17 de junho de 2011

Resident Evil: Deadly Silence

Tyrant na capa, kickass!
Desenvolvido por: Capcom
Publicado por: Capcom
Director: Shinji Mikami
Produtor: Masayuki Akahori
Artista: Isao Ohishi
Argumentista(s): Kenichi Iwao, Yasuyuki Saga, Takahiro Arimitsu
Compositor(es): Makoto Tomozawa, Akari Kaida, Masami Ueda
Plataforma: Nintendo DS
Lançamento: 19-01-2006 (JP), 07-02-2006 (EUA), 30-03-2006 (EU)
Género: Survival Horror
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer para até 4 jogadores
Media: Cartão de jogo com 1024Mbit
Funcionalidades: Gravação de progresso no cartão de jogo, Wireless DS Multi-Card Play.
Outros nomes: Biohazard: Deadly Silence (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o 4 vezes.

(Quero jogar Mortal Kombat e Duke Nukem... :\)

Mas atrás deixa a desejar.
Muitos são os jogos que hoje em dia se vêem relançados muito por culpa de terem sido um sucesso no passado. E o facto de serem relançados não significa que sejam exactamente a mesma versão que saiu inicialmente mas sim remakes ou versões actualizadas, com novidades que cativem potenciais novos jogadores, bem como os das velha guarda que por saudosismo são bem capaz de investir novamente no mesmo jogo só para ver o que mudou. Eu falo por mim pois faço isso com frequência. O jogo de hoje é um desses casos, pois apesar de não ter o primeiro de todos, tenho uma das versões actualizadas, o remake e agora esta versão ainda mais actualizada. Este exemplar foi-me oferecido não sei porque motivo mas foi uma boa prenda.


Manual, papelada e cartão de jogo.
Resident Evil: Deadly Silence marca a estreia da saga na portátil da Nintendo mas não no mundo das portáteis pois outro jogo da série já tinha ganho o título de primeiro, embora não fosse grande coisa. Muitos esperavam que fosse um jogo completamente novo mas em vez disso pegaram no primeiro e deram-lhe um novo fôlego sem desvirtuar aquilo que o tornou tão bom. A história já a sabem mas para quem não conhece, a equipa Alpha dos S.T.A.R.S. (Special Tactics And Rescue Service), é enviada para os arredores de Raccoon City, mais concretamente para a floresta em busca da equipa Bravo, que avançou primeiro e agora se encontra desaparecida. Ao chegarem ao local deparam-se com um cenário estranho e grotesco que os força a refugiarem-se numa enorme mansão no meio da floresta. E é aqui que começam os problemas...

Chris começa a investigar.
Há uns anos atrás, no tempo da PlayStation, era impensável ter um jogo deste calibre numa portátil, devido essencialmente ao som, ao grafismo e aos vídeos, visto tudo isto ocupar um espaço considerável num CD. Mas felizmente a tecnologia evolui e surpreende-nos, fazendo com que as coisas aconteçam e Resident Evil DS é a prova disso. Toda a parte visual que conhecemos do original está nesta versão, conseguindo manter o mesmo aspecto no que toca a cenários, com algumas melhorias visuais como seria de esperar. No que toca a modelos tridimensionais, nota-se uma melhoria considerável pois estes para além de terem melhor aspecto usam menos polígonos para fazerem o trabalho. O mais curioso foi terem conseguido incluir todas as cutscenes em FMV, sem nenhuma espécie de cortes, graças aos processos de compressão de vídeo, algo que se nota um pouco nos vídeos, sem no entanto deturpar a qualidade da imagem. Melhor numa DS era difícil, sem dúvida alguma.

Sonoramente, Resident Evil DS é excelente. A banda sonora está toda cá, com uma qualidade brilhante e acima de tudo o mau voice-acting continua a fazer as delícias dos puristas que tanto gozaram com isto no passado. As vozes são crystal clear, mostrando o potencial do hardware da DS neste campo.

Toca a chinar os gajos!
As verdadeiras novidades surgem quando começamos a jogar. Embora o jogo mantenha a mecânica clássica dos tank controls, as personagens foram agilizadas com pequenos tweaks como por exemplo o 180• turn, que foi introduzido em Resident Evil 3, um botão para utilizarmos a faca sem termos de a seleccionar e o tactical reload, que nos permite recarregar sem ir ao menu, ambos de Resident Evil 4. Para os mais sensíveis, podem também mudar a cor do sangue. Tirando partido das características da DS, são utilizados ambos os ecrãs, um para o jogo e outro para o mapa/menu, permitindo assim ter um grande controlo sobre a acção e facilitando imenso a exploração pois o mapa está sempre ali. O jogo apresenta-se em dois modos: o Classic que é uma recriação fiel do original com algumas nuances e o Rebirth, que introduz novos puzzles onde usamos a stylus, bem como novas cenas de acção apelidadas de Knife Battle, que se traduzem em partes onde vemos tudo na primeira pessoa e temos de limpar os zombies com apenas a nossa faca, utilizando para tal a stylus e o microfone, no caso dos zombies vomitarem para cima de nós. Este modo torna-se disponível para ser jogado individualmente, após terminarmos o jogo. Sem dúvidas boas adições.

Um dos novos puzzles.
O multiplayer é capaz de ser a pior parte deste título pois os modos disponíveis não são cativantes. Um deles resume-se numa espécie de Co-Op onde ajudamos o outro jogador a resolver puzzles e a tentar escapar da mansão mas desenganem-se se pensam que é o jogo todo, pois são apenas três níveis. O segundo modo é tentar fazer o maior recorde de pontuação ao matar monstros. Quanto mais fortes, mais pontos. Para isto temos nove personagens à escolha que vão sendo desbloqueadas nos modos história e outras por jogarmos neste modo.

Para grande infelicidade de muitos, o vídeo inicial continua censurado, sendo a versão japonesa do original, a única onde se pode ver o mesmo na integra. Contudo a cena onde vemos o primeiro zombie de volta de Kenneth, está lá toda, portanto não entendo porque não fizeram o mesmo na inicial.

Embora não tenha sido uma das razões pelas quais comprei uma Nintendo DS, foi certamente um daqueles jogos que não descansei enquanto não o arranjei. É divertido, pode-se levar para qualquer sítio e é Resident Evil! Pena não terem feito o segundo, era o sonho de qualquer fã mas enfim, não se pode ter tudo. Este, claramente leva com o selo de JOGALHÃO DE FORÇA, sem espécie alguma de questões.

Amanhã, regressamos a Hyrule para mais uma aventura. :)

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

1 comentário:

  1. Pode ser um jogo tecnicamente impressionante para a DS, mas depois do Remake da GC não fiquei com interesse para mais nenhuma versão do mesmo jogo :P

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