5 de julho de 2011

The Legend of Zelda: Ocarina of Time [Master Quest]

O logo em azul também fica giro.
Desenvolvido por: Nintendo EAD
Publicado por: Nintendo
Director(es): Shigeru Miyamoto, Yoichi Yamada, Eiji Aonuma, Yoshiaki Koizumi
Produtor: Shigeru Miyamoto
Artista: Yusuke Nakano
Argumentista(s): Toru Osawa, Shigeru Miyamoto,Yoshiaki Koizumi
Compositor: Koji Kondo
Plataforma(s): Nintendo 64, Nintendo GameCube, iQue Player, Virtual Console, Nintendo 3DS
Lançamento: Versão GameCube- 28-11-2002 (JP), 18-02-2003 (EUA), 03-05-2003 (EU)
Género: Action Role Playing Game
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Nintendo Optical Disc (1.4GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (15 Blocos), Suporta apenas o modo 60Hz
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Esta versão ainda não a acabei mas já joguei o suficiente.

(Já tenho saudades do AVGN.)

Hoje vou fazer uma abordagem mais breve visto o jogo em questão já ter sido na sua versão N64 e esta que aqui trago hoje ser um port da mesma, com um bónus. E é sobre esse mesmo bónus que me vou debruçar pois tem algumas diferenças ainda que poucas. Esta versão do jogo vinha como extra da edição especial de The Legend of Zelda: Wind Waker (a analisar futuramente). Obviamente não podia deixar escapar uma pérola destas.


The Legend of Zelda: Ocarina of Time [Master Quest] não é nada mais, nada menos do que uma versão actualizada do original, sendo agora mais desafiante. O disco de jogo inclui ambas as versões do jogo mas só esta é que interessa pelas novidades. A história, essa podem ficar a saber na análise que fiz ao original há uns tempos atrás e que podem encontrar aqui no blog se usarem ali a caixa de pesquisa. :)

Disco e manual.
Ao colocarmos o jogo a correr na GameCube deparamo-nos imediatamente com as primeiras diferenças. A versão de N64 corria numa resolução de 320x240, com o bilinear filtering a fazer das suas em certas partes, ainda que não fosse assim muito "grave". Esta versão de GC corre a 640x480, com uns visuais nitidamente polidos e mais suaves. Em termos de pormenores gráficos não existem diferenças a não ser no ecrã de título, onde se pode ler Master Quest e a cor do lettering mudou para azul. Não destaco nenhuma diferença em termos sonoros, pois todo o som se mantém igual, com toda a banda sonora intacta.

As diferenças surgem no campo da jogabilidade e obviamente, na própria mecânica e design do jogo. Na N64, o comando era excelente para controlar Link, algo que continua a manter-se na GC, apesar do comando desta ser bastante diferente, o que a meu ver dificulta um bocado o Z-Targeting. Mas isto não é nada a que não no habituemos. Este port apresenta ainda algumas correcções textuais mas nada que altere a história ou o sentido dos diálogos. Alguns glitches gráficos também surgem ocasionalmente bem como outros relacionados com scripted events, onde portas e afins poderão não abrir à primeira tentativa. A grande diferença face à versão original são as masmorras que apresentam um level design diferente, mostrando-se mais difíceis em termos de progressão e resolução, onde os puzzles foram alterados bem como os inimigos e itens assumirem agora posições diferentes no cenário. Se achavam o Water Temple irritante no original, neste vão achá-lo duas vezes pior. De resto não existem diferenças significativas, algo que desiludiu um bocado os fãs que esperavam um jogo "novo", de certa forma.

Link avança de espadalhão em riste.
Mas a origem disto começa na N64, onde esta versão do jogo foi anunciada para o defunto 64DD, um add-on para a consola que visava expandir alguns dos seus jogos, com novos níveis e outras funcionalidades. Isto era possível através de um cartucho extra que se usava com este add-on, onde estavam armazenadas estas novas funcionalidades e que tinham uma particularidade: permitiam escrever dados. Isto era algo que até à data não se tinha feito e abria porta a um vasto mundo de possibilidades. Claro que a tecnologia era recente e muito limitada, o que ditou a morte rápida do 64DD, que nem sequer viu o sol no ocidente. De certo modo isto foi o passado do que agora conhecemos por DLC e que já existia no PC, conhecido por expansões..

Z-Targeting, um bom sistema.
Mas voltemos ao jogo em questão, oriundo do 64DD onde era conhecido pelo nome Ura Zelda, que se traduz em Another Zelda ou The other side of Zelda como é conhecido. Embora não tivesse sido lançado, a ideia era conceber uma segunda aventura para a N64, apostando em Ocarina of Time. Algo parecido ao que acontece com a 2nd Quest de The Legend of Zelda na NES, onde todo o jogo estava alterado. Em vez disso aproveitaram apenas as masmorras e o resultado foi este. Obviamente este jogo deu origem a rumores, mitos e pirataria com fartura, visto os hackers se terem divertido a explorar todos os bits da ROM do jogo, encontrando muito material das versões Beta e afins.

A abordagem era para ter sido breve mas acabou um pouco maior e mais técnica do que esperava. Mas é a piada deste blog, de vez em quando posso fazer destas coisas para não ser sempre análises atrás de análises. O jogo? Sim é um JOGALHÃO DE FORÇA! Aliás, são dois! :)

Amanhã no Jogalhões, desportos motorizados aquáticos na N64.

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

1 comentário:

  1. Cheguei a ter comigo essa versão do Wind Waker com a Master Quest do Ocarina of Time, era emprestada. Posteriormente acabei por comprar a versão "normal" do Wind Waker (mas ainda comm a capa dourada), bem como o Zelda Collectors Edition que continha o Ocarina of Time normal, entre outros. Nunca me despertou grande interesse essa Master Quest...

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