22 de março de 2011

Elite Beat Agents

Os 3 magníficos.
Desenvolvido por: iNiS
Publicado por: Nintendo
Designer: Keiichi Yano
Motor Gráfico: Osu! Tatakae! Ouendan engine
Plataforma(s): Nintendo DS
Lançamento: 06-11-2006 (EUA), 03-05-2007 (AUS), 13-06-2007 (EU)
Género(s): Música, Ritmo
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Cartão de jogo com 1024Mbit
Funcionalidades: Grava o progresso no cartão, Wireless DS Single-Card Download Play (2~4 Jogadores), Wireless DS Multi-Card Play (2~4 Jogadores).
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o duas vezes em Breezin'.

(Primavera, sê muito bem vinda! Já não era sem tempo...)

Agents are GO! Engrish? Naaah!
Música é algo que faz parte da nossa vida, seja nos maus momentos e claro, nos bons. Está sempre connosco, um pouco por todo o lado e como não podia deixar de ser faz parte dos videojogos, sendo um dos pontos indispensáveis num bom jogo. Aliás, os bons jogos têm sempre um tema associado que nos lembram logo esse mesmo jogo mal ouvimos a música a tocar. Nesta última década apostou-se forte no género musical e assim nasceram diversos jogos cujo tema é a música e nada mais. Muitos desses jogos resumem-se a tocar instrumentos e afins, contudo alguns apostam no ritmo e destreza do jogador, em seguir atentamente a música, ao invés da estar a tocar ou cantar. O jogo de hoje faz parte deste pequeno grupo e chegou-me à colecção em 2010, por cerca de 5 euros tendo sido adquirido na Vobis do Almada Fórum. Preço simpático... :)


Manual, cartão de jogo e papelada.
Elite Beat Agents é tido como o sucessor espiritual de Osu! Tatakae! Ouendan, um jogo de ritmo onde o objectivo é levantar a moral de quem precisa de ajuda. Uma vez que Osu! era um jogo tipicamente virado para o oriente, em todos os aspectos, começando no visual e acabando no auditivo, não foi lançado no ocidente. Contudo, a enorme procura por este título, levou a iNiS e a Nintendo a reconsiderarem os seus passos e a lançar uma versão além fronteiras. Assim nasceu Elite Beat Agents, onde assumimos o controlo de três agentes: Jay, Spin e Derek e cujo objectivo é motivar aqueles que precisam de ajuda, através da música. Só assim essas pessoas conseguirão alcançar os seus objectivos ou saírem de certas situações complicadas em que se encontram. No final, reúnem-se todos para combater um grupo de alienígenas que dão pelo nome de Rhombulans e que odeiam todo o tipo de música. Não podia ser mais original do que isto.

Toca a salvar as meninas.
A DS é uma excelente consola no que concerne ao grafismo pois tudo tem bom aspecto naqueles dois ecrãs pequeninos, com raríssimas excepções. EBA não é uma delas, felizmente. A parte gráfica deste jogo destaca-se por parecer uma banda desenhada, contando a história por vinhetas num dos ecrãs, estando os agentes a dançar, literalmente, ao mesmo tempo. O outro ecrã serve para nós conduzirmos a acção. Coloridos e bastante fluidos, são as palavras que escolho para descrever a parte gráfica deste jogo. Não é que tenhamos muito tempo para ver os modelos em 3D dos agentes a dançar, mas eles estão lá e portam-se bem.

Gatos gigantes...
Sendo um jogo musical, de ritmo e afins, a música foi toda muito bem escolhida e é sem dúvida o "actor" principal deste "filme". Nomes como Queen, David Bowie, Village People, Jamiroquai e até Madonna, fazem parte do "elenco" musical, com imensas músicas conhecidas e cheias de ritmo, que certamente agradam a qualquer um, mesmo que não se goste muito do estilo. Afinal de contas, o que interessa é que é divertido e as músicas têm de acompanhar essa premissa. Era impensável ouvirmos barulho num jogo destes. Para além da música, o som em geral está muito bem conseguido, sendo que vamos ouvir muitos "Hey!" ao longo da história, que combinam perfeitamente com o ritmo.

Spin that sh*t!
Jogar EBA não podia ser mais simples. Stylus e é só. Basta tocar no ecrã no momento certo para apanharmos o ritmo, ou seguir as linhas sem deixarmos de tocar no ecrã. À medida que vamos avançando na história, vai-se tornando mais rápido e progressivamente mais difícil. O timing neste jogo é fundamental se quisermos ter boas pontuações, aliado também ao número de vezes que falhamos. Por outro lado, a dificuldade aumenta consideravelmente a partir de Cruisin', visto aparecerem muito mais notas para tocar e a uma velocidade superior. EBA pode parecer fácil mas não é, requerendo muita atenção, memória visual e destreza manual. Mas não é por isso que deixa de ser divertido e cada vez mais desafiante. Ao avançarmos na história, desbloqueamos novas personagens em apuros e vamos subindo de rank na agência. Isto permite também desbloquear novas músicas e até o Commander Kahn, o nosso chefe. Mas lá está, a pontuação é que impera, lado a lado, com o nível de dificuldade em que jogamos, portanto há que melhorar!

Carteira profissional e tudo!
Uma vez que é a sequela espiritual de Osu!, seria de esperar que fosse no mínimo parecido, mas como referi inicialmente, por uma questão de localização, o jogo sofreu alterações. Mais notoriamente, a música foi ocidentalizada pois a maioria dos artistas e bandas de Osu! são japoneses e portanto não fazia sentido nenhum, apesar de muitos de nós os conhecermos e até gostarmos de um ou outro (falando por mim, claro). Outra coisa que se perdeu foram os uniformes de escola, algo característico da cultura pop japonesa mas que no ocidente não fazia sentido. Daí os agentes, em fato preto, coisa com a qual nos identificamos muito mais. E claro, as próprias histórias, adaptadas à nossa realidade, ainda que igualmente non-sense, o que me leva a crer que podiam ter deixado tudo como estava. Curiosamente, Osu! teve direito a uma sequela que aproveitou as inovações de EBA sendo mais parecida com este. EBA ainda não teve direito a uma sequela, o que é de lamentar.

E isto é Elite Beat Agents, um jogo extremamente divertido, ideal para se jogar em qualquer lado, sem complicações nem compromissos. É portanto, um JOGALHÃO DE FORÇA!

Amanhã, várias personagens de Final Fantasy vão defrontar-se, aqui! Apareçam... :)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

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