4 de fevereiro de 2011

Dead or Alive

Mais uma capa foleira.
Desenvolvido por: Team Ninja
Publicado por: Tecmo
Designer: Tomonobu Itagaki
Plataforma(s): PlayStation, Sega Saturn, Arcade
Lançamento: 12-03-1998 (JP), 31-03-1998 (EUA), Julho de 1998 (EU)
Género: 3D Fighting
Modos de jogo: Modos para um jogador - Arcade, Time Attack, Kumite, Survival e Training; Modos para dois jogadores - Vs. e Tournament
Media: CD-ROM (650MB)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Funcionalidades: Memory Card (1 Bloco), Compatível com função de vibração
Viciómetro: Acabei-o vezes sem conta.

(E o meu Dead Space 2 nunca mais chega... need new games! Até lá vou rejogando o que já joguei.)

Atrás tem melhor aspecto.
Pancadaria. Não tem muita piada levar mas tem imensa piada dar. Daí que não há nada melhor do que um bom jogo de pancadaria para descarregar o stress, isto se não preferirem fazê-lo num ginásio ou mesmo num saco de boxe. Embora a violência nada resolva, é um bom apaziguador e em certos casos resulta. Mas indo ao cerne da questão, que neste caso é o jogo que aqui venho expor, este mesmo entrou na minha colecção algures no século XX, desta vez pela minha mão. Agora, onde o comprei e quanto me custou é que não faço a menor das ideias.


Inlay, manual e o CD mais giro de sempre.
Dead or Alive é um jogo de luta 3D do estilo de Virtua Fighter e Tekken, onde para não variar, há um torneio por um motivo descabido qualquer e os participantes têm de competir entre si para ver quem chega ao final e se sagra como o melhor de todos. Típico de qualquer jogo deste género mas não existe melhor motivo do que esse. O que destaca este jogo dos outros, por um lado são as personagens femininas. Se em Virtua Fighter e Tekken, estas eram um monte de polígonos rectilíneos e nada atractivos, em Dead or Alive ganharam fama por serem bastante redondinhas e com atributos físicos bastante definidos e que saltam às vista. E quando digo saltam, é porque saltam mesmo! Daí que o termo bouncing ganhou fama, um pouco à custa de Dead or Alive, onde o bouncing abunda. Esta versão de PlayStation destaca-se por incluir duas personagens adicionais (Ayane e Bass) às restantes nove (onde está o nosso amigo Ryu Hayabusa de Ninja Gaiden), os cenários serem diferentes da versão original, banda sonora refeita e por utilizar um motor gráfico diferente. Foi lançada mais tarde nas arcadas.

Kasumi mostra os seus dotes.
O grande atractivo em Dead or Alive quando saiu foram mesmo os gráficos. Face a Tekken, o grande concorrente da época, punha-o a um canto. As personagens estão extremamente bem conseguidas, a animação é fluída e a frame rate não sofre de quebras e outros malefícios. Ainda que os cenários tenham sido modificados, ficaram bem mais vazios do que na versão original e creio que isto se deve em parte a terem reforçado os modelos 3D das personagens. Mas, em contrapartida, as personagens são mais detalhadas e claro, jogar com qualquer uma das meninas é um gozo constante, especialmente pelo já referido bouncing das mesmas que chega a ser um abuso. As raparigas chegam ao final do jogo cheias de dores no peito (visto não parar de abanar enquanto se mexem) e nas costas...

Em termos de som, a música original sofreu um ligeiro remix apesar de permanecer praticamente idêntica, mas melhor na minha opinião. De resto os típicos sons de tareia, as vozes em japonês (felizmente) e tudo o resto, estão no ponto e cumprem a sua tarefa.

Não, não é o Hulk Hogan...
No campo jogável, Dead or Alive é excelente. Acção rápida e frenética, fácil de aprender como em Virtua Fighter mas bastante mais elaborada. Para além de murros e pontapés, existe um botão que oscila entre uma posição defensiva e ofensiva, dependendo da direcção em que pressionamos o D-pad em conjunto com o dito botão. Isto tanto pode resultar em defesa normal, como uma defesa e contra-ataque ou simplesmente uma série de evades e projecções. Por outro lado, o próprio jogo incentivava a que se fizessem juggling air combos (para os leigos, o adversário estar no ar, indefeso a levar porrada que nem gente grande), ainda que esses fossem apenas para os mais batidos. Facilmente se podiam evitar com um Ukemi (uma técnica defensiva em que rolamos para fora da zona de ataque do inimigo) embora fosse preciso algum treino para tal. Uma característica deste jogo é que ao invés de um ringue ilimitado como em Tekken ou pequeníssimo como em Virtua Fighter, nos extremos da área de combate está a Danger Zone, ou seja, uma zona onde o chão é explosivo e ao cairmos, para além de sofrermos dano, somos projectados para o ar ficando à mercê de air combos, por parte do adversário. Isto deu azo a muitos e divertidos combates... :)

Directo na fronha!
Dead or Alive foi uma boa surpresa na PlayStation e mesmo no mundo da porradaria 3D em geral pelas suas características tão marcantes (bouncy, bouncy!). Deu origem a uma série de bons jogos, que para grande infelicidade minha seguiu o caminho para a caixa da Microsoft quando podia também ter seguido nas PlayStation's. Enfim, nada que interesse para o caso e portanto, voltando ao primeiro, este é sem dúvida um JOGALHÃO DE FORÇA!

Os assassinos andam à espreita... :)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

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