18 de junho de 2011

The Legend of Zelda: Four Swords Adventures

Um artwork bonito.
Desenvolvido por: Nintendo EAD
Publicado por: Nintendo
Director: Toshiaki Suzuki
Produtor(es): Shigeru Miyamoto, Eiji Aonuma
Argumentista(s): Aya Kyogoku, Daiji Imai
Compositor(es): Koji Kondo, Asuka Ota
Plataforma: Nintendo GameCube
Lançamento: 18-03-2004 (JP), 07-06-2004 (EUA), 07-01-2005 (EU)
Género: Action Role Playing Game
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer local para até 4 jogadores
Media: Nintendo Optical Disc (1.4GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (3 Blocos), Compatível como os modos 50Hz/60Hz, Compatível com Game Boy Advance
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o duas vezes.

(A praia ontem foi muito boa. :D)

E um autocolante foleiro a estragar.
A GameCube foi daquelas consolas que quase me passou ao lado, um pouco por culpa da própria distribuidora em Portugal, que não lhe deu a projecção devida. No entanto, na altura que Resident Evil 4 foi anunciado, entrei logo no hype train e fiz reserva da consola com o jogo, o que me fez começar à procura de outros títulos entretanto. Um meses após ter a consola, o preço dos jogos baixou abruptamente para preços como 9.90€, o que fez com que entrasse em shopping spree e tentasse arranjar os jogos todos que pretendia e mais alguns que não faziam parte do plano. Este jogo que aqui trago hoje é um desses que estava fora da equação mas que entrou e foi uma das maiores surpresas que tive no cubo. Este exemplar custou esses mesmos 9.90€, na Fnac do Almada Fórum, fazendo-se acompanhar por um cabo de ligação entre GC e GBA.


Manual, papéis, cabo e disco.
The Legend of Zelda: Four Swords Adventures é um dos vários jogos da saga que foram lançados na GameCube e sem dúvida um dos melhores. O jogo aposta forte no multiplayer local entre quatro jogadores tendo sido baseado na versão Four Swords de GBA, embora esta seja muito mais completa pois permite ser jogada a solo. A história coloca Link uma vez mais contra os mauzões, desta vez contra o feiticeiro Vaati e Shadow Link, uma forma maquiavélica de si mesmo. A princesa Zelda, com o apoio das Shrine Maidens pediu-lhe ajuda pois o selo que prende Vaati está a enfraquecer mas ao abrirem o portal para o santuário da Four Sword, Shadow Link aparece e estraga o cenário, raptando as miúdas todas. Cabe a Link com a sua Four Sword, que cria três clones dele, acabar com esta ameaça.


Os Link's numa animada batalha.
Se há coisa que adoro são visuais 2D, toda aquela sensação de nostalgia e brilhantismo. Four Swords Adventures oferece isso mesmo mas com toda a potência da GameCube, proporcionando uns sprites grandes, extremamente fluidos e com animações impressionantes, bem como efeitos visuais espectaculares, dando a impressão de estarmos a ver uma série animada. O próprio ambiente do jogo contribui para se criar esta atmosfera, altamente colorida e cheia de vida, que certamente agradará até os mais fanáticos pelos "altes gráfiques". Para os nostálgicos, como eu, a sensação será bastante mais agradável pois as semelhanças com A Link to the past são mais do que evidentes.

E se é parecido com o clássico de SNES, visualmente, a nível sonoro é quase igual. Digo quase igual pois a banda sonora é composta por diversas faixas desse título, devidamente rearranjadas para este novo jogo mas que não nos soam nada estranhas na hora em que começam a tocar. O som, como seria de esperar, é excelente em toda a sua extensão, algo que é característico nesta saga.

Pirómanos de um raio!
Four Swords Adventures, apesar de ter uma componente multiplayer muito forte pode ser jogado individualmente num dos seus modos, o Hyrulean Adventure, que é basicamente o modo história. Este, ao contrário dos outro jogos, é composto por oito níveis, cada um dividido em três capítulos, com um boss no final de cada um. Apesar de parecer estranho, resulta bem melhor do que pensava. Controlamos não um mas quatro Link's simultaneamente, permitindo batalhas animadas e puzzles bastante divertidos e desafiantes q.b., sem nunca entrar no campo da frustração. Poderá parecer complicado controlar quatro Link's mas o esquema de controlo está feito de forma a que se movimentem todos em simultâneo, assumindo várias formações, cada qual adequada às mais diversas situações, sejam elas batalhas ou puzzles. Podemos também movê-los individualmente, algo que faremos com frequência em certos puzzles. Ao longo dos níveis, temos de ir apanhando Force Gems, que dão poder à nossa espada, algo necessário para podermos passar de nível, após termos derrotado o boss ou aberto a Dark Barrier que se encontra no final. Caso não seja atingido o limite mínimo, somos recambiados para o inicio do nível para apanhar mais mas ao atingirmos o objectivo, automaticamente regressamos ao local da Dark Barrier.

Um dos Link's avança pelo GBA.
Em multiplayer processa-se da mesma maneira com algumas nuances. Cada jogador controla o seu Link, tendo uma liberdade bem maior. Contudo são precisos quatro GBA's ligados à GameCube, sendo que cada um funciona individualmente. Por exemplo, ao entrar numa masmorra, a acção passa para o GBA e apenas esse jogador vê a sua personagem. Os restante continuam a ver o que se passa no ecrã. A ideia é excelente mas o problema é não dar por exemplo, pelo menos um usar um comando de GC pois assim sempre se podia jogar a dois, um com GBA e outro sem. O segundo modo de jogo é conhecido por Shadow Battle e como o nome sugere, é um modo onde dois ou mais jogadores lutam uns contra os outros, tirando partido dos objectos que aparecem no ecrã. Existem cinco arenas iniciais e mais cinco, que são versões alternativas destas, depois de se ter completado a Hyrulean Adventure. É divertido mas joguei muito pouco pois o interesse diminui consideravelmente. A versão japonesa inclui ainda o modo Navi Trackers, que faz uso da televisão e dos GBA's, agindo a televisão como mapa e os GBA's como ecrã de jogo. O objectivo é encontrar os membros da tripulação de Tetra para ganhar o maior número de carimbos possível dentro do tempo limite. Uma modo single player foi também disponibilizada nesta versão, onde o jogador compete contra o irritante Tingle. Infelizmente, no ocidente, nenhuma das versões foi presenteada com este modo.

Em suma, The Legend of Zelda: Four Swords Adventures é um daqueles jogos que surpreendeu e consegue ser diferente dos tradicionais jogos desta saga sem se afastar do que os torna tão bons e apelativos. No caso deste é ainda melhor pois pode ser jogado em qualquer altura sem o compromisso de seguir a história pois é mais orientado para a acção. Como seria de esperar, com este calibre todo é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Amanhã vamos até à selva caçar monstros. :)

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

1 comentário:

  1. Bom texto, tenho essa mesma versão em casa e ainda não a terminei. A ver se nas férias do verão trato disso.

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