6 de junho de 2011

Super Mario World

Mais uma repro da caixa original.
Desenvolvido por: Nintendo EAD
Publicado por: Nintendo
Director: Takashi Tezuka
Produtor: Shigeru Miyamoto
Compositor: Koji Kondo
Plataforma(s): Super Nintendo, Game Boy Advance, Virtual Console
Lançamento: 21-11-1990 (JP), 23-08-1991 (EUA), 01-07-1992 (EU)
Género: Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um ou dois jogadores
Media: Cartucho de 4-megabit
Funcionalidades: Gravação de progresso no cartucho (3 Slots para cada jogo)
Estado: Completo, faz parte do pack com a SNES, logo não tem caixa
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o tantas mas tantas vezes, com os 96 percursos completos.

(Parece que é Outono novamente...)

Todo o detalhe foi tido em conta.
No anos 90 lembro-me de quando apareceu a NES com aquele catálogo extenso de jogos desde os mais simples aos mais complexos e apelativos. Qualquer miúdo queria ter uma mas a consola custava a módica quantia de 40 mil escudos, mais escudo menos escudo. Eu tive a sorte de ganhar uma num concurso de televisão, daqueles que davam ao sábado de manhã mas no final, a conta do telefone ascendeu aos 12 contos. Mesmo assim, foi um bom "preço" para quem pagou. Mais tarde o mesmo se sucedeu com a SNES, ganha num concurso semelhante mas da Disney. A conta do telefone foi normal dessa vez. O jogo de hoje vinha a acompanhar a consola e é sem dúvida um dos melhores de sempre.


O magnífico e épico cartucho!
Super Mario World é a continuação de Super Mario Bros. 3, onde após os eventos deste, Mario e Luigi decidem tirar umas férias com a princesa Peach Toadstool na remota Dinosaur Land. Enquanto descansavam na praia, a princesa desaparece misteriosamente e os dois irmão decidem embrenhar-se na floresta onde se deparam com um estranho ovo. Ao partir-se, este revela um dinossauro de nome Yoshi que alerta os irmãos para o facto de os seus amigos terem sido todos aprisionados por tartarugas diabólicas. Mario e Luigi depreendem de imediato que Bowser anda novamente a fazer das suas com a ajuda dos seus filhos. Começa assim mais uma aventura épica...

Manuais e papelito.
Mostrando um pouco do potencial da SNES, SMW debita o poder dos 16-bit com uns visuais extremamente coloridos, diversificados e com uma fluidez impressionante. Ver aqueles pequenos objectos 2D a mexerem no ecrã é um deleite para qualquer pessoa que tenha crescido nesta época. Por outro lado, a transição dos 8-bit para os 16-bit foi também um choque muito grande, no bom sentido, pois deu a parecer que as coisas tinham mudado radicalmente a todos os níveis. Ainda assim, SMW era apenas uma amostra do que futuramente estaria para vir.

Aqueles tipos são beras!
Sonoramente posso afirmar que é um dos jogos dos quais mais memórias tenho, devido à excelente banda sonora composta com um único teclado electrónico e onde a maioria das músicas eram variações de uma só, com algumas excepções como é evidente. A própria música variava consoante a acção, sendo normal em certos níveis, adquirindo eco quando nos encontrávamos em cavernas e até um bocadinho de valsa nos níveis subaquáticos. Penso que não preciso de referir que o som em geral é excelente pois trata-se de um jogo do Mario e por norma nunca falham neste aspecto.

Mario nas alturas a catar moedas.
A jogabilidade é algo que mostra o quão a Nintendo percebe deste género e acima de tudo de entretenimento. Controlar o nosso amigo Mario ou Luigi, caso joguem a dois, é um mimo pois mexem-se com graciosidade e muita precisão. Se jogaram algum dos títulos anteriores não terão dificuldade nenhuma em adaptarem-se a este. Contudo, SMW traz-nos imensas novidades. Tal como em SMB3 temos um mapa mundo onde podemos ver os níveis e ainda outras localizações de interesse. Os níveis podem ter uma ou várias saídas, conduzindo por vezes a níveis secretos, warp zones e zonas quem nem sequer devíamos ter conhecimento por serem tão secretas. Mario ganhou novas habilidades como o salto em rodopio, ideal para destruir blocos e inimigos mais rijos.

Dinossauros fofinhos a cuspir fogo.
Por outro lado, apesar dos tradicionais power-ups, ganhou um novo que lhe permite voar com auxilio de uma capa, assemelhando-se ao Raccoon de SMB3 mas com mais versatilidade. Mas a grande novidade é mesmo o seu novo sidekick, Yoshi, um dinossauro que come tudo o que lhe aparece pelo caminho. Como se isso fosse pouco, Yoshi aparece em várias cores, desde verde, azul, amarelo e vermelho, cada um com atributos diferentes que lhe conferem habilidades diferentes e sempre úteis para Mario chegar a sítios inimagináveis.

Tal como outros jogos da série, SMW foi relançado tanto na SNES, fazendo parte integrante da segunda versão de Super Mario All-Stars, bem como na Virtual Console e ainda no GBA na linha Super Mario Advance. Qualquer uma das versões é excelente e recomendo vivamente a qualquer pessoa que goste deste género de jogos.

Mario e o seu grande amigo Yoshi.
Mais palavras para quê? Super Mario World é um dos melhores jogos de plataformas 2D de sempre e ainda nos dias que correm é bastante actual, na minha modesta opinião. E é de fácil acesso se tiverem uma Wii portanto não há desculpas para não o jogar. E como é óbvio por estes motivos todos e fazendo parte desta minha colecção, é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Amanhã voltamos a um mundo pós apocalíptico. :D

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

1 comentário:

  1. Excelente jogo que joguei bastante no meu 5º e 6º ano de escolaridade, na SNES que tinha lá na escolinha. Pena que depois alguém o tenha fanado e o divertimento acabou.

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