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Mesmo à filme série Z! |
Desenvolvido por: Headstrong Games
Publicado por: Sega
Plataforma(s): Nintendo Wii, PlayStation 3
Lançamento: 10-02-2009 (EUA), 13-02-2009 (EU), 03-10-2009 (JP)
Género: On-rail Shooter
Modos de jogo: Modo História e Director's Cut para um ou dois jogadores, Mini-jogos para um até quatro jogadores
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso na memória interna da Wii, Compatível com o modo 50/60Hz, Compatível com o modo EDTV/HDTV, Compatível com Wii Zapper
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o várias vezes, é excelente.
(Alguém viu o eclipse? Eu vi. :P)
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Tudo informação pertinente! |
Muito boa gente "acusa" a
Nintendo Wii de ser uma consola sem jogos interessantes e que essencialmente é só para miúdos ou jogadores casuais mas tais afirmações denotam uma tremenda falta de conhecimento e acima de tudo estupidez crónica. Sim, porque quem diz barbaridades destas, seja contra a
Nintendo, contra a
Sony ou mesmo contra a
Microsoft, pondo em causa estes factores é claramente estúpido. E é isso que distingue as pessoas que gostam de videojogos do resto. Mas isto tudo vem apenas com um propósito que é provar que a
Wii é a única consola onde estão os jogos mais violentos, combinados com a genialidade retorcida de certos indivíduos. Ou pelo menos, até há bem pouco tempo era, visto alguns destes terem saído para
PS3 e outros estarem prestes a sair. O jogo que trago até aqui hoje é provavelmente o melhor exemplo, pois combina violência desenfreada, insanidade mental e humor negro, isto já para não falar na discriminação impregnada em cada bit. Sim, é mesmo bom! Este exemplar adquiri-o
online por cerca de 11 euros, novo e selado, claro está.
The House of the Dead: Overkill é um On-rail Shooter, tal como os seus antecessores onde o objectivo é basicamente matar zombies e outras aberrações que se atravessem no nosso caminho. A grande diferença é que neste a história é boa, dentro do mau, ou seja, é como se estivéssemos a ver um filme Grindhouse, realizado pelo Tarantino ou pelo Rodriguez, até porque este jogo é claramente inspirado nesses filmes. Mas passando à história propriamente dita, em 1991 o Agent G é destacado para ir até ao Louisiana investigar uns desaparecimentos e tentar prender Papa Caesar, um conhecido senhor do crime. Ao chegar, depara-se com um cenário macabro onde os zombies são os principais protagonistas, fazendo com que G tenha de se aliar ao detective Washington, recém-chegado ao local e com muito má atitude. Assim começa uma história completamente psicótica e louca...
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Manual e disco. |
Uma das coisas que realmente gosto neste jogo é a parte visual. É brutal! Ainda que não sejam os melhores gráficos que a
Wii já processou, são sem dúvida os mais atmosféricos, sangrentos e acima de tudo "cinemáticos" devido aos efeitos visuais
à la Grindhouse, que lhe dão um toque de génio. Os cenários são bastante diversificados, visto os níveis se passarem todos em sítios diferentes, desde a típica mansão no meio do mato, um hospital, um circo, passando por um comboio que acaba num pântano e culminando numa prisão enorme. Os modelos das personagens, ainda que não sejam perfeitos são funcionais e no que toca a
zombies, carinhosamente chamados de mutantes neste jogo, existem aos pontapés em várias formas e feitios desde os mais magrinhos, escanzelados e sem pele, aos mais rechonchudos com muita carninha para morder. As animações estão bastante boas e tudo se processa a uma velocidade mais do que aceitável, sem quebras nem solavancos.
