26 de junho de 2011

Resident Evil: Director's Cut

Nunca percebi a cara deste tipo.
Desenvolvido por: Capcom
Publicado por: Capcom
Director: Shinji Mikami
Produtor: Masayuki Akahori
Artista: Isao Ohishi
Argumentista(s): Kenichi Iwao, Yasuyuki Saga, Takahiro Arimitsu
Compositor(es): Makoto Tomozawa, Akari Kaida, Masami Ueda
Plataforma(s): PlayStation, PlayStation Network
Lançamento: 25-09-1997 (JP), 30-09-1997 (EUA), 10-12-1997 (EU)
Género: Survival Horror
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (1 Bloco)
Outros nomes: Biohazard: Director's Cut (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o tantas vezes que nem sei.

(Boa manhã de praia, hoje.)

Zombie!
Já é conhecida a minha paixão por zombies aqui por estas bandas portanto não é necessário estar com grandes introduções. Jogos de zombies é coisa que não falta nesta colecção e o de hoje é apenas mais um. Mas não é um qualquer, é o jogo de zombies por excelência, que deu origem a uma data de sequelas e spin-offs e revolucionou de certa forma o género Survival Horror, ainda que o seu criador tenha sido Alone in the Dark. O jogo que aqui trago hoje era para ter sido um remake de Sweet Home, um antigo título lançado para a NES apenas no Japão, baseado num filme com o mesmo nome mas em vez disso, criou-se algo completamente novo. Este exemplar, comprei-o numa loja em Almada que se chamava Michu, por cerca de 6 contos, na altura do escudo. Fi-lo em parte porque traz uma demo jogável de Resident Evil 2, ainda na sua fase beta.


Disco de jogo, manual e demo de RE2.
Resident Evil: Director's Cut assume-se como uma versão actualizada do original, que saiu um ano antes, e vem resolver vários "problemas" do original, introduzindo também algumas novidades. A história já a sabem, ou deviam saber. Mas para os mais esquecidos, a 24 de Julho de 1998, a equipa Alpha dos S.T.A.R.S (Special Tactics And Rescue Service), é destaca para investigar o paradeiro da equipa Bravo, cujo helicóptero se despenhou na floresta nos arredores de Raccoon City. Ao chegarem ao local, deparam-se com um cenário dantesco e são forçados a abrigarem-se numa enorme mansão que se encontra por perto. Aqui, vão descobrir mais do que aquilo que queriam.

O hall de entrada mais famoso de sempre.
Tratando-se de uma versão actualizada, as grandes diferenças face ao original estão nos ângulos de câmara, que em certos cenários foram mudados para conferir uma atmosfera ainda mais aterradora à acção, ainda que esse efeito nem sempre seja conseguido. Por outro lado, houve um tratamento nos modelos 3D que agora estão mais detalhados mas continuam a sofrer dos mesmos problemas visuais, como polígonos a piscar em certos ângulos e afins. Nada que estrague a acção, no entanto.

Tendo ficado famoso pelo seu mau voice-acting mas que ainda hoje é recordado entre os fãs, esta versão continua a primar neste campo pois os diálogos estão intactos. A música também continua a ser a mesma, ainda que se tenham mudado algumas faixas em certas partes do jogo, sem desvirtuar o original em nenhum aspecto.

Belíssimo animal de estimação!
Na parte jogável é onde provavelmente se notam as maiores diferenças. Uma delas passa pelo inventário, sendo agora possível acumular itens iguais no mesmo espaço, algo que ajuda bastante e poupa-nos bastantes idas aos baús. Outra diferença é na própria indumentária das personagens que não é a mesma que no original, dando assim um look diferente sem fazer grande diferença no jogo em si. O controlo continua igual, fazendo jus ao nome que ganhou de tank controls, onde temos de ter alguma destreza manual e muita prática para controlar bem as personagens. Contudo uma das novidades que mais me agradou foi terem substituído as Beretta's por um modelo actualizado, que nos permite de vez em quando dar headshots aleatoriamente nos zombies, tal como a Colt Python faz por defeito a cada tiro. Isto é sem dúvida uma boa maneira de poupar munição. Temos três modos de jogo à disposição começando pelo Beginner onde a munição aparece a dobrar e os inimigos são fáceis de matar; o Original, como o nome sugere é tal e qual o antigo e por fim, o Arranged que nos permite desfrutar do jogo com as novidades todas. Se acharem este modo difícil, podem sempre seleccioná-lo e antes de carregar em X, carreguem para a direita no D-Pad durante 3 segundos até o nome mudar para verde et voilá, Arranged Mode com as benesses do Beginner. Uma coisa que não gostei neste jogo foi o facto de terem publicitado o mesmo com tendo os FMV's não censurados, tal e qual as versões japonesas mas o facto é que tanto a versão americana como a versão europeia, têm os vídeos censurados. As únicas que não têm, para além das japonesas, são a versão Francesa e a versão Alemã, algo que nunca pensei que pudesse acontecer dadas as leis que a Alemanha tem para os videojogos violentos.

Chris trata das ervas daninhas na estufa.
Mais tarde e apenas nos Estados Unidos, saiu uma segunda versão deste jogo chamada Dual Shock Ver., com suporte para vibração, banda sonora agora sinfónica por Mamoru Samuragoch e ainda um disco de extras com savegames, vídeos da versão Japonesa e ainda vídeos inéditos da versão cancelada que conhecemos pelo nome de Resident Evil 1.5.

Creio que não há muito mais a dizer sobre este clássico, que a meu ver deve ser jogado por todos aqueles que se consideram fãs de Resident Evil. É que muitos destes começaram por RE4 e nem sequer tentaram os anteriores por acharem que são demasiado arcaicos. A saga tinha de começar em algum lado. Sem mais palavreado, este é sem dúvida um JOGALHÃO DE FORÇA!

Amanhã, desporto para todos na Wii. :)

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

1 comentário:

  1. Só cheguei a jogar a versão PC do jogo original, não tenho muito interesse em vir a comprar esta versão visto o REmake para GC ser muito superior. De qualquer dos modos não deixa de ser um histórico e um óptimo item de colecção

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