25 de junho de 2011

Onimusha 2 - Samurai's Destiny

Jubei, tipo feio.
Desenvolvido por: Capcom
Publicado por: Capcom
Director: Motohide Eshiro
Produtor: Keiji Inafune
Artista: Keita Amemiya
Argumentista(s): Noboru Sugimura, Hirohisa Soda, Shin Yoshida, Kishiko Miyagi
Compositor(es): Taro Iwashiro, Hideki Okugawa, Toshihiko Horiyama
Plataforma: PlayStation 2
Lançamento: 07-03-2002 (JP), 27-08-2002 (EUA), 04-10-2002 (EU)
Género: Acção, Aventura, Slash 'em up
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (390KB mínimo), Compatível com controlo analógico: todos os botões, Compatível com Função de Vibração
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o três vezes.

(Hoje sim, está calor.)

Em espanhol, para variar.
Quando a Capcom anunciou há uns bons anos atrás, um jogo que combinava elementos de Resident Evil com samurais e afins, fiquei em êxtase. Misturar zombies com tipos que usam espadas para cortar os inimigos, era algo que a meu ver combinava bem demais. Este jogo tinha sido anunciado para PlayStation e após ver os primeiros vídeos e imagens, de facto era mesmo Resident Evil com zombies! Pouco depois vem a notícia do seu cancelamento e automaticamente a passagem para a PS2. "Menos mal", pensei. Quando este saiu na PS2, era tudo aquilo que estava à espera menos os zombies, que deram lugar a demónios, com um aspecto igualmente putrefacto. De facto tornou-se num dos meu jogos de eleição na PS2, que após o sucesso inicial teve direito a uma sequela, que aqui trago hoje. Este exemplar foi-me oferecido por amigos, em 2003, no meu aniversário.


Onimusha 2 - Samurai's Destiny é a sequela do excelente Onimusha - Warlords (já aqui analisado), ainda que não continuemos a saga de Samanosuke. Desta feita, seguimos a história de Yagyu Jubei, um samurai que ao regressar a casa, por volta de 1571, depara-se com um cenário de caos e destruição, tendo a sua sido dizimada por Nobunaga (que aparentemente não morreu). Jubei jura assim vingar-se deste senhora da guerra, iniciando uma jornada contra o exército Genma que anda a semear o terror, contando para tal com a ajuda de outras personagens que irá encontrar pelo caminho.

Manual e DVD.
Tal como o seu antecessor, Onimusha 2 optou por um grafismo recorrente, onde os cenários são completamente pré-renderizados, primando pelo detalhe e pormenores magníficos como por exemplo a água, dotada de um foto realismo impressionante, especialmente numa parte onde temos um riacho a correr e temos de o percorrer. Aliada a tudo isto está a diversidade de cenários, que vão desde a aldeia, passando pelas florestas e castelos, onde tudo é um mimo para os nossos olhos. Os modelos tridimensionais que povoam o jogo estão também impecáveis, desde as personagens aos inimigos, todos eles dotados de animações fluídas e cuidadas, correndo toda esta acção a uns sólidos 60 frames por segundo, algo que é característico desta saga desde o primeiro ao último jogo. Como seria de esperar, as cutscenes em CG, algo típico nesta época, são fabulosas.

Estes tipos queriam fazer um piquenique.
A música é algo que em Onimusha sempre sobressaiu, com temas alusivos à época e que são muito agradáveis de ter como banda sonora. Fazendo-se sentir ao longo do jogo, com picos nas cenas onde a acção se intensifica, diria que a música faz um trabalho excelente em proporcionar o ambiente adequado ao jogo. Todo o som no geral também foi estruturado de maneira a tornar a experiência ainda melhor, com todos aqueles barulhos de metal a bater contra metal, o som do fogo a consumir seja o que for, passando pelo voice-acting, que apesar de não ser o original em japonês, é melhor do que ter personagens mudas. Se existe uma boa atmosfera ao longo desta saga, o som é um dos principais "culpados".

Um mineiro revoltado com as condições de trabalho.
Na jogabilidade não há grandes desvios ou novidades face ao original. Jubei controla-se da mesmíssima maneira que Samanosuke, podendo recorrer às suas espadas, arco e flecha, e claro, a fiel espingarda para os chatos que estão longe ou nos telhados. Obviamente também pode bloquear, algo crucial para se progredir no jogo, ainda que este nos encoraje a atacar os inimigos no momento em que estes vão atacar, traduzindo-se isto num ataque Issen, que os limpa com um único golpe e permite continuar o combo pelos inimigos próximos. Tal como o anterior, vamos absorvendo as almas dos Genma, ainda que Jubei não tenha a Demon Gauntlet, fazendo-o com a sua mão esquerda. Estas almas dividem-se em vermelhas, que são pontos de experiência; amarelas, que nos curam; azuis, que permitem recuperar magia e roxas, que ao juntarmos cinco, aumentam-nos a barra de Onimusha. Esta barra, escusado será dizer, serve para nos transformarmos em... Onimusha. Para quem jogou Devil May Cry, é o mesmo que o Devil Trigger.

O chato do último boss.
Uma das coisas que mais se destaca em Onimusha 2 é o facto de existir uma aldeia chamada Imasho, onde podemos interagir com outras personagens, sendo estas também jogáveis e tendo um papel preponderante na história. A nossa interacção com elas e as coisas que lhes damos, determinam se futuramente nos vão ajudar ou voltar-se contra nós. Cada uma destas personagens, se interpeladas da forma correcta, podem ser controladas para ajudar Jubei em várias ocasiões, numa espécie de side quest. Tal como Jubei, podem absorver almas, passando estes achados para Jubei quando a side quest termine. Nesta aldeia podemos também gastar o ouro que os inimigos largam, para comprar itens e afins. É também o sítio ideal para usar os pontos de experiência e evoluir as armas nas calmas.

Ainda que não tenha Samanosuke (que voltará no 3), Onimusha 2 - Samurai's Destiny é um excelente jogo, com uma boa história e que certamente irá agradar a fãs deste género ou que gostem de Ninja Gaiden e Devil May Cry. Tenho pena da saga não ter ido além da PS2, pois nesta actual geração iria ser excelente fazerem um jogo novo. Mas ainda há esperança e até aparecer um novo, este é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Zombies na PlayStation, amanhã. :)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

3 comentários:

  1. Ora cá está mais uma série que sempre tive todo o interesse em descobrir, mais 4 jogos na minha wantlist... :P

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  2. Bom jogo já zerei todos da saga menos esse aí

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    1. Este é bastante bom, devias considerar jogá-lo pois vale bem a pena.

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