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Uma caixa bonita. |
Desenvolvido por: Obsidian Entertainment
Publicado por: Bethesda Softworks (EUA/EU), Namco Bandai Games (AUS, NZ)
Designer(s): Josh Sawyer, John Gonzalez
Argumentista(s): Chris Avellone, Eric Fenstermaker, Travis Stout
Compositor(es): Inon Zur, Mark Morgan
Motor Gráfico: GameBryo
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360, PC
Lançamento: 19-10-2010 (EUA), 22-10-2010 (EU)
Género: Role Playing Game
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Blu-Ray Dual Layer (50GB)
Funcionalidades: Instalação de 4.5GB no disco rígido, Gravação de progresso no disco rígido, Compatível com Função de Vibração, HD 720, DLC Adicional
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o até não oferecer nada de novo, agora espero por uma GOTY com os DLC's todos.
(Hoje só há um screenshot devido a ter tanta foto deste jogo.)
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Em Português. |
Depois do sucesso que
Fallout 3 teve, era de se esperar fazerem mais jogos baseados na mesma mecânica visto que actualmente é a que melhor funciona, ainda que pessoalmente prefira os jogos antigos. Após alguns
DLC's para este mesmo, surgiram os primeiros rumores de um novo jogo, agora passado noutra parte do que resta dos Estados Unidos. Imediatamente estava instaurado o
hype. Um novo
Fallout, uma nova aventura, centenas de horas de divertimento pela frente. E não tardou muito até sair pelo que prontamente me decidi a adquirir a
Collector's Edition que traz uma
Graphic Novel de capa dura, fichas de
poker alusivas ao tema do jogo sendo uma delas a
Platinum Chip, um baralho de cartas de jogar com as personagens e um
DVD com o
Making Of, tudo isto numa bonita caixa a imitar pele. O preço rondou os 80 euros pois foi adquirida na Fnac do Almada Fórum.
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Devia ser um steelbook... |
Fallout: New Vegas segue os passos do seu antecessor passando-se no ano 2281, quatro anos depois dos eventos de
Fallout 3 mas sem nenhuma espécie de relação com o mesmo. Neste assumimos o papel de
The Courier, ou seja, já estamos nascidos e criados, prontos para a acção ao contrário do anterior. Basicamente trabalhamos para a
Mojave Express e temos de entregar a
Platinum Chip em
New Vegas quando somos emboscados por
Benny, dono de um dos casinos e mais uns quantos capangas. Nisto, ele apodera-se da
Platinum Chip, dá-nos um tiro na cabeça e deixa-nos numa campa perto de
Goodsprings.
Victor, um antigo
robot testemunha tudo e salva-nos a vida, levando-nos até ao
Doctor Mitchell, começando assim mais uma enorme aventura que se vai estender a
Las Vegas,
Nevada e todo o
Mojave em volta.
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...em vez de uma caixa de plástico. |
Estabelecendo as óbvias comparações com o jogo anterior, as diferenças visuais não são muitas no que respeita ao grafismo propriamente dito uma vez que utiliza o mesmo motor de jogo, o terrível
GameBryo que devia ser extinto de uma vez por todas. Com tudo isto quero dizer, que a experiência será mais ou menos a mesma, obviamente com algumas novidades como modelos novos, texturas e afins, passando por toda a iluminação e uma palete cromática nitidamente mais quente. Se
Fallout 3 era demasiado verde, este é demasiado laranja, castanho e amarelo. Mas a ideia é mesmo essa e isso proporciona um excelente ambiente de jogo. Os modelos das personagens continuam com o mesmo nível de detalhe e os mesmos problemas de física. Os cenários são tão variados quanto os do jogo anterior, ou seja, os níveis de monotonia têm tendência a aumentar mas dado que o jogo é tão grande, sempre que encontrarem uma nova localização vão ficar bem felizes. Penso que se consegue uma boa harmonia entre a sensação de solidão e a de descoberta.
