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O líder do Blue Man Group. |
Desenvolvido por: Capcom
Publicado por: Capcom (JP), Nintendo (EUA)
Produtor: Tokuro Fujiwara
Artista: Keiji Inafune
Compositor: Kenji Yamazaki
Plataforma: Nintendo Game Boy
Lançamento: 20-12-1991 (JP), Fevereiro de 1992 (EUA), (?) 1992 (EU)
Género(s): Acção, Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Cartucho de 1-megabit
Funcionalidades: Gravação de progresso através de passwords.
Outros nomes: ロックマンワールド2 - Rockman World 2 (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o muitas vezes mesmo.
(A Primavera anda um bocadinho tímida. Já era altura de arrebitar...)
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Esta caixa devia ser bem mais azul! |
Capcom. Um daqueles nomes inconfundíveis na indústria dos videojogos e que já conta com uns bons anos no mercado, sempre a trazer-nos bons jogos, alguns melhores que outros e muito raramente umas tretas que nem deviam ter saído do papel. Mas a vida é mesmo assim, aquelas que podem ser boas ideias por vezes não o são e o contrário também se aplica. Mas não há dúvida que a
Capcom tem algumas das séries mais memoráveis, desde
Street Fighter a
Resident Evil, sem esquecer os clássicos, claro está. O jogo de hoje faz parte dessa linha de clássicos e de uma longa saga que perdurou até aos dias de hoje, curiosamente mantendo-se fiel em todos os aspectos, aos seus antecessores na
NES. Este meu exemplar em questão foi-me oferecido pelo meu pai, algures em 1993, durante as férias do Verão. Era uma espécie de "toma lá o jogo para ver se paras quieto um bocado e não fazes avarias com os teus amigos lá fora". Um incentivo a estar um bocado sossegado, portanto. :)
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Manual, cartucho e plásticos. |
Mega Man II, no
Game Boy consegue ser tão bom quanto os seus "superiores" na
NES. Seja em que aspecto for mas antes de trazer isso ao assunto, nada como um bocado de
background. Uma vez mais,
Mega Man vê-se a braços com o seu eterno inimigo,
Dr. Wily, um velho cientista megalómano que só quer se dono e senhor do mundo. Mas como tal não tem cabimento, o nosso amigo tem de resolver o assunto da melhor forma que sabe, ou seja, aos tiros e a destruir os
Robot Masters que
Wily constrói. Desta vez,
Wily lembrou-se de roubar o
Time Skimmer, do
Chronos Institute e decidiu viajar 37.426 anos no futuro para se apoderar de nova tecnologia. O resto já sabemos...
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Um bicharoco robótico diabólico! |
As parecenças gráficas com as versões de
NES são mais que evidentes. Aliás, para este jogo aproveitaram-se muitos elementos das versões
NES de
Mega Man 2 e
3, nomeadamente os inimigos e alguns elementos que compõem os cenários. O resultado até é bastante aceitável, com
sprites bem definidos, cenários variados e acção fluída, ainda que por momentos seja susceptível a
flickering, especialmente se existem muitos objectos em simultâneo no ecrã.
Keiji Inafune, conhecido actualmente pelo seu trabalho na saga
Resident Evil, afirmou nesta época que estes problemas e falta de pormenor no geral se deveu à
Capcom ter entregue a produção do jogo a outra equipa, ao invés de terem recorrido à que fez
Dr. Wily's Revenge (o primeiro jogo da saga para
Game Boy). Contudo, a Capcom continuou a usar esta equipa de desenvolvimento na sequela que se seguiu.
Um dos aspectos que mais aprecio neste jogo é a música. Para uma portátil, tem umas das bandas sonoras mais divertidas e catchy de que há memória na história desta portátil, provando uma vez mais que com o mais limitado dos hardwares, é possível fazer boa música quando se sabe o que se faz. Todo o som no geral é bom, tal como se podia esperar de um Mega Man.
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Clash Man, líder dos The Clash. |
A jogabilidade de
Mega Man II é numa palavra, excelente. Fluída, precisa e fácil de aprender, com algumas novidades face ao antecessor, tornam este jogo num dos melhores dentro do género na pequena máquina da
Nintendo. Estas novidades, para além das armas que recolhemos ao derrotarmos os
Robot Masters, incluem
Rush, o cão
robot, parceiro de
Mega Man e que o ajuda de diversas formas, seja para atravessar zonas submersas , como para sobrevoar certas áreas e até alcançar zonas aparentemente impossíveis com um salto normal. No fundo o jogo e a saga no geral, apostam na reiteração do mesmo sem fim, isto é, percorrer um nível, derrotar um
boss, toca a repetir mais N vezes até ao final mas é isto que torna
Mega Man bom, pois os níveis são sempre um desafio (esta saga sempre foi conhecida pela sua dificuldade acima da média) e os
bosses sempre diferentes o que obriga a certas estratégias. Alguns deles tornam-se estupidamente fáceis com as armas certas mas isso cabe ao jogador descobrir. Para o tornar menos frustrante, visto nem todos os jogadores serem iguais, as
passwords podem salvar o dia e são um adição preciosa.
Tenho pena de só ter este Mega Man, para além do X2 de SNES (a analisar um dia destes), pois são jogos divertidos que dão para jogar muitas vezes sem nos aborrecermos. Acho que quase todos os jogos antigos são assim e os de hoje é que estagnam com rapidez. Por este motivo é que é um JOGALHÃO DE FORÇA!
Amanhã, aqui e sem falta, um clássico mas hoje não deixo pistas, portanto apareçam! :D
MURRALHÕES DE FORÇA:
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