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É uma capa cutchy! |
Desenvolvido por: Rare
Publicado por: Nintendo
Director: Tim Stamper
Produtor: Andrew Collard
Designer(s): Andrew Collard, Paul Weaver
Artista(s): Mark Stevenson, Neil Crook
Compositor(es): Eveline Fischer, David Wise
Plataforma(s): Super Nintendo, Game Boy Advance, Virtual Console
Lançamento: 22-11-1996 (EUA), 23-11-1996 (EU), 19-12-1996
Género: Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um ou dois jogadores
Media: Cartucho de 32-megabit
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma três vezes e descobri tudo o que havia para descobrir.
(Agora com a máquina fotográfica nova, uma Canon 1000D, até dá gosto tirar fotos a caixas... xD)
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El machaque del mono sigue vivo! |
Tal como tudo na vida, existem coisas que nos estão destinadas e outras não. Com os jogos acontece precisamente o mesmo, alguns estão destinados a entrarem na colecção e outros não. A história do jogo de hoje é no mínimo curiosa por esse mesmo motivo. Tudo começou quando saiu o
Ultimate Mortal Kombat 3. Como era um jogo que aguardava com alguma ansiedade, logo o tive para grande alegria minha mas após algumas rondas descobri que o jogo tinha um defeito. Para além de não ter a
Sheeva, esta estava lá mas o
sprite aparecia no ecrã como se tivesse sido atropelado por um tractor. Consequentemente o jogo
crashava quando ela aparecia. Visto em 1996 não ter muito conhecimento acerca disto, decidi ir à loja para trocarem o jogo. Assim aconteceu depois de ter explicado a situação. Novamente o mesmo problema, nova troca. À terceira, desisti e optei por trocar por um jogo do mesmo valor. Foi assim que
Donkey Kong Country 3 entrou para a minha colecção, por mero acaso pois nem fazia questão de o ter. Burro teria sido se não o tivesse escolhido! Ah, foi oferta a minha mãe, já não me lembro porquê.
Donkey Kong Country 3 leva-nos de volta à selva mas desta vez com duas personagens novas - Kiddy Kong, um gorila bebé gigantesco e Dixie Kong, amiga e parceira de Diddy em DKC2. Estes dois têm agora a árdua tarefa de procurarem por Donkey Kong e Diddy Kong que desapareceram misteriosamente quando foram à pesca. Claro que rapidamente dão de caras com a Kremling Krew e o seu líder King K. Rool, agora assumido com cientista maluco sob o nome Baron K. Roolenstein. E como não poderia deixar de ser, a comandar o seu invento, o robot KAOS para mal dos macacos.
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Papelada, manual e cartucho. |
Seguindo o excelente trabalho dos seus antecessores,
Donkey Kong Country 3 consegue levar o grafismo ainda mais além. Se já no primeiro era bom, neste consegue ser ainda melhor, fazendo melhor uso da palete de cores da
SNES, efeitos gráficos característicos do hardware e fluidez constante. Mais uma vez a
Rare voltou a utilizar a técnica
ACM para a parte gráfica mas com resultados ainda mais surpreendentes. Todos os
sprites e cenários são bem mais nítidos e detalhados do que em qualquer outro jogo que tenha sido programado dentro dos mesmo parâmetros. Escusado será dizer que tudo isto é um mimo para os olhos e quase como se estivéssemos a ver desenhos animados.
Em termos de som e música, é o que já se podia esperar depois dos jogos anteriores, ou seja, um trabalho excelente. A música é catchy e divertida, mantendo sempre o espírito durante os níveis e os demais efeitos sonoros estão também à altura.
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Aquele barril é um salva vidas. |
A jogabilidade também se mantém praticamente inalterada. Quem jogou
DKC2, vai notar que
Dixie tem os mesmos movimentos com uma ou outra diferença mas
Kiddy Kong é de facto a novidade. Apresenta-se como algo parecido a
Donkey Kong, pelo tamanho e força mas com movimentos mais ágeis e que por vezes são necessários para conseguir chegar a certos sítios. Daí que a entreajuda entre os dois macacos é fundamental e indispensável. De resto a
Rare apostou por manter intacto o que caracterizou esta série e foi sem dúvida o melhor que podiam ter feito. Claro que existem novidades. Uma delas até nem é novidade de todo, que são as
DK Coins, reminiscentes de
DKC2 mas neste para as apanharmos temos de derrotar um certo inimigo com uma certa estratégia, ao passo que no segundo jogo bastava explorar muito bem os níveis. Outra novidade é o mapa, que pode ser explorado quase que livremente, sem caminhos pré-definidos, levando a que o jogador consiga descobrir níveis e grutas secretas se estiver posicionado no local exacto. Por outro lado, estas grutas albergam puzzles coloridos que quando resolvidos desvendam um prisioneiro - um pássaro banana! Existem imensos espalhados pela ilha e se os conseguirem todos irão ter uma surpresa. Ainda na novidades temos novos amigos na selva como
Ellie, uma elefanta,
Squawks, um papagaio,
Squitter, uma aranha,
Parry, um pássaro e o velho conhecido
Enguarde, o espadarte.
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Os castores esmeraram-se nesta árvore. |
Como seria de esperar, sendo a família
Kong numerosa, existem novos membros que irão ajudar de várias maneiras os nossos dois amigos e derrotar os mauzões. Para além dos
Kongs, existe também uma família de ursos com características especiais. Essas ajudas, que como é evidente são a troco monetário (moedas de urso espalhadas pelo jogo), traduzem-se em veículos diversos, desde barcos a helicópteros para explorar os cantinhos da ilha e claro, uma loja onde é possível trocar itens.
Para finalizar, não há muito mais a dizer sobre Donkey Kong Country 3. No fundo é mais do mesmo mas melhor e com muito, muito para descobrir. Quando a fórmula é boa e não falha, repetir a dose sem abusar e com algumas novidades é sempre bom. Como tal, este é sem dúvida um JOGALHÃO DE FORÇA!
Amanhã, dose prolongada de vampirismo... :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
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