17 de fevereiro de 2011

Castlevania: Order of Ecclesia

Uma menina na capa...
Desenvolvido por: Konami
Publicado por: Konami
Director: Moriemon
Produtor: Koji Igarashi
Argumenstista(s): Kei Shigema, Tomohiro Takeda, Katuyuki Kuriyama, Takayoshi Kakehashi
Compositor(es): Michiru Yamane, Yasuhiro Ichihashi
Plataforma: Nintendo DS
Lançamento: 21-10-2008 (EUA), 23-10-20058(JP), 06-02-2009 (EU)
Género(s): Acção, Aventura, Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Cartão de jogo com 512 megabit
Funcionalidades: 3 slots para gravação de progresso, Wireless DS Multi-Card Play, Conectividade com Castlevania Judgement na Wii para desbloquear conteúdo adicional para ambos os jogos.
Outros nomes: Akumajō Dracula: Ubawareta Kokuin (悪魔城ドラキュラ 奪われた刻印 que se pode traduzir por "Devil's Castle Dracula: The Stolen Seal")
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o umas três vezes.

(Estou um bocadinho farto do ImageShack portanto se souberem de um host melhorzinho para colocar as fotos agradecia que me informassem.)

Estes autocolantes tiram-me do sério.
Vampiros. Estou farto de escrever acerca deles aqui no blog. Mas a verdade é que tenho vários jogos onde eles aparecem logo vou ter de "dizer" algo sobre o assunto. Verdade seja dita, penso que não haja muito mais para relatar pois quem acompanha aqui os textos já sabe que são maus, já sabe como se ver livre deles, daí que não há necessidade de continuar a bater na mesma tecla. Mas certamente este jogo não será o último a abordar as criaturas da noite pois ainda tenho mais uns quantos. Este em particular aterrou na minha colecção em 2010, mesmo no início e creio que me custou 20€. Foi mais um negócio com Ricardo Mateus, conhecido por dark-vash nas internetes. :)


Manual, jogo, inlay e papelada.
Castlevania: Order of Ecclesia, mais um jogo na eterna saga Castlevania, coloca-nos desta vez na pele de Shanoa, uma jovem rapariga que faz parte de uma das N organizações que apareceram depois de Drácula ter sido derrotado por Richter Belmont. Após estes eventos, os Belmont desapareceram misteriosamente, isto em meados de 1800, fazendo com que estas organizações emergissem para continuar a demanda da família. De todas estas a que mais se fez notar foi a Order of Ecclesia que criou os chamados Glyphs para controlar o poder de Drácula. Este poder, de nome Dominus está divido em três partes: Anger, Hatred e Agony. A dada altura, Barlowe, líder da organização elege Shanoa para ser a portadora de Dominus, coisa que Albus, companheiro de Shanoa não vê com bons olhos. Deste modo, Albus decide surrupiar os Glyphs e pisgar-se, dando início a uma perseguição sem tréguas. Shanoa não sabe quais são as verdadeiras intenções do seu companheiro mas brevemente irá descobrir toda a verdade...

A aldeia é um sítio pacífico.
Order of Ecclesia mantém a fórmula que tão bem tem funcionado durante esta última década. É óbvio que me refiro à fórmula SOTN, conhecida entre os fãs e claro, dada a conhecer ao mundo através de blogs como este que primam pela sua qualidade de simplicidade *cof cof*. Bem, passando a coisas sérias, este jogo mantém a fasquia elevada a todos os níveis. Na parte gráfica continua a maravilhar-nos com sprites detalhados, cenários lindíssimos e variados, acção fluída e claro todo aquele ambiente característico desta saga. À semelhança dos outros dois jogos anteriores na DS, este também tem uma opening em vídeo, bastante interessante. Se tiver de fazer as inevitáveis comparações, diria que este está ao nível de Portrait of Ruin (ainda não analisado por estas bandas), ou seja, melhor que Dawn of Sorrow.

Em termos musicais nem preciso de dizer muito, é Konami! Banda sonora magnífica, efeitos sonoros impecáveis e a possibilidade de optar entre áudio japonês ou inglês. Isto para mim é sempre importante pois tenho gosto em ouvir as vozes na sua língua original e se tiver possibilidade disso, só direi coisas boas acerca do jogo, futuramente. :)

As grutas escondem muitos segredos.
As diferenças surgem então no campo da jogabilidade. Shanoa não usa armas nem chicote o que nos leva a adivinhar que a sua única solução para se defender das hordas vampirescas são os Glyphs. E de facto é mesmo isso. Neste jogo tudo o que interessa são os Glyphs e esses estão em posse dos mais variados inimigos bem como escondidos em certas áreas do jogo. Tanto são importantes para atacar pois alguns são armas, como para usar magia visto outros terem esse efeito. Há ainda aqueles que nos conferem certas habilidades especiais para podermos ultrapassar diversos obstáculos ou utilizar determinados objectos. Em suma, um sistema novo, inovador e que funciona extremamente bem, dando uma lufada de ar fresco na velha série. O controlo mantêm-se praticamente inalterado face a Portrait of Ruin, por exemplo, com a excepção do sistema de combate. Os Glyphs, esses, têm, de ser absorvidos para poderem ser utilizados. Temos à nossa disposição três sleeves para usarmos diferentes combinações de Glyphs que podem ser trocadas on-the-fly para que a acção seja non-stop. Por outro lado, andamos sempre com dois Glyphs equipados, um principal e o secundário que podem ser utilizados conjuntamente na chamada Glyph Union dando origem a um ataque devastador ou outros efeitos. As combinações são imensas. Existem ainda as tradicionais Relics à semelhança de outros jogos da saga que nos conferem diversas habilidades.

Shanoa semeia o caos.
Uma das grandes novidades neste jogo foi a inclusão de um mapa. Vamos poder explorar várias áreas tais como florestas, montanhas, mosteiros e finalmente o castelo de Drácula. Para progredirmos somos obrigados a explorar cada uma das áreas, mais do que uma vez em certos casos. Como se isto não bastasse, existe uma cidade que é o nosso porto seguro mas antes que possamos tirar partido do que tem para nos oferecer, temos de salvar os diversos habitantes que foram encarcerados por Albus nas diversas áreas envolventes. Após o "salvamento", estes habitantes incubem-nos com diversas missões que podemos ou não completar. Claro que compensa completá-las visto sermos recompensados. Este cenário à partida remete-os imediatamente para outro jogo da saga - Castlevania II: Simon's Quest, um dos piores da série mas que introduziu estes conceito de exploração. Não será completamente descabido dizer que Order of Ecclesia é uma fusão entre Symphony of the Night e Simon's Quest, pois é isso mesmo que está à vista! O que vale é que esta fusão resultou bem, muitíssimo bem na minha opinião...

Podia estar aqui a escrever muito mais acerca deste jogo mas não seria de todo agradável nem para mim nem para quem lê. A melhor maneira de descobrir porque razão é tão bom, é mesmo jogá-lo. E quando digo isto é porque é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Amanhã, "acção de espionagem táctica"... xD

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

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