9 de junho de 2011

Medal of Honor

Isto é logo com explosivos!
Desenvolvido por: DreamWorks Interactive
Publicado por: Electronic Arts
Director: Steven Spielberg
Produtor: Peter Hirschmann
Argumentista: Peter Hirschmann
Compositor: Michael Giacchino
Plataforma(s): PlayStation, PlayStation Network
Lançamento: 11-11-1999
Género: First Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer local em splitscreen para dois jogadores
Media: CD-ROM (650MB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (1 Bloco), Compatível com o Comando Analógico, Compatível com Função de Vibração.
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o duas vezes, a 100%.

(Mais um dia cinzento e feio...)

Só o selo do IGAC, nada mal.
Numa época onde os FPS estavam em grande no PC eis que surge na PlayStation um dos jogos que mudou o panorama por completo. Habituados aos teclados e ratos, que tanta precisão oferecem na hora de apontarmos a arma ao inimigo, os jogadores viram-se agora perante a hercúlea tarefa de fazer o mesmo com um simples comando. Ainda que o número de descrentes fosse elevado, rapidamente se renderam à evidência de que o comando conseguia desempenhar a tarefa de forma exímia. Assim os FPS começaram aos poucos e poucos a proliferar nas consolas domésticas e até na portáteis, trazendo acção a todos os cantos e para todos os gostos. O jogo de hoje, foi um dos melhores dentro do género na velhinha PlayStation e este exemplar foi-me cedido por um amigo pois já não lhe tinha uso para dar. Eu acolhi-o de bom grado, como é costume.


Manual e CD na respectiva caixa.
Medal of Honor é o primeiro jogo de uma série que se estendeu até aos dias de hoje e que começou a sua carreira na PlayStation em 1999. Pegando num período da história que tanto interesse despertou, assumimos o papel do tenente Jimmy Patterson que foi recrutado pelo Office of Strategic Services (OSS) e cuja missão é acabar de uma vez por todas com a ameaça alemã. A acção decorre mais concretamente já no final da 2ª Guerra Mundial, sendo que durante a maioria do jogo vamos fazendo as missões orientados por objectivos específicos. De referir, a história foi toda ela criada por Steven Spielberg, daí que seja um dos jogos da série com melhor argumento até hoje.

Shoot zee german!
Uma coisa é certa, Medal of Honor teve direito a uma produção de luxo e como tal, os resultados esperados tinham de ser elevados. A começar pela parte gráfica, que despertou a atenção de muito boa gente, ao mostrar-nos ambientes realistas e extremamente bem elaborados, com cenários bastante diversificados e alusivos à época em que se passa, bem como modelos tridimensionais dotados de boas animações com uma IA acima da média para o género. Por outro lado, todo o jogo corria a uma framerate estável e adequada, o que o tornava ainda mais interessante e bom de se jogar.

A banda sonora de Medal of Honor é digna de um filme da época ou até mesmo de uma mini-série, com temas memoráveis e acima de tudo bastante representativos da acção em questão. O ambiente proporcionado pela música é muito bom mesmo, aliado a todo o som em geral que desde as armas ao voice-acting, cumpre o seu papel na perfeição. Era impensável um jogo com uma produção deste calibre descurar fosse o que fosse neste campo.

Explosões, resolvem qualquer coisa.
Quando passamos à acção, inicialmente vamos ter um bocado de dificuldade em nos adaptarmos ao comando e posição das acções mas com prática chegamos lá. Para além disso, sempre podemos escolher outras opções de controlo. O jogo desenrola-se através de missões, onde existe um certo número de objectivos a serem cumpridos para que possamos avançar. Não existem checkpoints nem saves a meio do nível, pelo que temos realmente de avançar com cautela e ir decorando os sítios onde aparecem os inimigos. Estes por sua vez têm uma IA minimamente decente, não se limitando a serem carne para canhão. Mudam muitas vezes de posição, atiram granadas que lhes atiremos e afins, conferindo um pouco mais de divertimento ao género. Contudo isto não faz de Medal of Honor um jogo difícil mas sim desafiante. Existe um modo multiplayer em splitscreen para dois jogadores se encherem de tiros entre si, com algumas personagens caricatas como por exemplo Jose Rizal, um herói filipino, o famoso escritor William Shakespeare, um pastor alemão e até um velociraptor de Jurassic Park. Sinceramente pouco ou nada joguei neste modo portanto não vou comentar acerca do mesmo.

Eis uma bela fonte!
Tendo tido o sucesso que teve, Medal of Honor gerou sequelas e seus derivados, que se espalharam desde o PC até às mais diversas consolas, alguns com boas recepções, outros nem por isso. Actualmente a série sofreu uma reviravolta e o último título a ser lançado passa-se na era moderna mas isso é algo para eu trazer até aqui noutro dia. Por agora a única coisa que precisam saber é que este é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Vamos dar uma voltinha até Hyrule, já amanhã. :)

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

1 comentário:

  1. O verdadeiro sucesso dos FPS nas consolas começou não com esse MoH mas sim com o Goldeneye da N64. Gostava bastante de ter esse MoH e o Underground, vou tentar estar mais atento aos eBay a ver se os apanho a um bom preço.

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