: Gravação de progresso através de passwords, Multiplayer através de Game Link para dois jogadores.
Outros nomes: Contra: Hard Spirits (魂斗羅 ハードスピリッツ) (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o umas três vezes. Mesmo sendo portátil, a versão de SNES é melhor.
(É Domingo, que há para escrever aqui? Nada. :P)
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Deve ser por causa do autocolante. |
Se há género que aprecio nos jogos é o dos tiros mas dizer isto por si só é ambíguo pois jogos de tiros existem aos pontapés. Isto já para não referir categorias em específico tais como
shoot 'em ups,
first person shooters e os
run 'n gun. Destes todos não há nenhum que goste mais nem goste menos pois todos são bons mas de facto os mais divertidos são os
run 'n gun pois são um tipo de jogo fácil de jogar, sem complicações e extremamente divertidos, especialmente se derem para jogar com um parceiro.
Double the shooting, double the fun! O jogo de hoje é um desses casos, ainda que haja melhor e muito parecido para não dizer quase igual. O meu exemplar veio da Vobis do Colombo, pela módica quantia de 7 euros, se a memória não me falha. Foi um achado pelo meu amigo Rui Brazão, que fez o obséquio de mo trazer. :)
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As coisas do costume. |
Contra Advance: The Alien Wars EX, é um jogo com um nome estranho. Primeiro porque tem aquele "
Advance" ali a estragar a imagem e depois o
EX no fim também não abona nada a seu favor. Mas isto é algo típico da
Nintendo, para identificar claramente a consola à qual os jogos se destinam ou simplesmente para os distinguir dos outros iguais que existem para outros sistemas. A meu ver, é passar atestados de estupidez mas enfim. Creio que seja inútil "falar" sobre a história visto que o fiz quando escrevi sobre
Super Probotector, pelo que uma pesquisa rápida aqui no
blog vos leva até essa entrada e lá está tudo explicadinho.
O Game Boy Advance até é uma consola com um potencial muito bom em todos os campos e neste caso, Contra Advance é muitíssimo parecido visualmente com o seu irmão mais velho. Colorido? Sim. Fluido? Sem dúvida. Introdução à antiga? Nope, fugiu. Mode 7? Queriam, mas não tem! Mas já se fala sobre isso. Não se assustem por tal facto, o jogo está bom neste campo e é como se estivéssemos a jogar na SNES, mais ou menos.
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O acolhedor primeiro nível! |
No entanto, a parte musical é bastante inferior à de
SNES. Não esperava outra coisa até porque se trata de um
port e não de um jogo completamente novo. Claro que não considero isto uma desculpa para se descurar neste campo até porque o
GBA já provou que pode ter jogos com excelentes bandas sonoras a acompanhar. Exemplo disso é
Aria of Sorrow que trouxe até aqui há relativamente pouco tempo. Mas embora a música seja um bocado manhosa, ouve-se e o resto do som em geral está igual à versão de
SNES, felizmente.
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Um boss "novo". |
Como seria de esperar, foram feitas algumas modificações, nomeadamente na jogabilidade o que piorou consideravelmente este jogo. Se temos de culpar alguém, podemos atribuir as culpas a duas empresas: à
Konami por ter feito um
port em vez de um jogo novo que não precisasse de tanto botão; e à
Nintendo por não ter metido mais botões no raio da consola. Mas não queremos culpar ninguém, eu pelo menos não quero e prefiro apontar os defeitos. Processa-se quase tudo da mesma maneira, anda-se, salta-se, tiros neles e etc, mas as
Super Bombs foram retiradas, só podemos levar uma arma pelo que retiram o ataque com as duas em simultâneo e o
Mode 7, como referi acima
kaput!
KAPUT! E com ele foram os dois níveis de
SNES que tiravam partido desta técnica e que eram bem porreiros. Para os substituir, dois níveis de
Contra: Hard Corps (possivelmente o
Contra mais difícil de sempre) foram introduzidos, sendo eles
Military Train e
Big Battle. Vão logo reparar neles quando notarem que o jogo se tornou estupidamente difícil. É verdade! Mesmo que escolham a dificuldade
Novice, quando chegarem ao segundo nível, vão começar a perder vidas que nem gente grande. Anotem o que escrevo. Fora isto tudo, ainda conseguiram meter umas novidades aceitáveis como um sistema de
passwords e a possibilidade de fazer
lock à mira na posição que desejarmos e corrermos ao mesmo tempo. Continuo a preferir o
lock à personagem, mas isso sou só eu. Ah, e com isto tudo o mais importante de tudo... se tem
Contra no nome é porque vamos jogar com o
Lance e o
Bill e não com os
Probotector's rafeiros! :D
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Outro boss "novo". |
Se me perguntarem qual das versões devem jogar a resposta será sempre a mesma: a versão de
SNES. Seja
Contra ou
Probotector, a versão de
SNES é a definitiva e não há desculpa para não a ter pois está no
Wii Shop Channel caso não tenham
SNES e/ou não achem o cartucho. A versão de
GBA é só mesmo para fãs ou coleccionadores mas não é por isso que deixa de ser um
JOGALHÃO DE FORÇA! Ai, não, não! :)
Porrada portátil com ninjas e robots mais umas coisas à mistura, amanhã e aqui. Apareçam...
MURRALHÕES DE FORÇA:
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