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Repro da capa original. |
Desenvolvido por: Nintendo EAD
Publicado por: Nintendo
Director: Shigeru Miyamoto
Designer(s): Shigeru Miyamoto, Takashi Tezuka
Argumentista: Shigeru Miyamoto
Compositor: Koji Kondo
Plataforma(s): Nintendo Entertainment System, Family Computer Disk System, Nintendo GameCube, Game Boy Advance, Virtual Console, Nintendo 3DS
Lançamento: 21-02-1986 (JP/FDS), 22-08-1987 (EUA), 15-11-1987 (EU), 19-02-1994 (JP/NES)
Género(s): Aventura, Role Playing Game
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Cartucho de 1-megabit
Funcionalidades: Gravação de progresso no cartucho.
Outros nomes: The Hyrule Fantasy: ゼルダの伝説 (Za Hairaru Fantaji: Zeruda no Densetsu) (JP)
Estado: Incompleto, falta o manual, o mapa e a caixa para grande desgosto meu!
Condição: Impecável.
Viciómetro: Acabei-o 3, 4, 5 vezes, sei lá!
(As reviews de certos e determinados sites são cada vez mais tendenciosas...)
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E repro da parte traseira. |
A imaginação humana é sem dúvida umas das melhores coisas que possuímos e que nos é única. Cada um tem a sua e é capaz de gerar as mais geniais histórias, filmes, ideias e conceitos sendo que algumas são melhores do que outras, como é evidente. Mas nem todos têm uma imaginação assim tão grande que permita originar grandes feitos ou grandes proezas mentais. Mas o senhor que está por detrás do jogo de hoje, tem uma imaginação grande e fértil, da qual resultaram excelentes jogos e ainda hoje continua a dar cartas no mundo da jogatana. No entanto a sua imaginação só não chega, à qual aliou as suas aventuras quando era criança, resultando numa combinação brutal que moveu o mundo. O senhor em questão é
Shigeru Miyamoto, o jogo, bem já lá vamos. O que interessa é que está na colecção, incompleto mas em bom estado. Como cá chegou, não sei, apenas chegou e nunca mais saiu...
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Se fosse de ouro é que era! |
The Legend of Zelda, é daqueles jogos que todos aqueles que se dedicam a jogar deviam conhecer e não me refiro apenas ao nome mas sim a este jogo em questão. Muitos dos jogos da série que jogam e jogaram até agora, devem-se ao sucesso que este alcançou e à notoriedade do nome. Diria que foi das melhores ideias que
Miyamoto teve em toda a sua vida. A premissa é simples, um herói, um reino e alguém para salvar de um mal terrível que ameaça espalhar-se. De facto,
Zelda é feito disto.
Link, é um jovem ao qual é incumbida a missão de salvar o reino de
Hyrule, caído na escuridão devido a
Ganon e ao seu exército que roubaram o
Triforce da força. Mas antes que pudesse fazer uso do mesmo, a princesa
Zelda dividiu-o em oito partes, escondendo-as em oito masmorras secretas. Inevitavelmente acaba por ser raptada por
Ganon mas antes dá instruções a
Impa para que encontre um herói capaz de resolver a situação.
Impa por sua vez começa a sua demanda mas acaba rodeada de malvados. Adivinhem quem a salva?
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O jovem herói ali atrás parece um anão. |
Nos tempos que correm muita boa gente poderá nem sequer ser capaz de olhar para este jogo com olhos de gente, coisa que condeno desde já pois se considerarmos que é um jogo com 25 anos, até está muito bem conservadinho, tal como
Super Mario Bros. e tantos outros. Felizmente não faço parte desse grupo e acho um piadão enorme ao grafismo de há 25 anos atrás, tal como acho ao de agora. A primeira vez que joguei
Zelda fiquei fascinado por todos os motivos e a parte gráfica foi uma delas. Dava para ver e sentir que estava perante algo muito grande e com muito para explorar. E não me enganei. Todos os
sprites têm o seu
look distinto e de certa forma nostálgico, o reino de
Hyrule é bem grande, ainda que muito uniforme e até repetitivo mas é aí que reside a piada pois naquele tempo, a imaginação tratava do resto. A perspectiva adoptada foi sem dúvida a melhor, a
top view, algo comum a muitos
RPG e que durou por muitos e bons anos. Ainda hoje se vêem jogos assim, curiosamente. Mas não é dos gráficos que vive este jogo.
