30 de março de 2011

The Legend of Zelda

Repro da capa original.
Desenvolvido por: Nintendo EAD
Publicado por: Nintendo
Director: Shigeru Miyamoto
Designer(s): Shigeru Miyamoto, Takashi Tezuka
Argumentista: Shigeru Miyamoto
Compositor: Koji Kondo
Plataforma(s): Nintendo Entertainment System, Family Computer Disk System, Nintendo GameCube, Game Boy Advance, Virtual Console, Nintendo 3DS
Lançamento: 21-02-1986 (JP/FDS), 22-08-1987 (EUA), 15-11-1987 (EU), 19-02-1994 (JP/NES)
Género(s): Aventura, Role Playing Game
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Cartucho de 1-megabit
Funcionalidades: Gravação de progresso no cartucho.
Outros nomes: The Hyrule Fantasy: ゼルダの伝説 (Za Hairaru Fantaji: Zeruda no Densetsu) (JP)
Estado: Incompleto, falta o manual, o mapa e a caixa para grande desgosto meu!
Condição: Impecável.
Viciómetro: Acabei-o 3, 4, 5 vezes, sei lá!

(As reviews de certos e determinados sites são cada vez mais tendenciosas...)

E repro da parte traseira.
A imaginação humana é sem dúvida umas das melhores coisas que possuímos e que nos é única. Cada um tem a sua e é capaz de gerar as mais geniais histórias, filmes, ideias e conceitos sendo que algumas são melhores do que outras, como é evidente. Mas nem todos têm uma imaginação assim tão grande que permita originar grandes feitos ou grandes proezas mentais. Mas o senhor que está por detrás do jogo de hoje, tem uma imaginação grande e fértil, da qual resultaram excelentes jogos e ainda hoje continua a dar cartas no mundo da jogatana. No entanto a sua imaginação só não chega, à qual aliou as suas aventuras quando era criança, resultando numa combinação brutal que moveu o mundo. O senhor em questão é Shigeru Miyamoto, o jogo, bem já lá vamos. O que interessa é que está na colecção, incompleto mas em bom estado. Como cá chegou, não sei, apenas chegou e nunca mais saiu...


Se fosse de ouro é que era!
The Legend of Zelda, é daqueles jogos que todos aqueles que se dedicam a jogar deviam conhecer e não me refiro apenas ao nome mas sim a este jogo em questão. Muitos dos jogos da série que jogam e jogaram até agora, devem-se ao sucesso que este alcançou e à notoriedade do nome. Diria que foi das melhores ideias que Miyamoto teve em toda a sua vida. A premissa é simples, um herói, um reino e alguém para salvar de um mal terrível que ameaça espalhar-se. De facto, Zelda é feito disto. Link, é um jovem ao qual é incumbida a missão de salvar o reino de Hyrule, caído na escuridão devido a Ganon e ao seu exército que roubaram o Triforce da força. Mas antes que pudesse fazer uso do mesmo, a princesa Zelda dividiu-o em oito partes, escondendo-as em oito masmorras secretas. Inevitavelmente acaba por ser raptada por Ganon mas antes dá instruções a Impa para que encontre um herói capaz de resolver a situação. Impa por sua vez começa a sua demanda mas acaba rodeada de malvados. Adivinhem quem a salva?

O jovem herói ali atrás parece um anão.
Nos tempos que correm muita boa gente poderá nem sequer ser capaz de olhar para este jogo com olhos de gente, coisa que condeno desde já pois se considerarmos que é um jogo com 25 anos, até está muito bem conservadinho, tal como Super Mario Bros. e tantos outros. Felizmente não faço parte desse grupo e acho um piadão enorme ao grafismo de há 25 anos atrás, tal como acho ao de agora. A primeira vez que joguei Zelda fiquei fascinado por todos os motivos e a parte gráfica foi uma delas. Dava para ver e sentir que estava perante algo muito grande e com muito para explorar. E não me enganei. Todos os sprites têm o seu look distinto e de certa forma nostálgico, o reino de Hyrule é bem grande, ainda que muito uniforme e até repetitivo mas é aí que reside a piada pois naquele tempo, a imaginação tratava do resto. A perspectiva adoptada foi sem dúvida a melhor, a top view, algo comum a muitos RPG e que durou por muitos e bons anos. Ainda hoje se vêem jogos assim, curiosamente. Mas não é dos gráficos que vive este jogo.

