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Capa com textura, nice! |
Desenvolvido por: Iguana Entertainment
Publicado por: Acclaim Entertainment
Plataforma(s): Nintendo 64, PC
Lançamento: 11-12-1998 (EU), 21-12-1998 (EUA), 18-06-1999 (JP)
Género: First Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer em splitscreen para até quatro jogadores
Media: Cartucho de 256-megabit
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Pak, Compatível com Rumble Pak, Compatível com Expansion Pak
Outros nomes: Violence Killer: Turok New Generation (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o duas vezes.
(Domingo, dia de nada dizer.)
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O autocolante não podia faltar... |
Um dos primeiros jogos que joguei na
N64 foi o saudoso
Turok: Dinosaur Hunter, corria o ano de 97. Imediatamente fiquei fascinado com tudo naquele jogo, desde os gráficos que não se pareciam com nada que tivesse visto até essa data numa consola, até à jogabilidade que era quase como jogar com teclado e rato visto ser tão precisa e fluída. Como é de calcular, soube-me a pouco, embora tivesse demorado algum tempo até o terminar, repetindo a dose vezes sem conta pois o jogo era e continua a ser bom. Quando a sequela foi anunciada, fiquei em êxtase pois era daquelas coisas que estava mais do que à espera e lembro-me que ao ver as primeiras imagens, o fascínio teve tendência a agravar-se ainda mais. Mas a verdade é que quanto mais jogamos, tal como qualquer outra experiência na vida, mais aprendemos e sabemos que as coisas nem sempre são tão boas quanto aquilo que estamos à espera. No caso do jogo que aqui trago hoje, é mesmo isso que aconteceu pois revelou ser inferior ao primeiro em vários aspectos, não fazendo dele, contudo, um mau jogo. Mas também não é fabuloso. Este meu exemplar, adquiri-o usado mas em excelentes condições por cerca de 45 euros, isto ainda na altura do escudo. Foi na tal loja aqui em Almada, que já não existe.
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Manuais e cartucho preto! |
Turok 2: Seeds of Evil, marca o regresso desta série à consola que a viu nascer, desta vez com um novo herói e uma nova demanda. Deixando para trás os eventos do primeiro jogo, neste novo capítulo assumimos o papel de
Joshua Fireseed, um novo
Turok que se vê no meio de um novo conflito entre humanos e uma raça alienígena comandada por
Primagen, que "acordou" após
Tal'Set ter derrotado
Campaigner e destruído o
Chronoscepter no jogo anterior.
Joshua fica a saber disto através de
Adon, uma mulher de pele azul que o informa da sua demanda a pedido dos
Elders of the Lost Lands, também conhecidos por
Lazarus Concordance. Assim começa mais uma enorme aventura...
Algo que desde logo salta à vista, é a qualidade visual, que já no primeiro era excelente, mas neste é levada um pouco mais além em especial se tivermos a usar o Expansion Pak, dando um look mais límpido a todo o grafismo. Ainda assim sofre dos mesmos males do anterior, onde a técnica de fogging ainda é usada devido às limitações do hardware mas de uma forma mais subtil e inteligente. Os cenários têm um aspecto fantástico ainda que não sejam muito variados, pois resumem-se a selva, templos, pântanos e eventualmente algo mais sci-fi, tal como acontecia no jogo anterior. Os modelos tridimensionais dos inimigos estão muito bons e estes mexem-se com bastante agilidade, aparecendo em vários tamanhos. A grande decepção são mesmo os bosses, que nem sequer se aproximam da grandeza dos bosses do primeiro, muito menos da originalidade. Com esta afirmação, claramente prefiro os visuais do primeiro jogo.
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Esta arma tira dores de cabeça! |
Se nos lembrarmos do primeiro
Turok, a música era algo constante ao longo do jogo e que nos ficava na memória pois cada nível tinha o seu tema, sempre com uma batida característica, que a meu ver me lembrava música tribal, ou como eu apelidei nessa análise, "um misto de
kuduro com
kizomba". Ora bem, neste a música é completamente diferente e nem sequer me recordo bem da mesma, para terem a noção de como é. Quando o trabalho é bem feito, a sequela deveria repetir ou fazer melhor, não contrário. O som em si é tão bom ou melhor do que o antecessor, especialmente os grunhidos dos vários inimigos particularmente quando estão em sofrimento por algum motivo, que se traduz por norma, no nosso trabalho sujo. Ao contrário do anterior,
Turok 2 tem
voice-acting, algo minimamente agradável neste panorama e considerando que se trata de um cartucho, as vozes estão perfeitamente claras e suficientemente boas.