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O mapa, o MAPA!! |
Sonoramente é algo que todos guardamos memória. Desde o tema principal, que ainda hoje é utilizado, ao das masmorras, a música neste jogo é intemporal. Muito limitada, é verdade, mas uma obra de arte trazida ao mundo pelo inigualável
Koji Kondo, que tão boas bandas sonoras produziu para alguns dos melhores jogos da
Nintendo. E se a música é boa, os efeitos sonoras também o são. Clássicos e de uma simplicidade extrema. A título de curiosidade, há bem pouco tempo, passava na televisão um anúncio publicitário das farmácia portuguesas, que utilizava sons deste jogo, nomeadamente o dos corações de energia quando os "reabastecemos" e o de quando apanhamos um item novo! E esta? :D
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Uma espada... talvez seja útil. |
O que realmente deixou o pessoal agarrado à
NES, para além da aventura que nos esperava foi a jogabilidade. Dois botões e tínhamos o mundo a nossos pés. Atacar, defender e usar vários itens com diversos efeitos, tudo isto se processava com A e B, o
D-Pad e uma ajudinha do
Start. Muitíssimo simples e fácil de aprender. A exploração estava na ordem do dia e obrigava-nos a tentar tudo com todos os itens pois não tínhamos pistas de espécie alguma a não ser os conselhos dos velhinhos que íamos encontrando nas grutas espalhadas por
Hyrule. E mesmo estes eram um tanto macarrónicos, devido às brilhantes traduções que se faziam na altura e limitação de caracteres nas caixas de diálogo. A ausência de um mapa
in-game (o grande defeito deste jogo), também dificultava a tarefa (especialmente nas
Lost Woods) e obrigava-nos a seguir o mapa de papel (que não estava completo para não
spoilar) ou seguir uma das revistas da especialidade que tivesse um completo. Felizmente não tive problemas com isso, embora não tenha o que vinha com o jogo. O combate era todo processado numa vertente virada para a acção e dentro das masmorras havia bastante, com um
boss a desafiar-nos no final. Pelo menos aqui havia mapa. Encontrar os itens que nos faziam falta também se revelava por vezes uma tarefa hercúlea mas isso é que era giro de se fazer. Se realmente alguns achassem o jogo fácil, ao terminá-lo desbloqueavam a
2nd Quest, uma aventura mais difícil, com inimigos mais fortes e as masmorras em posições diferentes das originais. Opcionalmente podiam não acabar o jogo e começar logo essa aventura ao escreverem ZELDA, no nome. Só truques, só truques...
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Morram aranhas saltitonas! |
Não há dúvida que
The Legend of Zelda deu início a um enorme legado que dura até aos tempos de hoje e atravessou quase todas as consolas da
Nintendo. Certamente irá continuar a ser assim, até porque a
Wii vai já ter direito a um novo e a
3DS uma espécie de
remake. Fã
Nintendo e até mesmo de videojogos que nunca tenha jogado um
Zelda não é digno de ser considerado como tal. E não há que contestar a minha afirmação, de modo algum! Assim sendo, é um
JOGALHÃO DE FORÇA! Não se fala mais do assunto.
Aqui e amanhã, para não variar, um jogo mais actual e bem diferente deste. Apareçam... :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
Um item que qualquer coleccionador que se preze deveria ter. Um dia que comprar uma NES esse vai-me custar os olhos da cara. Quanto ao jogo em si, realmente é um marco para a sua época (1986, tão velho quanto eu), mas para mim Zelda tem o seu charme a partir do A Link to the Past para SNES.
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