17 de agosto de 2011

007 - The World Is Not Enough

Capa à filme... meh!
Desenvolvido por: Black Ops (Versão PlayStation)
Publicado por: Electronic Arts
Plataforma(s): PlayStation, Nintendo 64, Game Boy Color
Lançamento: Versão PS - 08-11-2000 (EUA), 17-11-2000 (EU)
Género: First Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: CD-ROM (650MB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (1 Bloco), Compatível com controlo analógico, Compatível com Função de Vibração.
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez e acho que chegou.

(Estamos quase a chegar ao final do túnel. Enquanto isso não acontece, ando também a rever as primeiras publicações de 2009, tendo adicionado algum conteúdo, nomeadamente imagens dos jogos e revisão de textos.)

O selo do IGAC não podia faltar.
Não sou grande fã de adaptações de filmes para jogos mas a verdade é que tenho alguns na colecção, como já aqui puderam constatar. Por norma estes jogos andam entre o mediano e o mau mas alguns destacam-se como foi o caso do 007 GoldenEye da N64, um dos meus FPS favoritos e um dos melhores jogos com multiplayer local de sempre. Já o remake para a Wii revelou ser inferior em vários aspectos mas ainda assim divertido. O jogo de hoje é também ele baseado num dos filmes do agente secreto mais famoso de sempre. Este meu exemplar não faço a mínima ideia do sítio onde o adquiri, muito menos quanto me custou.


007 - The World Is Not Enough é mais um dos vários jogos baseados num dos vários filmes de James Bond, onde este, invariavelmente tem de salvar o mundo de um megalómano qualquer com ideias completamente absurdas e descabidas. A história deste prende-se com a morte de um agente do MI6 que tinha em sua posse um documento do Departamento Russo de Energia Atómica. Como é de calcular, este documento mudou de mãos e cabe a Bond resolver a alhada.

Manual e CD.
Um dos aspectos que mais se destaca neste título é toda a sua componente visual, com um grafismo bastante bom para o hardware da PlayStation, onde os cenários são bastante variados e alusivos ao próprio filme, bem como os modelos tridimensionais que têm um aspecto excelente ainda que a animação não seja nada do outro mundo. Ainda assim, é um dos FPS com melhor aspecto nesta consola. Tendo em conta a capacidade do CD-ROM, as cutscenes são em Full Motion Video (FMV), tendo sido retiradas do filme e utilizadas para fazer as passagens entre os vários níveis. Pessoalmente preferia CG dado que o FMV já era algo um bocado arcaico em 2000, mas esta é apenas a minha opinião.

Isto, meu caro senhor, é uma caneta.
A parte sonora do jogo está óptima, desde a banda sonora com várias músicas baseadas na original dos filmes, com diversas variações que mantêm o suspense e o bom ambiente do jogo, bem como todos os efeitos sonoros no geral, desde tiros a explosões passando pelos gadgets e outros pormenores. O voice-acting é algo que se faz sentir ao longo de toda esta aventura, com diversos diálogos entre as personagens bem como algumas exclamações por parte das hostes inimigas.

Isso, acerta-lhe aí!
Em termos de jogabilidade, 007 - The World Is Not Enough poderá parecer um pouco difícil para alguns mas nada que uns poucos minutos de jogo não resolvam. Afinal é apenas um FPS com comando e por esta altura do campeonato já não há desculpas. Contudo, o controlo era um pouco mais rígido do que por exemplo em Medal of Honor e com algumas nuances como a utilização de certos gadgets e algumas armas bastante curiosas. Um ponto forte é não se resumir apenas a tiro neles e exigir algum stealth em diversas missões pois afinal de contas estamos a falar de um agente secreto que se infiltra em certos locais e não de um marine que mata tudo o que mexe. Estes níveis de stealth exigem também muito trial and error, alguma paciência e decorar as localizações dos inimigos bem como o padrão de patrulha, em certos casos. Isto significa também que temos vários objectivos a cumprir até chegarmos ao final do nível, tornando o jogo mais interessante. Obviamente isto já era um standard nos FPS, algo que até hoje permanece.

Digamos que... correu mal!
A grande falha desta versão, face à versão de N64, é a ausência do modo multiplayer, algo que a meu ver iria estender consideravelmente o tempo deste jogo dentro da consola. Mas visto terem sido produzidos por estúdios diferentes, a versão de PlayStation não teve direito a esse miminho. Outra falha, que poderá não o ser para muitos, é a extrema dificuldade do jogo, que em certas missões é de levar um santo a cometer pecados só para conseguir passar uma determinada área. Sim, este jogo consegue ser frustrante a esse ponto, mesmo para quem tem jeito para FPS. Daí só o ter acabado uma única vez.

Resumindo isto tudo, se gostam de Bond e têm interesse, será um jogo a considerar mas caso contrário existem FPS na PlayStation melhores em todos os aspectos e com multiplayer para os apreciadores. Claro que como este está na minha humilde colecção, é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Amanhã trago uma colecção de vários jogos de pancada num só DVD! :)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 
 

2 comentários:

  1. Chegaste a experimentar a versão n64? Qual te pareceu melhor a nível gráfico? Realmente para uma PS1 este jogo está muito bonito. Gostaria de o ter, mas não é de todo prioritário.

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  2. A de N64 não mas pelos vídeos que vi tem uma framerate bem mais suave.

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