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A Nintendo sabe fazer capas! |
Desenvolvido por: Nintendo R&D1
Publicado por: Nintendo
Director(es): Hiroji Kiyotake, Takehiko Hosokawa
Produtor: Gunpei Yokoi
Artista: Yoichi Kotabe
Compositor(es): Ryoji Yoshitomi, Kozue Ishikawa
Plataforma: Nintendo Game Boy
Lançamento: 21-01-1994 (JP), 07-02-1994 (EUA), 13-05-1994 (EU)
Género: Aventura, Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Cartucho de 4-megabit
Funcionalidades: 3 slots para gravação de progresso no cartucho
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o quatro vezes, mais coisa, menos coisa.
(Tempinho bom!)
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O autocolante deixou a capa verde de azia. |
Os jogos de plataformas sempre foram um dos meus géneros preferidos pela sua simplicidade e genialidade. Mas um facto é que estes só me sabem bem nas consolas
Nintendo, embora as outras também tenham bons títulos dentro deste género. Sempre preferi o
2D ao
3D e nesse campo a
Nintendo tem sem dúvida os melhores jogos. Já desde os tempos da
NES, que dificilmente outras consolas conseguem igualar a qualidade dos jogos da saga
Mario, por exemplo. O
Game Boy foi uma das plataformas que mais jogos deste género recebeu, com excelentes exclusivos como é o caso do jogo que aqui trago hoje. Este foi-me oferecido pelo meu pai, nas férias de Verão de 1994. As coisas das quais me lembro...
Wario Land: Super Mario Land 3 é a sequela de Super Mario Land 2: Six Golden Coins, onde Mario conseguiu reaver o seu castelo das mãos do ganancioso Wario, uma espécie de versão evil de si mesmo. Este último não se conformando com a derrota, arranjou uma pequena embarcação e partiu rumo à descoberta para achar fortuna e ter o seu próprio castelo. A dada altura descobre uma ilha e é aqui que começa a sua demanda. Mal sabe ele que a Captain Syrup e os seus Brown Pirates já lá tinham chegado primeiro.
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Manual, papelada e cartucho. |
Uma coisa que este jogo consegue provar, é que o
Game Boy é uma máquina com um potencial enorme no que toca a grafismo e se o título anterior já era bom, este consegue ser ainda melhor. Desde os cenários detalhados e cheios de pormenores deliciosos, os
sprites mexem-se de forma agradável, com imensos inimigos de todas as formas, tamanhos e feitios. O próprio
Wario está dotado de várias animações aliadas a uma fluidez que de vez em quando é afectada por alguns
slowdowns, particularmente quando há muitos
sprites em simultâneo no ecrã. Nada de grave pois dá gosto ver o tratamento que o jogo levou nesta área, com pequenos pormenores como
Wario piscar o olho ou rir-se, sempre que apanha um tesouro ou acaba um nível.
Como seria de esperar num Game Boy, o som é bastante completo dentro dos limites, com óptimos efeitos e músicas que ficam na memória, algo comum a qualquer jogo da série Mario. Mas espera aí... este não será da série Wario? Faz parte de ambas, pois começou no final da saga Mario Land e deu inicio à saga Wario Land.
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Praia do arroz! |
As diferenças face aos jogos do
Mario surgem na jogabilidade, onde
Wario adopta uma postura muito mais bruta e
up, close and personal. Mario primava pela sua graciosidade de movimentos e não podia derrotar os inimigos sem o arsenal adequado.
Wario por outro lado pode tocar nos inimigos de frente sem sofrer por isso, a menos que estes tenham algum tipo de arma ou qualquer coisa que lhe cause dano. Para além disso, pode saltar em cima deles e até agarrá-los, para os atirar contra outros, tal como acontecia em
Super Mario Bros. 2, na
NES. Obviamente não se fica por aqui e os
power-ups vão surgindo na forma de chapéus. Com o chapéu normal, o do safari, temos os "poderes" normais. Com o
Bull Cap ganhamos mais poder nos encontrões, o ataque regular de
Wario, Podemos cair de cu, rebentando literalmente blocos e inimigos, e usar os chifres para nos prendermos aos tectos. O
Jet Cap permite
Wario voar em frente e quando no chão, correr muito mais rápido do que é normal. Por fim o
Dragon Cap, permite
Wario cuspir fogo (do chapéu), bem como ter um ataque limitado debaixo de água. Sem chapéu,
Wario fica pequenino e se tocar de frente em algum inimigo, morre. Um dos ataques mais caricatos é o das moedas, que podemos usar se tivermos dez ou mais moedas, fazendo com que
Wario saque uma do bolso e a possa atirar contra os inimigos. O melhor é que não a perdemos, podendo sempre recuperá-la antes que se suma.
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Wario paga a portagem. |
Sendo o grande objectivo do jogo coleccionar moedas e tesouros,
Wario não tem que salvar nenhuma princesa nem se preocupar com ninguém. Todo o dinheiro que conseguirmos conta para o final do jogo, que pode ser um de vários consoante a fortuna que consigamos amealhar até lá. Para tal, a ilha está dividida em várias áreas, representadas por um mapa gigantesco. Neste encontramos os níveis e alguns deles secretos, escondendo tesouros que para os reclamarmos, vamos ter de encontrar uma chave para cada um deles. No final de cada nível existe uma espécie de portagem que nos obriga a dar dez moedas para podermos passar para o seguinte. Após os níveis podemos tentar aumentar o nosso
plafond, num dos mini-jogos, onde o dinheiro é tudo o que interessa.
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Vão sofrer os dois o mesmo destino. |
Não há muito mais a dizer sobre este brilhante jogo. Se não o jogaram, façam o favor de o fazer, seja com um exemplar original ou através de meios menos ortodoxos. Se esperarem, daqui a uns tempos é capaz de aparecer na
3DS, com tratamento
à la Virtual Console e aí será um bom investimento. Como é normal, é um
JOGALHÃO DE FORÇA!
Amanhã, mais um RPG na PlayStation 2. :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
Excelente jogo de plataformas, sem dúvida o meu jogo preferido da Gameboy clássica! Joguei muito esse jogo em GBs de amigos meus e posteriormente num emulador. Bons tempos...
ResponderEliminarO primeiro jogo do Wario que eu joguei foi o Wario Land 4, que apesar de ser dos primeiros jogos do GBA não deixa de ser excelente em tudo. Qualquer dia ainda tenho que experimentar este. Só me falta acabar primeiro o Mario Land 2 :)
ResponderEliminarEu fiquei-me apenas pelo Mario Land 1, 2 e este 3. Tenho pena de não ter jogado os restantes Wario Land pois são excelentes. Um dia destes se os arranjar originais, quem sabe, dado que não gosto muito de jogar em emuladores.
EliminarO 4 é muito bom, apesar de ser pequeno. Só não sei é se está à altura da variedade do 3, mas o que joguei adorei :)
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