28 de julho de 2011

Lost Planet: Extreme Condition

Starship Troopers na neve.
Desenvolvido por: Capcom, K2 LLC (PS3)
Publicado por: Capcom
Director: Kenji Oguro
Produtor: Keiji Inafune
Compositor: Jamie Christopherson
Motor gráfico: MT Framework
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox 360, PC
Lançamento: Versão PS3 - 21-02-2008 (JP), 26-02-2008 (EUA), 29-02-2008 (EU)
Género: Third Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer online para até 16 jogadores
Media: Blu-Ray Dual Layer (50GB)
Funcionalidades: Instalação no disco rígido (5GB), Gravação de progresso no disco rígido, HD 720p
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o três vezes.

(Agora sim, parece que é Verão.)

Grr... malditos!
A Capcom deve ser uma das empresas que mais dinheiro me fez gastar em jogos até hoje simplesmente por ter criado algumas das minhas séries favoritos. Como se isso não bastasse, continuaram a criar mais algumas novas que me despertaram o interesse e como tal, não as pude deixar passar ao lado. Mas em alguns casos isso só aconteceu quando apareceram na PS3, pois até uma certa data, era exclusivos de Xbox360 e não me apetecia ter outra consola só para os jogar. Eventualmente lá se fizeram uns ports e a coisa ficou resolvida. O jogo de hoje é um claro exemplo disso, tendo saído um ano e tal mais tarde na PS3. Este exemplar foi adquirido a 08-03-2008 na Fnac do Almada Fórum por 39.90€. Não é um preço do outro mundo mas é mais simpático do que os 69.90€.


O material habitual.
Lost Planet: Extreme Condition é um third person shooter que nos coloca num planeta hostil, tanto pelas condições atmosféricas como pelos seus habitantes. No ano T.C. -80, visto a Terra já não oferecer muito devido a guerras, poluição e afins, os humanos, mais concretamente a mega corporação de nome Neo-Venus Construction (NEVEC), decidem colonizar o planeta E.D.N. III, que se encontra em plena era glaciar. Contudo os seus habitantes, uma raça de insectos de nome Akrid, que aparecem sob todas as formas e tamanhos, não dão descanso aos coitados dos humanos e assim começa uma guerra pela preciosa Thermal Energy, produzida pelos Akrid. 150 anos mais tarde, após uma guerra perdida, Wayne Holden tenta a todo o custo impedir a NEVEC que continua no activo, bem como combater os Akrid para ajudar os restantes humanos a colonizar o planeta.

Um bichinho simpático...
Visualmente não foram feitas grandes mudanças na versão de PS3, antes pelo contrário. A versão de X360 foi acalmada pelos seus visuais mas a de PS3 foi criticada por ser nitidamente inferior em termos de texturas e iluminação, algo que realmente confirmo pois deviam ter tido o cuidado de ter feito um melhor trabalho nesta área mas em vez disso foi um port assim feito às três pancadas. Ainda assim não é dos piores jogos que já vi, graficamente, a correr na PS3. Os cenários são gigantescos, mesmo sendo alguns um pouco monótonos e vazios, os modelos das personagens estão bons, com o q.b. de detalhe e pormenorização. O que realmente salta à vista são os inimigos, que vão desde os pequenos aos gigantescos, cuja imponência nos deixa boquiabertos a olhar para eles sem saber bem o que fazer. Neste aspecto, Lost Planet surpreende. As cutscenes são todas feitas com o motor de jogo, não havendo CG para ninguém.

Confesso que este é um daqueles jogos aos quais eu não tomei muita atenção à música, ainda que esta esteja lá. Contudo, durante parte do tempo que jogamos, a música nem sequer está lá, aparecendo sorrateiramente em cenas de acção intensa e dando lugar ao som ambiente nas partes de calmaria. O som em si está óptimo, tanto a nível de efeitos como de voice-acting, ainda que este não me tenha surpreendido. Este é usado essencialmente na comunicação entre Wayne e a demais personagens, bem como nas cutscenes.

Os restos da primeira colonização.
A jogabilidade em Lost Planet é daquelas coisas que tanto pode agradar como não. Inicialmente é um bocado rígida, na minha opinião, mas nada que uma horinha de jogo não nos habitue. O controlo é bastante intuitivo e o combate também, dando origem a divertidas batalhas, tanto contra inimigos pequenos (insectos e humanos) como os diversos "colossos" Akrid que povoam E.D.N. III. Por outro lado, podemos ainda controlar uns mechs, conhecidos por VS (Vital Suits) que aparecem em vários modelos, desde os mais lentos e atabalhoados sem grande capacidade para combate, até outros mais rápidos e bem artilhados. Curiosamente, podemos trocar-lhes as armas e até mesmo usá-las se não estivermos num, ainda que isso sacrifique um pouco a performance da personagem. Ainda assim é um excelente pormenor. Outro pormenor de extrema importância é a Thermal Energy libertada pelos Akrid, humanos e outras fontes de reserva, que nos ajudam a manter uma temperatura estável. Se deixarmos esta ir a zero, é o fim, pelo que convém monitorizá-la frequentemente. O modo single player decorre ao longo de 11 níveis, uns maiores do que outros, todos eles com um boss no fim, que pode ser tanto um VS inimigo como um enorme Akrid.

Este VS não vai servir de muito...
O multiplayer apresenta diversas arenas onde podemos competir nos seguintes modos: Elimination, Team Elimination, Post Grab e Fugitive. A pontuação é feita com base nas mortes inimigas e postos de controlo que activamos. Por outro lado, a Thermal Energy continua a ser necessária tornando as coisas mais intensas. Neste modo podemos costumizar a nossa personagem e até jogar com algumas especiais como por exemplo o Mega Man.

Lost Planet contou ainda com uma edição denominada Colonies, que saiu apenas para X360 e PC, com novos mapas e modos multiplayer, bem como quatro novos modos para single player. Nada que justifique o investimento, até porque se jogarem online com esta versão, a mesma não é compatível com nada da antiga. Boa Capcom...

Apesar de não ser um jogo perfeito, Lost Planet: Extreme Condition é um jogo divertido e sólido, mesmo com os seus pequenos defeitos e imperfeições. Recomendo-o a qualquer pessoa que goste de third person shooters e monstros gigantes. E para não variar, é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Vamos até ao espaço e outros planeta, num RPG, já amanhã. :)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 
 

1 comentário:

  1. Das poucas coisas boas que a Capcom fez na geração actual. Conto comprá-lo assim que tiver máquina onde o correr.

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