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Manual, papelito e disco. |
Fallout: New Vegas é presenteado com o excelente trabalho sonoro que já tinha sido testemunhado anteriormente, onde a banda sonora é impecável, com algumas músicas aproveitadas de
Fallout e
Fallout 2, especialmente porque se passa no mesmo "território" e outras tantas novas, que como já é hábito, transmitem toda a intensidade da acção quer andemos a vaguear pelo deserto ou em acesos confrontos com qualquer tipo de inimigo que nos apareça à frente. O som continua com o mesmo "aspecto" de
Fallout 3, com excelentes efeitos e óptimo
voice-acting, com algumas vozes nossas conhecidas, como por exemplo
Benny, que é feito por
Matthew Perry. Ainda na parte musical, é óbvio que não podiam faltar os sons dos anos 40, transmitindo aquele
feeling altamente retro mas que neste caso é algo indispensável, especialmente quando entramos em
New Vegas pela primeira vez.
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DVD do Making Of, baralho e fichas. |
Na parte da jogabilidade não há diferenças notórias face a
Fallout 3 mas existem algumas novidades muito bem vindas. Diversas novas armas, armaduras e itens foram introduzidas, juntamente com uma nova opção de
Crafting, que nos permite fazer alterações combinando certos itens especiais, aumentando consideravelmente o potencial da arma. Com isto surge também a possibilidade de fabricar novos tipos de munição a partir de componentes individuais, bem como pegar em munição normal e desmantelá-la para dar origem a outros tipos. Obviamente, com tudo isto também podemos reparar o nosso equipamento sem recurso a
NPC's que o façam. Outra das novidades é a possibilidade de colher vários tipos de plantas, partes de animais e afins, que nos permite preparar refeições, antídotos e outros itens de cura, algo já visto em
Oblivion.
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A Graphic Novel, prequela do jogo. |
Ainda assim as maiores novidades são o sistema de reputação, que não existia em
Fallout 3 e a
Companion Wheel. O sistema de reputação basicamente regula a nossa interacção e opções de diálogo com os membros de uma das imensas facções que existem no jogo. Quanto maior a reputação mais hipóteses temos e mais recompensas ganhamos. Como é de calcular não podemos ser amigos de todas as facções, muito menos agradar a facções opostas pelo que cabe-nos a nós decidir o que fazer. O sistema de
Karma continua a existir mas tem menos influência do que anteriormente. A
Companion Wheel foi provavelmente a melhor coisa que
Fallout: New Vegas trouxe até à saga. De uma forma muito sucinta permite-nos ter um grande controlo sobre as acções dos nossos companheiros
NPC's para evitar que façam porcaria como acontecia em qualquer um dos jogos anteriores. Por outro lado, permite-nos também aceder ao seu inventário e usá-los como burros de carga. Melhor ainda é a possibilidade os poder equipar com equipamento adequado, ainda que nem todos aceitem certos objectos devido às facções a que pertencem.
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Não, ele não está a fazer aquilo que pensam... |
Sendo um jogo que se passa em
Las Vegas, durante algum tempo, os casinos convidam-nos a jogar
Blackjack,
Slots e até roleta, permitindo-nos ganhar milhares de
caps, algo que faz muita falta nesta terra. Se preferirem podem sempre apostar no
Caravan, um jogo de cartas criado de propósito para o jogo, onde o objectivo é fazer "caravanas" onde o valor máximo seja 26. Este jogo só é jogado por
NPC's e é proibido dentro dos casinos. Como estes ingredientes todos,
Fallout: New Vegas tem tudo para ser uma estrela mas falha devido a pequenos aspectos, como alguns
bugs gráficos e de jogabilidade e um aumento exponencial dos
crashes, algo que já tínhamos experimentando sem querer, em
Fallout 3. O problema é que neste, quanto mais avançamos na história, quantos mais itens tivermos, o jogo parece que vai
crashando com mais frequência. Para terem uma ideia, nas últimas duas
quests, em particular na última de todas, o jogo
crashava a cada 1-2 minutos, ou caso houvesse muita acção no ecrã. Era desesperante e caso não gravassem com frequência, os níveis de frustração era elevadíssimos. É pena pois era de se esperar que com os problemas do jogo anterior, os programadores os tivessem resolvido mas em vez disso, parece que os agravaram ainda mais.
Mas se pusermos estas falhas de lado, Fallout: New Vegas é uma boa experiência com imenso para explorar e para se fazer. Até que saia um novo, de preferência sem problemas desta espécie. Fazendo este parte da colecção, é um JOGALHÃO DE FORÇA!
Amanhã é dia de acção de espionagem táctica. :D
MURRALHÕES DE FORÇA:
80€ é pouco mais que o valor normal de um jogo novo de PS3, pareceu-me bom negócio!
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