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Cancro no pulmão? Turok cura! |
O que é que falha neste jogo? Em parte a própria jogabilidade, que completa tudo o que escrevi acima. Se tivessem pegado exactamente naquilo que fizeram anteriormente e tivessem modificado uma ou outra coisa, este jogo até se sairia bem. Inversamente, alteraram demasiado o controlo da personagem, resultando em algo ligeiramente mais rígido e sem tanta fluidez de movimentos, tudo isto para tornarem a experiência mais realista, penso eu. Claro que só a tornaram mais complicada e pior para quem está a dar os primeiros passos num
FPS. Ainda assim, não é mau de se controlar, somente pior do que o anterior, quando não o devia ser. Apesar de manter o esquema de níveis, como vimos antes, estes obedecem agora a diversos objectivos tais como destruir depósitos de armas, salvar crianças que se encontram em cativeiro e/ou activar pontos de controlo. Só avançamos para o próximo nível depois de fazermos isto. Após isso, temos de proteger um
Energy Totem de uma investida inimiga, durante algum tempo. Aborrecido? Sim, imenso! No primeiro jogo só tínhamos de apanhar as chaves para abrir os níveis e chegava pois o giro era andar a rebentar dinossauros, humanos inimigos e outras monstruosidades.
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Em vez de dinossauros temos disto! |
E se ficaram desiludidos por existirem poucos dinossauros em
Turok, então com
Turok 2 parece que estes foram mesmo extintos, restando apenas os
velociraptors. Tudo o resto que se mexa tem aspecto de réptil mas não são dinossauros. Em termos de armas para despachar a oposição,
Turok 2 oferece uma vasta selecção com algumas armas já conhecidas como o arco e flechas, versão explosiva incluída, bem como algumas novas de onde se destaca a
Cerebral Bore, uma arma que dispara uma espécie de sanguessuga metálica, cuja função é sugar o cérebro dos inimigos, resultando numa cabeça a explodir e sangue por todo o lado. Melhor ainda é fazer
lock-on, pelo que raramente falha o alvo. O lança-chamas também foi uma dádiva dos deuses para este jogo, mostrando aquilo que foram provavelmente as primeiras chamas poligonais, num videojogo, dando a sensação de fogo a sério. De resto, as armas não são nada inspiradoras sendo que existe uma parecida ao
Chronoscepter, chamada
Nuke. Digo "parecida" pois temos de achar as peças, espalhadas ao longo do jogo, para a montar.
Existe ainda um modo multiplayer para até quatro jogadores em splitscreen, com os típicos modos de jogo e um chamado Frag Tag, onde um dos jogadores é um macaco indefeso que tem de ir do ponto A ao ponto B, enquanto os outros o tentam caçar. Se conseguir, outro jogador é escolhido ao acaso. Podemos escolher várias personagens, incluído Tal'Set e um velociraptor mas este modo é tão desequilibrado *bunny hopping ahoy*, que rapidamente desistem de o jogar.
Turok 2: Seeds of Evil foi uma desilusão de todo o tamanho. Não é de todo um mau jogo mas não é aquela sequela que estava à espera e portanto, só piorou a experiência. Mas viver para aprender, sendo neste caso jogar para aprender. Claro que por estar na minha humilde colecção, é um JOGALHÃO DE FORÇA!
Um vilão Nintendo bastante cómico faz aqui a sua primeira aparição como herói, amanhã! :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
Pedro confesso que nunca joguei Turok 2, mas gostei muito do primeiro (apesar de nunca terminá-lo). Fiquei curioso com a sua declaração sobre o efeito de fogging ser melhor nesse jogo!
ResponderEliminarAcho que vou começar (em breve) uma cruzada particular para terminar toda trigologia TUROK no N64.
Um abraço e continue com o blog!
oi pessoal, eu gostaria de saber como escapar da primeira fase do turok 2 não consigo achar a saída(lembrando eu jogo no PC), se puderem me ajudar agradeço muito.
ResponderEliminarAntes de mais, agradeço a visita mas como deves ter reparado, só existe uma pessoa a gerir o blog, neste caso eu. :) Quanto à tua dúvida, sugiro que procures a resposta no site gamefaqs.com pois certamente irás encontrar solução.
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