6 de fevereiro de 2011

God of War: Ghost of Sparta

O maior espartano de sempre.
Desenvolvido por: Ready at Dawn Studios, SCE Santa Monica Studio
Publicado por: Sony Computer Entertainment, Capcom (JP)
Director: Dana Jan
Artista: Nathan Phail-Liff (Director Artístico)
Programador: Derek Mulder (Programador), Adam Byrne (Animador)
Argumentista(s): Cory Barlog, Dana Jan, Ru Weerasuriya
Plataforma: PlayStation Portable
Lançamento: 04-03-2008 (EUA), 28-03-2008 (EU), 27-04-2008 (AUS)
Género(s): Acção, Aventura, Hack 'n Slash
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Universal Media Disc (1.8GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Stick (128KB mínimo)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez mas ainda não desbloqueei os extras todos.

(Este ano promete em termos de jogos. E a lista de compras já se começa a estender para mal da minha carteira...)

O que ali está escrito tem lógica.
Há relativamente pouco tempo falei aqui de mitologia grega e afins, visto ter mostrado ao mundo o jogo que antecedeu este que aqui venho apresentar hoje. Por essa mesma razão não vou estar a repetir tudo de novo, até porque não é interessante e provavelmente nem sequer lêem, passando logo o texto à frente até chegar à parte que realmente interessa. Podia preencher este pequeno espaço introdutório com screenshots do jogo em questão mas para isso usem o Google e pesquisem pois eu já tenho trabalho de sobra em escrever, textos, tirar fotos, criar imagens para o título do blog e jogar esta tralha toda! Ok, jogar não conta como trabalho, check. Bom, de qualquer forma, o jogo que segue chegou à minha colecção algures em Novembro de 2010, visto ter sido adquirido na Zavvi, no dia 8 do mesmo mês, por cerca de 16 euros, com £5 de desconto, que ganhei num passatempo no Facebook. Oh, lucky ol' me... :D


God of War: Ghost of Sparta, para quem não conhece a saga, é um jogo de Hack 'n Slash, onde à semelhança dos outros da saga, andamos a destruir tudo o que se nos atravesse no caminho, por pura vingança. Querem melhor motivo do que este? Para mim chega e é plausível q.b., muito sinceramente. Desta vez, Kratos anda atrás do seu irmão desaparecido, Deimos. Zeus e Ares crêem que este é o guerreiro marcado pelo destino, que irá trazer o caos a Olimpo em vez dos grandes Titãs aprisionados pelos deuses. A acção decorre algures entre os eventos do primeiro e do segundo jogo de PS2.

Inlay, UMD e manual.
Uma das coisas pelas quais a rapaziada da Ready at Dawn se pode orgulhar é de terem conseguido criar uns dos jogos mais vistosos a nível visual de que há memória na PSP. Ghost of Sparta é um luxo e consegue em certos momentos bater os dois jogos de PS2 sem qualquer problema. A qualidade dos cenários, das personagens e mesmo o ambiente em geral é impressionante, bem como todas as cutscenes. Quem pensava que a PSP era um fiasco deve estar a mastigar papel neste momento ou a engolir sapos bem gordos. E a meu ver, ainda se consegue fazer melhor com uns toques aqui e acolá mas por agora, é um trabalho que dá gosto ver e claro, jogar. Obviamente não é de todo perfeito e alguns problemas prevalecem, como o screen tearing, já presente no jogo anterior. Vá lá que conseguiram eliminar o slowdown... :P

Sonoramente também continua em altas. Se o primeiro jogo de PSP era excelente, este continua o caminho para atingir o patamar a seguir. A música, à qual a saga nos habitou, continua cá sempre a acompanhar a acção nos momentos certos e o som, esse, impecável como sempre desde o voice acting convincente a todos os pequeninos pormenores espalhados um pouco por todo o lado. Até posso parecer um pouco suspeito ou tendencioso, ao falar tão bem deste jogo mas a verdade é que o esforço e dedicação, a atenção ao detalhe e todas essas pequenas nuances, merecem o mérito.

Kratos bate sempre nos grandes.
Quando chegamos à parte jogável é que vemos realmente o trabalho bem feito. Adaptar os controlos de um jogo de PS2 a um jogo de PSP não é pêra doce, visto esta última ter um joystick em falta e dois botões a menos. Contudo isso não impede os programadores de encontrarem meios para que a jogabilidade se mantenha praticamente inalterada. Ghost of Sparta é um bom exemplo disso. Por outro lado, não existem grandes diferenças face aos outros jogos (puzzles e quick time events existem em quantidades moderadas) a não ser que agora temos mais um collectible para irmos apanhando, os Minotaur Horns que servem para fazer upgrade à nossa barra de fogo. Esta barra serve para usarmos a nova técnica, Thera's Bane, que basicamente o que faz é incendiar as espadas de Kratos, conferindo assim mais poder às mesmas por um período limitado de tempo. À semelhança de outros jogos da saga, temos ainda à nossa outra arma, Arms of Sparta, um escudo e lança ao bom velho estilo de Sparta. E para complementar isso novos movimentos como correr e agarrar os inimigos, para de seguida os esbofetear como se não houvesse amanhã.

Popularidade com o sexo oposto.
Para complementar o modo história, existem ainda outros modos já conhecidos e ainda alguns novos. Para além do habitual Challenge of the Gods, existe ainda o Temple of Zeus onde podemos esbanjar as red orbs que apanhámos que nem uns badalhocos, para ir desbloqueando fatos, videos e até outras challenges. Como visto em God of War III, nesta nova aventura existe também uma Combat Arena onde podemos ajustar tudo à nossa maneira para depois ir bater nos desgraçados à bruta, sem dó nem piedade.

Só faltam os outros 299...
Como já devem ter percebido, depois desta "conversa" toda, God of War: Ghost of Sparta é um óptimo jogo. A dificuldade está no ponto, para qualquer tipo de jogador, tem acção para dar e vender e no geral diverte e é um excelente experiência portátil. As más línguas dirão que é um jogo para se ter numa PS2, mas na PSP é que ele está bem, na minha opinião. E como tal, é sem sombra de dúvidas, um JOGALHÃO DE FORÇA!

Os vampiros regressam, mais uma vez, amanhã...

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

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