O mapa, o MAPA!!
Sonoramente é algo que todos guardamos memória. Desde o tema principal, que ainda hoje é utilizado, ao das masmorras, a música neste jogo é intemporal. Muito limitada, é verdade, mas uma obra de arte trazida ao mundo pelo inigualável Koji Kondo, que tão boas bandas sonoras produziu para alguns dos melhores jogos da Nintendo. E se a música é boa, os efeitos sonoras também o são. Clássicos e de uma simplicidade extrema. A título de curiosidade, há bem pouco tempo, passava na televisão um anúncio publicitário das farmácia portuguesas, que utilizava sons deste jogo, nomeadamente o dos corações de energia quando os "reabastecemos" e o de quando apanhamos um item novo! E esta? :D

Uma espada... talvez seja útil.
O que realmente deixou o pessoal agarrado à NES, para além da aventura que nos esperava foi a jogabilidade. Dois botões e tínhamos o mundo a nossos pés. Atacar, defender e usar vários itens com diversos efeitos, tudo isto se processava com A e B, o D-Pad e uma ajudinha do Start. Muitíssimo simples e fácil de aprender. A exploração estava na ordem do dia e obrigava-nos a tentar tudo com todos os itens pois não tínhamos pistas de espécie alguma a não ser os conselhos dos velhinhos que íamos encontrando nas grutas espalhadas por Hyrule. E mesmo estes eram um tanto macarrónicos, devido às brilhantes traduções que se faziam na altura e limitação de caracteres nas caixas de diálogo. A ausência de um mapa in-game (o grande defeito deste jogo), também dificultava a tarefa (especialmente nas Lost Woods) e obrigava-nos a seguir o mapa de papel (que não estava completo para não spoilar) ou seguir uma das revistas da especialidade que tivesse um completo. Felizmente não tive problemas com isso, embora não tenha o que vinha com o jogo. O combate era todo processado numa vertente virada para a acção e dentro das masmorras havia bastante, com um boss a desafiar-nos no final. Pelo menos aqui havia mapa. Encontrar os itens que nos faziam falta também se revelava por vezes uma tarefa hercúlea mas isso é que era giro de se fazer. Se realmente alguns achassem o jogo fácil, ao terminá-lo desbloqueavam a 2nd Quest, uma aventura mais difícil, com inimigos mais fortes e as masmorras em posições diferentes das originais. Opcionalmente podiam não acabar o jogo e começar logo essa aventura ao escreverem ZELDA, no nome. Só truques, só truques...

Morram aranhas saltitonas!
Não há dúvida que The Legend of Zelda deu início a um enorme legado que dura até aos tempos de hoje e atravessou quase todas as consolas da Nintendo. Certamente irá continuar a ser assim, até porque a Wii vai já ter direito a um novo e a 3DS uma espécie de remake. Fã Nintendo e até mesmo de videojogos que nunca tenha jogado um Zelda não é digno de ser considerado como tal. E não há que contestar a minha afirmação, de modo algum! Assim sendo, é um JOGALHÃO DE FORÇA! Não se fala mais do assunto.

Aqui e amanhã, para não variar, um jogo mais actual e bem diferente deste. Apareçam... :)

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

1 comentário:

  1. Um item que qualquer coleccionador que se preze deveria ter. Um dia que comprar uma NES esse vai-me custar os olhos da cara. Quanto ao jogo em si, realmente é um marco para a sua época (1986, tão velho quanto eu), mas para mim Zelda tem o seu charme a partir do A Link to the Past para SNES.

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