25 de fevereiro de 2011

Castlevania: Portrait of Ruin

A artwork mudou mas não está má.
Desenvolvido por: Konami
Publicado por: Konami
Director: Satoshi Kushibuchi
Produtor: Koji Igarashi
Argumenstista(s): Koji Igarashi, Hiroto Yamaguchi, Shutaro
Compositor(es): Michiru Yamane, Yuzo Koshiro
Plataforma: Nintendo DS
Lançamento: 16-11-2006 (JP), 05-12-2006 (EUA), 09-03-2007 (EU), 22-03-2007 (AUS)
Género(s): Acção, Aventura, Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer para dois jogadores em Co-Op
Media: Cartão de jogo com 512 megabit
Funcionalidades: 3 slots para gravação de progresso, Wireless DS Multi-Card Play, Outros nomes: Akumajō Dracula: Gallery of Labyrinth (悪魔城ドラキュラ ギャラリー・オブ・ラビリンス, que traduzido dá "Devil's Castle Dracula: Gallery of Labyrinth".)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o três vezes, é Castlevania e é excelente!

(Parece que a Primavera está aí! Vamos lá ver até quando...)

Best of E3? Concordo!
Já aqui escrevi sobre vampiros N vezes e a verdade é que disse tudo o que tinha a dizer sobre essas criaturas. As de antigamente eram excelentes e diabólicas, as de agora metem nojo até aos pombos de tão mariquinhas que são. Enfim, mudam-se os tempos e consequentemente as vontades. Mas não devia ser assim! Os vampiros deviam continuar a ser criaturas diabólicas, alvos a abater e não o inverso. O que vale é que a saga Castlevania não muda nesse aspecto e é muito improvável que mude. Tudo bem, o Alucard é um "vampiro" bonzinho mas o Drácula e demais vampiros que têm aparecido não deixam de ser vilões. E é apenas isso que me interessa, que mantenham a tradição. Bem, o jogo de hoje, como já dei a entender, é mais um Castlevania e chegou à minha colecção em 2007, não sabendo porém precisar o dia. Sei que o adquiri na GAME.es, por cerca de 10€ já com portes, devido a uma promoção qualquer. Uma das melhores compras de sempre se considerar a relação qualidade/preço. :)


Manual, papelitos e cartão de jogo.
Castlevania: Portrait of Ruin, é mais um jogo da longa saga de caçadores de vampiros que desta vez nos coloca na pele de duas personagens em simultâneo - Jonathan Morris e Charlotte Aulin. A tarefa destes dois é assegurarem-se que o senhor da noite não volta ao mundo dos vivos e para tal têm de entrar no castelo mais famoso dos videojogos, Castlevania e impedir que tal aconteça. Brauner é o principal suspeito pela tentativa de ressurreição e conta com a ajuda das suas duas "filhas" - Stella e Loretta. A história decorre durante a Segunda Guerra Mundial, em 1944, depois dos eventos de Castlevania: Bloodlines/The New Generation, daí que podem desconfiar de quem é que Jonathan é filho, se jogaram este... :P

Poster, lado A.
Uma das coisas que mais saltam à vista num jogo logo à partida, são os gráficos. E neste em especial, diria que é um dos jogos 2D mais bonitos que tive oportunidade de jogar na DS. Os cenários são variadíssimos, não se cingindo apenas ao castelo de Drácula mas também a desertos e pirâmides, florestas, igrejas e até ruas Londrinas. Gosto particularmente de todos os pequenos detalhes que conseguiram introduzir no pequeno ecrã, tais como por exemplo, peças de carne num talho, peças essas que podemos cortar se bem entendermos (e que poderão dar jeito). Tal como os outros dois títulos da DS, o grafismo é todo muito fluido e sem falhas o que proporciona uma excelente experiência de jogo. E como os outros dois títulos da DS, somos presenteados com uma cutscene animada logo ao inicio ainda que isto me tenha deixado um bocado desapontado pela mudança de arte, uma vez que tem um look anime e não aquele look característico de Ayami Kojima. Enfim, nada de grave.

Poster, lado B.
Se há coisa em que a saga Castlevania é eximia é na parte sonora e este não é excepção. A banda sonora é composta de velhas e conhecidas músicas que, como seria de esperar, sofreram um tratamento à altura mas mantém a sua nostalgia e encanto. É sempre bom ouvir novamente boas faixas com um gostinho ligeiramente diferente. Destaco em especial a "Blue Iron Intention", oriunda de Bloodlines que neste jogo faz uma nova aparição. Os efeitos sonoros, esses são sempre bons nestes jogos portanto não há necessidade de grandes explicações. Apesar de termos de ouvir as vozes das personagens em inglês, existe uma opção (secreta) para mudar para japonês. Boa jogada Konami, mas podiam ter posto isso nas opções... não havia necessidade. ;P

Chicotada neles!
No panorama da jogabilidade, existem algumas novidades e pequenas diferenças face a outros títulos. Tanto Jonathan como Charlotte só podem usar um tipo de arma: chicotes e livros. Vamos podendo apanhar vários tipos destas armas mas em termos de diversidade nada que se compare a Soma ou Alucard. Contudo, jogamos com as duas personagens em simultâneo o que nos leva a adoptar outro tipo de postura pois as duas podem atacar ao mesmo tempo e até combinar ataques para conseguirem aquilo a que se chama Dual Crush. Ainda que possamos controlar apenas a nossa personagem preferida, dá sempre jeito andar com as duas até mesmo para resolver certos puzzles. Tal como outros jogos da saga, podemos equipar as personagens com diversos itens e como é de calcular, evolui-las. Existem ainda algumas personagens não-jogáveis como Wind (depois ficam a saber quem na verdade é), um fantasma que nos dá side quests para irmos resolvendo e ganhar alguns itens raros; e Vincent Dorin, um padre que tem uma loja montada dentro do castelo de Drácula e nos vende de tudo um pouco.

Magias em conjunto.
E falando em castelo, apesar deste ser bem grandinho, grande parte do jogo vamos andar a explorar sítios exteriores ao castelo como referi anteriormente, que são acedidos através de quadros, pintados por Brauner, expostos no castelo. À medida que avançamos mais quadros estão disponíveis para explorar. Obviamente que em cada quadro há um boss enorme à espera de ser derrotado. O multiplayer confesso que não o explorei por falta de interesse, uma vez que o Co-Op não é o modo história mas sim níveis horizontais cheios de inimigos e o Shop Mode, que permite compra e venda com outros jogadores.

Como já é tradição, a saga Castlevania raramente desilude, especialmente quando se tratam de jogos 2D. Este é sem dúvida um dos melhores de todos e certamente o meu favorito na Nintendo DS. Merece com toda a certeza ser um JOGALHÃO DE FORÇA!

Amanhã, a caçadora de prémios mais sexy do universo, volta à carga... :)

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

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