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Tanta carne para abater! |
O som é sem dúvida a melhor coisa que este jogo tem, não desfazendo obviamente o resto, que também é excelente. A banda sonora é genial, com músicas alusivas ao próprio território onde decorre a acção e combinando vários géneros musicais, resultando numa mistura completamente doida. Mas se há coisa que brilha em
HOTD Overkill é o
voice-acting. Os diálogos entre as duas personagens são hilariantes e não se calam durante o jogo todo! É que estão constantemente a falar e a fazer observações a tudo o que se passa à volta deles, fazendo com que o jogador passe metade do tempo a rir com as baboseiras que dizem. E quando se juntam a
Varla Guns, a boazona de serviço, aí é que é de ir aos céus, pois por norma ela aparece sempre nas "melhores alturas". Uma vez mais nota-se a inspiração nos filmes pois diálogos deste calibre não são para todos. O resto do som porta-se bem, com muito barulho de disparo e grunhidos
zombie a misturarem-se durante a maioria do tempo.
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Palhaços, são assustadores em qualquer jogo. |
A jogabilidade em
HOTD Overkill é do mais simples que existe. Basta apontar o
Wii Remote e disparar, ocasionalmente usando uma granada para dispersar as multidões. Obviamente estas nem sempre são lentas e existem alguns inimigos bem rápidos, com um ou outro susto garantido para os facilmente impressionáveis. Os níveis seguem-se uns atrás dos outros, de acordo com a história e assistidos por
cutscenes com o próprio motor de jogo. No final de cada um espera-nos um
boss, saídos todos eles de vários filmes de terror, algo que irão certamente gostar se forem fãs do género e tiverem alguma bagagem nesta área pois as referências são mais do que muitas. Para além do modo história, existe um modo
Director's Cut que proporciona níveis maiores, com percursos diferentes e acima de tudo com muito mais inimigos. Obviamente, convém já ter-se acabado o jogo uma vez e começar a pensar em fazer
upgrade às outras armas, pois a pistola inicial começa a revelar-se inútil mesmo se estiver ao máximo. Aconselho vivamente a caçadeira e mais tarde a
Hand Cannon, embora possam sempre levar duas armas, logo a escolha é variada. O jogo conta ainda com alguns mini-jogos, que vão desde matar o máximo de
zombies, perdão, mutantes, possível com apenas uma vida, a proteger e salvar inocentes que aparecem espalhados pelo cenário. Qualquer um destes entretém por um tempo limitado, pelo que os modos principais são bem melhores.
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Varla Guns, uma miúda rija! |
Tudo isto permite-nos ir desbloqueando músicas da banda sonora,
artwork e outras
goodies, tendo também em conta a nossa performance pois o jogo assenta numa base de
combos, ou seja, acertar cada tiro sem desperdiçar balas e sem ser atingido. Quanto mais
hits, maiores serão as pontuações e bónus. A título de curiosidade, o jogo foi inspirado em
Planet Terror, algo que já tinha dado a entender acima e as personagens baseiam-se em pessoas como o
rapper Common, no caso de
Washington, a modelo
Vikki Blows, para
Varla Guns,
Burt Reynolds no que toca a
Papa Caesar,
Stephen Hawking (!) para o primeiro
boss e finalmente
Keanu Reeves, quando chega a vez do
Agent G. Uma boa notícia é que irá ser lançada uma versão
HD para
PS3, neste Outono, com mais dois níveis adicionais e tratamento à altura. Até há bem pouco tempo, este jogo tinha o recorde do
Guiness para mais palavrões ditos durante o jogo inteiro, com 189 "
F-Bombs". O recorde foi quebrado mais tarde pelo
Mafia II.
E com tudo isto só me resta dizer para jogarem esta pérola. É genial em todos os aspectos e se a violência, o sexismo e as asneiradas não vos fazem impressão, é sem dúvida uma tarde bem passada. De resto, é claramente um JOGALHÃO DE FORÇA!
Amanhã, mais zombies na Nintendo DS. :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
Como bom fã da Sega old-school que sou, sempre segui os jogos dessa série desde o original das arcades/saturn, e esse Overkill é o que me desperta mais interesse, precisamente pela toada de humor negro e pela paródia aos filmes de série B que foram feitos nas décadas de 70/80.
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