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Hector em grande estilo. |
Desenvolvido por: Konami
Publicado por: Konami
Director: Takashi Takeda
Produtor: Koji Igarashi
Artista: Ayami Kojima
Argumentista: Koji Igarashi
Compositor(es): Michiru Yamane, Yuka Watanabe
Plataforma(s): PlayStation 2, Xbox
Lançamento: 05-11-2005 (EUA), 24-11-2005 (JP), 17-02-2006 (EU)
Género(s): Acção, Aventura, Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (480KB mínimo), Compatível com comando analógico: apenas joysticks, Compatível com Função de Vibração
Outros nomes: (悪魔城ドラキュラ 闇の呪印 ou Akumajō Dorakyura: Yami no Juin)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez, há pouco tempo.
(Lembrem-se sempre, se conduzirem não bebam! Aliás, se conseguirem, nunca bebam, mantenham-se só a aguinha e suminhos. Ok, e refrigerantes, com moderação...)
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A vingança é uma *pi*. |
Vampiros. Este
blog está cheio deles, pelo menos em alguns dos jogos já analisados portanto as introduções não são de todo necessárias. Já sabem que são maus, mordem os pescoços das pessoas e adoram sangue. Por outro lado não podem ver a luz do dia e são alérgicos a coisas como água benta, alho e fogem da cruz, tal como o diabo. Mas... então porque raio é que os tipos do
Twilight são vampiros se não têm quase nenhuma destas características? Pois, não sei, talvez porque a autora assim o entendeu e deve pensar que os vampiros agora são como uma raça de cão, há várias, cada qual com as suas características mas no fundo são todos canídeos. Isto não tem nada a ver com o que aqui costumo escrever, é um facto mas como o jogo é com vampiros, lá no fundo, bem no fundo faz todo o sentido. Este jogo entrou na colecção em 2010, no mês de Setembro, não sei precisar o dia. Foi um achado, pelo meu amigo João Salema que o encontrou novo e selado no eBay, por cerca de 30 euros. Boa pescaria... :D
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Manual e DVD. |
Castlevania: Curse of Darkness, é mais um episódio da longa saga e a segunda tentativa de se fazer um
Castlevania decente na
PS2. Parece que desta vez até acertaram em quase tudo, quase.
Hector é um dos
Devil Forgemasters de
Drácula, que a dada altura de
Castlevania III - Dracula's Curse (na
NES), decide trair o seu amo. A razão disto deve-se ao facto de
Hector ser "
pussy" e não aprovar os métodos, ou se preferirem, o modo de vida de
Drácula. Assim abdica de todos os seus poderes, abandonando o castelo para ir viver entre os humanos, optando por uma vida tranquila ao lado da sua amada
Rosaly. A dada altura esta é acusada de bruxaria e queimada viva despertando o desejo de vingança em Hector, que descobre quem está por detrás de tudo isto:
Isaac, antigo amigo e outro
Devil Forgemaster. Deste modo
Hector é obrigado a seguir
Isaac de volta à sua antiga vida e de volta uma vez mais a
Castlevania.
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O manual escondia isto... |
Se há coisa que não gosto neste
Castlevania são os gráficos. Confesso que me habituei demasiado aos "altes gráfiques" das consolas actuais mas ainda sei apreciar um bom trabalho feito no passado e certamente este jogo não é um bom trabalho nesse departamento. Ainda que os cenários sejam bem mais variados do que no primeiro jogo, parecem demasiado vazios em termos de objectos e detalhes. É tudo demasiado plano, sem profundidade e em última análise sem graça nenhuma. Contudo, desta vez há inimigos a rodos, felizmente! As imensas áreas têm sempre inimigos a povoá-las e mesmo que os matem eles voltam a fazer
respawn passado um bocado ou então se saírem e voltarem a entrar nessa área. Neste aspecto, a
Konami conseguiu fazer aquilo que sempre fez tão bem nos jogos
2D, pois não é assim tão complicado. Por outro lado, os modelos das personagens mais activas na trama estão bons, bem como as suas animações. As batalhas com os
bosses podem não parecer tão épicas como as de outros jogos e até mesmo as do primeiro, mas são suficientemente divertidas e desafiantes. Felizmente nesta época,
Ayami Kojima ainda fazia brilhar as capas e a arte da saga o que por si só já compensa os pontos maus. :)
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E isto no meio! |
No panorama sonoro, acho que vou voltar a repetir-me vezes sem conta sempre que falar num título da saga
Castlevania ou de qualquer outro jogo da
Konami. Para tal prefiro resumir tudo a "excelente". A banda sonora, mais uma vez a cargo de
Michiro Yamane, é fabulosa e todo o som em geral está óptimo, portanto nem preciso de me alargar muito neste campo. O único ponto que acho mais fraco é o
voice acting, em inglês, que por vezes não me convence de todo. E neste jogo até há bastante.
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Barafunda no castelo. |
Falando de jogabilidade, este
Castlevania consegue inovar face ao seu antecessor. Para começar, não sendo
Hector um descendente dos
Belmont não usa o mítico
Vampire Killer (o chicote, portanto) e isso à partida dá-lhe uma vantagem: pode usar vários tipos de armas, como em outros jogos da saga. Desde espadas a machados, vários tipos de punhos passando também por lanças e algumas armas muito peculiares como por exemplo, um taco de madeira com pregos. Isto são só algumas das muitas armas ao nosso dispor. Por outro lado, para combater a monotonia,
Curse of Darkness introduz os
Innocent Devils (I.D.), que podem muito bem ser comparados aos
Familiars de
Symphony of the Night. A grande diferença é que ao acharmos um, podemos evolui-lo como bem entendermos ainda que isso esteja dependente da arma que estejamos a utilizar, fazendo com que existam então várias evoluções de um só tipo. Estes tipos dividem-se em 5 categorias:
Fairy Type, que nos ajuda a curar;
Battle Type, que tal como o nome sugere é forte e serve para a pancada;
Bird Type, que ataca criaturas voadoras e serve para chegarmos a certos pontos inalcançáveis;
Mage type, que serve como suporte mágico e ataca a longa distância e finalmente
Devil Type, o género de
I.D. mais poderoso. Há ainda um secreto que se chama
Pumpkin Type mas para o apanharem, têm de concluir uma
side quest que dá um certo trabalho.
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Um dos bosses em acção. |
Ainda que a jogabilidade em geral, sobretudo o combate, esteja praticamente inalterada, neste jogo existe um maior incentivo à exploração pois grande parte do tempo não nos limitamos a percorrer o castelo mas sim uma floresta, uma cidade, um templo e até mesmo um aqueduto, só para citar alguns pontos. Por outro lado, deparamo-nos com mais segredos à partida insolúveis o que nos leva a voltar mais tarde atrás, pois o mapa do jogo permite-nos assinalar pontos de interesse para que não nos esqueçamos de nada. Tal como acontece noutros jogos, podemos jogar com um dos
Belmont ao acabarmos o jogo, neste caso com
Trevor Belmont que se comporta estilo
Leon Belmont, mas é bastante mais ágil.
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Hector contempla a paisagem. |
Em geral, este
Curse of Darkness foi o primeiro
Castlevania 3D a surpreender-me pela positiva. De início parece enfadonho mas à medida que se vai jogando e desvendando os mistérios deste capítulo, torna-se mais interessante e o facto de ter conseguido, finalmente, reter o que melhor os
2D oferecem faz com que seja um
JOGALHÃO DE FORÇA!
Os dinossauros voltam a reinar, já amanhã, aqui no sítio do costume. :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
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