27 de abril de 2015

Yoshi's New Island

Que grande ovo!
Desenvolvido por: Arzest
Publicado por: Nintendo
Director: Masahide Kobayashi
Produtor: Takashi Tezuka
Artista: Masamichi Harada
Compositor: Masayoshi Ishi
Plataforma: Nintendo 3DS
Lançamento: 14-03-2014 (EU, EUA), 24-07-2014 (JP)
Género: Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer
Media: Versão Digital
Funcionalidades: Gravação de progresso no cartão SD.
Estado: Não se aplica
Condição: Não se aplica
Viciómetro: Acabei-o uma vez tendo completado quase tudo o que havia para completar.

(Raisparta este tempo de treta...)

Para fugir um pouco à regra, e também porque o trabalho de escrever já estava feito, hoje publico uma análise que fiz para o site Rua de Baixo acerca de Yoshi's New Island, o sucessor de Super Mario World 2 - Yoshi's Island que já foi aqui analisado anteriormente. Assim sendo não existe cópia física do jogo, apenas a digital cedida para a referida análise que chegou até aqui algures em 2014. Mas passemos ao que interessa.



Um dia animado na ilhota.
Corria o ano de 1995 quando nos foi apresentada a suposta sequela de Super Mario World, na Super Nintendo, que para além de ter um 2 no nome, contava ainda com um não menos subtil “Yoshi’s Island” como subtítulo.  Digamos que foi algo bastante diferente daquilo que os fãs estariam à espera mas no fundo revelou ser um jogo extremamente surpreendente a todos os níveis não manchando o bom nome do seu antecessor. Uns bons anos mais tarde, surgiu uma sequela na DS, Yoshi’s Island DS, e eis que nos chega agora a sequela directa do original, desta vez na Nintendo 3DS.

That's a huge b*tch!
Yoshi’s New Island é o episódio mais recente nesta pequena mas bem conseguida série, onde invariavelmente a confusão se instala devido a uma cegonha trapalhona que entregou os bebés Mario e Luigi na casa errada. Entretanto, enquanto voava na tentativa de reparar o seu erro, é interceptada por Namek, um velho bruxo vilão ao serviço dos Koopa que consegue raptar Luigi mas deixa escapar Mario. Este último é salvo por um grupo de Yoshi’s que se encontravam na sua bela ilhota flutuante e têm agora às costas, literalmente, uma enorme demanda a cumprir. Uma trama simples e sem complicações ao bom estilo Nintendo.

I'm BATM-... oh wait!
Tratando-se de uma sequela, o design do jogo é muito semelhante ao original, estando este dividido em seis mundos compostos por oito níveis cada, repletos de segredos, com os habituais castelos onde podemos encontrar os respectivos bosses dessas áreas. A mecânica permanece exactamente a mesma, onde existem três objectivos em cada nível: apanhar vinte moedas vermelhas, cinco flores e aumentar o contador de tempo do bebé Mario até trinta segundos. Ah, e acabar o nível, obviamente. Não é forçoso que se cumpram todos estes objectivos, até porque é uma tarefa progressivamente difícil mas se o fizerem algo vos aguarda como recompensa. O controlo de Yoshi pode ser feito com o Circle Pad, sendo este bastante preciso ou com o D-pad, para os mais puristas.

Alguém vai virar omelete...
Mas existem algumas novidades neste título, face aos anteriores. Uma delas são os ovos gigantes, normais e de ferro, que permitem abrir certas zonas e derrotar certos inimigos. Novos inimigos, também fazem parte da hoste de mauzões já conhecidos. Outra são as Asas, em duas variantes: normais e douradas, que nos permitem passar um nível todo a voar, sendo que as douradas dão-nos ainda invencibilidade. Mas estes itens só estão disponíveis se perderemos mais de três vidas seguidas no mesmo nível, coisa que neste jogo não é comum mas pode acontecer. O melhor mesmo, é não os utilizarem se quiserem ter uma grande surpresa. Yoshi tem ainda a habilidade de se transformar em vários veículos, sendo estes a base dos vários mini-jogos que se encontram em alguns níveis. O controlo aqui é feito com o giroscópio da consola, coisa que resulta bem em alguns mas noutros torna-se um bocado enfadonho e por vezes frustrante, obrigando o jogador a movimentos desnecessários. Complementando o modo história, existe ainda um modo para dois jogadores, composto por mini-jogos, desbloqueáveis à medida que completamos mundos e que podem ser também jogados localmente com um amigo, via Download Play, caso só tenham um exemplar do jogo. Não está presente nenhum modo online.

Um velho conhecido.
Algo que sempre foi surpreendente nesta série é sem duvida a componente visual. Yoshi’s New Island é um jogo belíssimo neste campo, com uns gráficos fabulosos que oscilam entre um desenho de uma criança pintado a aguarela ou lápis de cor, a uma tela pintada a tinta de óleo por um artista de renome. Afasta-se um pouco da sua iteração nos 16-bit, aproximando-se mais daquilo visto em Yoshi’s Story na Nintendo64 mas tem o seu encanto próprio, algo presente na grande variedade visual dos níveis, bem como nas excelentes animações tanto de cenários como de todas as personagens que compõem este título. E com o modo 3D ligado, as coisas parecem ganhar vida própria dando uma boa sensação de profundidade ao longo desta aventura.  A acompanhar isto temos a banda sonora a condizer, com temas divertidos e que ficam no ouvido mas que se vão repetindo mais do que seria de esperar num título Nintendo, onde também grande parte da componente sonora é reciclada de outros títulos já bem conhecidos do público em geral. Não menos importante é o facto do jogo estar completamente localizado para Português, textos e menus, sendo assim de fácil compreensão para o público mais jovem. E os diálogos na nossa língua até estão com bastante piada, pelo que é de tirar o chapéu ao tradutor.

O vilão do costume regressa para mais uma dose.
Sejam fãs de plataformas ou não, Yoshi’s New Island é uma excelente adição à vossa biblioteca da 3DS. Poderá parecer um pouco infantil e até fácil no seu decorrer mas se ultrapassarem isso terão muitas horas de exploração e diversão portátil pela frente.  E sim, é claramente um JOGALHÃO DE FORÇA!


Próximo jogo: dragões, magia, e um mundo enorme na PS3! :)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

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