3 de junho de 2011

Phoenix Wright: Ace Attourney

O dedo inquisidor!
Desenvolvido por: Capcom
Publicado por: Capcom, Nintendo Australia
Designer(s): Minae Matsukawa, Tatsuya Minami
Artista(s): Kumiko Suekane, Tatsuro Iwamoto
Argumentista: Masakazu Sugimori
Plataforma(s): Nintendo DS, Game Boy Advance, PC, WiiWare, iOS, Mobile
Lançamento: 20-03-2008 (JP), 25-03-2008 (EUA), 27-06-2008 (EU)
Género: Visual Novel
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Cartão de jogo com 512Mbit
Funcionalidades: Gravação de progresso no cartão de jogo (3 Slots)
Outros nomes: Gyakuten Saiban Yomigaeru Gyakuten (逆転裁判 蘇る逆転 que traduzido dá "Turnabout Trial: Revived Turnabout") (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez e chega, o 5º caso é demasiado aborrecido.

(Mais um belo dia de sol.)

Capas com bonecada, gosto!
Com o aparecimento da Nintendo DS, foram inúmeros os jogos novos e originais que surgiram, apelando a todos os gostos e públicos. Alguns deles foram novidade, outros tantos surpresa mas um pequeno número foi aproveitado do agora ultrapassado Game Boy Advance. E isto foi algo positivo pois muitos destes títulos nunca tinham visto a luz do dia no ocidente até a NDS surgir. O jogo de hoje é um desses casos, tendo saído para GBA no Japão mas sendo completamente desconhecido para a maioria dos mortais no resto do mundo. Rapidamente o cenário mudou de figura. Este meu exemplar foi adquirido numa loja online por cerca de 29 euros, há uns anos atrás. É a versão americana pois não consegui encontrar a europeia mas as diferenças são apenas a nível de packaging, nada mais.


Manual, papelada e cartão de jogo.
Phoenix Wright: Ace Attorney é o primeiro jogo de uma série que já vai em cinco jogos, incluindo os spin-offs, tendo sido originalmente lançado no Japão para o GBA com o nome : Gyakuten Saiban Yomigaeru Gyakuten. A premissa é simples, somos um jovem advogado de nome Phoenix Wright que trabalha para a Fey & Co. Law Offices, com a amiga e chefe Mia Fey. Ao longo desta Visual Novel vamos resolver vários casos que envolvem assassinatos, onde para além de defendermos os réus, temos de investigar um pouco, fazendo também papel de detective com a ajuda e outras personagens. Claro que o advogado de acusação não nos vai facilitar a tarefa...

Podemos gritar aquilo...
Ace Attorney prima pela simplicidade em todos os campos. A começar logo pela parte gráfica que se resume a imagens, ora estáticas, ora animadas para nos auxiliar com a acção e consequentemente com a história. O bom deste género é mesmo isso, simplicidade e variedade. O desenho de personagens é muito bom, bem como todo o trabalho de animação por detrás de tudo. Embora estáticos, os cenários vão variando e durante grande parte do jogo incitam à exploração minuciosa, algo que aprecio bastante.

Sonoramente, é o que se podia esperar de uma Visual Novel, algumas vozes mas poucas, sem diálogo oral mas muito diálogo escrito. O som é agradável, dentro do possível sem grandes manifestações. A música vai acompanhado a acção discretamente, tornando-se mais intensa naqueles momentos mais quentes ou revelações surpreendentes. Ainda assim, é bastante simples mas competente.

Este juiz é tão inútil...
A parte jogável de Ace Attorney volta a apelar à simplicidade pois tudo pode ser feito com a stylus apenas. Todos os comandos são dados no ecrã táctil, sendo que a maioria das coisas que fazemos é ver pistas, suspeitos, investigar mas acima de tudo escolher opções de diálogo e é aqui que está a verdadeira essência do jogo pois temos de ler tudo muito bem e achar lacunas nos depoimentos para podermos apontar o dedo. Ao falharmos, somos confrontados com uma repreensão do juiz e ao final de algumas tentativas, Game Over. A versão DS introduziu algumas novidades como a utilização do microfone para interpelar as outras personagens, bastando gritar Objection! se quisermos levar a cabo essa acção e não nos apetecer carregar no ecrã para tal. É giro mas num local público irão pensar que somos maluquinhos por estar a gritar para uma máquina. Contudo, aos quatro casos que compõem este jogo, adicionaram um 5º onde podemos tirar mais partido das funcionalidades da DS e investigar a fundo, como se fossemos mais detectives do que advogados. Aqui o microfone tem outra utilidade pois vamos ter de soprar pó, já para não referir procurar por impressões digitais e afins.

Vamos fazer isto muitas vezes.
Não será certamente difícil achar uma versão que se adeqúe às vossas necessidades até porque para além da DS, sempre a podem jogar num iPhone ou iPod Touch, e até na Wii. As de PC e GBA estão fora de questão pela língua a menos que saibam japonês.

Em suma, Phoenix Wright: Ace Attourney é um jogo muito divertido, calmo e para se ir jogando. Se ficarem com o vício acaba depressa e vão querer jogar todos os outros, o que tanto pode ser bom como mau, depende do ponto de vista. Seja como for é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Amanhã, um regresso ao espaço para batalhas... espaciais. :)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

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