9 de fevereiro de 2011

Donkey Kong Land 2

Macacos a nadar...
Desenvolvido por: Rare
Publicado por: Nintendo
Designer: Lee Schuneman
Compositor: Grant Kirkhope
Plataforma: Game Boy
Lançamento: 01-09-1996 (EUA), 23-11-1996 (JP), Algures em 1997 (EU)
Género: Plataformas 2D
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Cartucho de 4 megabit
Funcionalidades: 3 Slots para gravação de progresso, Compatível com o adaptador Super Game Boy, para funcionar na Super Nintendo
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez.

(Finalmente Dead Space 2 Limited Edition in the house! :D Vamos lá ver quanto tempo dura. O que vale é que depois tenho o Dead Space Extraction para jogar, mas não tenho Move...-_-)

De autocolantes a papéis colados!
Nintendo. É um nome que vem sempre à baila quando se fala de jogos, isto porque, quase todo o ser humano jogou alguma coisa numa das N consolas da Nintendo. Digo quase, pois muitos não têm acesso a este tipo de coisas logo não podia incluir todos no mesmo saco. Ainda assim, é raro achar alguém dentro da minha faixa etária que não tenha tido contacto com uma NES ou um Game Boy e não tenha pelo menos jogado um jogo qualquer do Super Mario. Ou até mesmo do Donkey Kong, visto vários terem sido lançados ao longo destes anos todos. E isto remete-nos para o jogo que hoje que, uma vez mais, chegou à minha colecção pela mão de outra pessoa, mais concretamente a minha irmã mais nova, que o comprou algures em 1997 para o jogar no seu Game Boy Pocket. Rapidamente perdeu o interesse e eu recolhi as amostras em perfeitas condições de utilização... :)


Cartucho amarelo, tão bom.
Donkey Kong Land 2 é um simples jogo de plataformas 2D onde Diddy Kong e Dixie Kong têm como demanda salvar o seu amigo Donkey Kong das garras do malvado Captain K. Rool, um réptil gordalhufo e cheio de planos maquiavélicos. Este título é também uma espécie de remake da versão de Super Nintendo, ainda que a meu ver, se pareça mais uma adaptação pois grande parte dos níveis estão lá mas bastante modificados para se adequarem ao hardware em questão. Uma das particularidades deste título é o cartucho ser amarelo banana, como lhe chamam. Não que isso influencie o jogo mas dá um toque engraçado à coisa.

Diddy confronta um abelhão!
Em 1996, já o Game Boy contava com uma longa vida e aproximava-se da sua reforma, dando o fardo ao seu seguidor. Contudo ainda bons jogos continuavam a ser publicados, cada vez mais a puxar a máquina até ao limite gráfico e sonoro. DKL2 conseguiu levar o grafismo a outros extremos, apresentando sprites grandes, detalhados e especialmente fluidos. Facilmente conseguimos reconhecer qualquer uma das personagens ou inimigos mas em detrimento disso, perdeu-se muito detalhe nos cenários e especialmente aquela sensação de profundidade que podemos ver nos títulos da saga Donkey Kong, na SNES. Não se podia ter tudo mas o trabalho feito pela Rare neste campo foi de facto algo de louvar.

O jogo a correr na SNES, via Super Game Boy.
Para não descurar a parte gráfica, o tratamento dado à componente auditiva também foi alvo de atenção e detalhe. Se jogaram Donkey Kong Country 2 na SNES, muito certamente vão reconhecer todas as músicas de DKL2, pois são adaptações das mesmas e conseguiram preservar o detalhe ao máximo. Muito mais limitado, sem dúvida, o som consegue porém manter a acção a bom ritmo. E para quem está habituado ao Game Boy, certamente não se irá queixar.

Um dos sidekicks de Diddy.
O surpreendente neste título é a Rare conseguir ter mantido a jogabilidade excelente, característica de Donkey Kong Country. A dada altura poderia ser impensável fazer este jogo no Game Boy mas o facto é que aconteceu. Conseguir reter o máximo de características foi o próximo passo, que passo a afirmar, alcançado com sucesso. A jogabilidade foi o expoente máximo desta equação. Como já referi acima, é um jogo fluido e sem quebras. Controlar qualquer uma das personagens é de uma facilidade incrível e se de repente passarmos para a versão SNES, neste campo não iremos notar grandes diferenças, isso é certo. Os níveis estão espalhados por um mapa e a progressão vai-se fazendo tal e qual os outros jogos da série, com alguns segredos por desvendar lá pelo meio. Jogado no Super Game Boy, a única diferença é que ganham alguma cor e uma moldura toda catita em volta do ecrã de jogo. Na minha opinião, não vale o esforço...

Ainda que o Game Boy tenha melhores títulos dentro deste género, Donkey Kong Land 2 é um jogo divertido. Se gostarem das versões SNES, este certamente irá agradar na mesma medida. Por isso é uma JOGALHÃO DE FORÇA!

Um clássico, já amanhã... ;)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 
 

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