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A capa de GC está melhor. |
Desenvolvido por: Capcom
Publicado por: Capcom
Director: Shinji Mikami
Produtor: Hiroyuki Kobayashi
Argumentista(s): Shinji Mikami, Haruo Murata
Compositor(es): Misao Senbongi, Shusaku Uchiyama
Plataforma(s): PlayStation 2, Nintendo GameCube, Nintendo Wii, PC, iPod/Phone/Pad
Lançamento: 25-10-2005 (EUA), 04-11-2005 (EU), 01-12-2005 (JP)
Género(s): Acção, Survival Horror
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Modos extra desbloqueáveis.
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (127KB), Compatível com Controlo Analógico: apenas joysticks, Compatível com Função de Vibração, Compatível com o modo 480p
Outros nomes: バイオハザード4 - Biohazard 4 (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o duas vezes, desbloqueei tudo.
(Mais um dia com ar de Inverno...)
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Autocolantes para não variar. |
Já todos nós sabemos que a
Capcom é conhecida por inúmeros títulos que a popularizaram ao longo de todos estes anos e em tantas plataformas, sendo que alguns dos mais conhecidos nos vêm logo à memória.
Street Fighter,
Mega Man e
Devil May Cry são alguns dos mais famosos mas há um que nos remete logo para uma saga sem fim aparente e que dá pelo nome de...
Resident Evil. Se forem leitores assíduos aqui do espaço, já sabem que a minha paixão por esta saga é interminável também e continuo a querer sempre jogar mais, nem que sejam versões do mesmo jogo em diferentes plataformas como é o caso de hoje. Este meu exemplar foi-me oferecido pela minha irmã que é uma fofa. Foi prenda de Natal em 2005 e serviu para me manter quietinho até ao final do ano.
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Manual, papelada e disco. |
Resident Evil 4 na
PS2 era algo que não era pensado até a
Capcom ter anunciado que os exclusivos de
GameCube já não eram exclusivos e seriam lançados noutras plataformas. E o que aconteceu foi mesmo isso, alguns desses jogos apareceram na
PS2, tendo sido
Resident Evil 4 um deles. O curioso é que o jogo era para ter sido lançado na
PS2 ainda antes de se pensar na
GameCube mas como este mundo dá muitas voltas, já se sabe o que aconteceu. Embora já tenha "contado" a história quando analisei a versão de
GC, aqui fica um resumo:
Leon S. Kennedy, agora ao serviço dos Estados Unidos e respectivo Presidente, é enviado numa missão de socorro para uma aldeia remota em Espanha, onde tem de encontrar a filha do senhor, a menina
Ashley. Obviamente vai encontrar mais do que somente a miúda...
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Ada espalha o seu charme... |
Depois de termos visto e apreciado
RE4 na
GC, onde fomos literalmente rebentados pelos visuais impressionantes, a versão de
PS2 revela ser inferior como era de esperar, única e exclusivamente devido ao
hardware não ser tão poderoso. Não podíamos pedir milagres. Mesmo com um hardware inferior, é bom saber que o
port foi muitíssimo bem conseguido, não desvirtuando o conteúdo do original mas notando-se bastante em algumas partes, onde existem menos objectos tridimensionais, menos coisas no ecrã e como é de calcular, uma iluminação mais pobre e com menos detalhe nas sombras. Mas a meu ver, continua a ser um dos jogos mais vistosos e bem conseguidos na
PS2, sendo o trabalho dos senhores programadores, algo de louvar. As personagens continuam bem animadas e o jogo é fluido do inicio ao fim, com tudo aquilo a que tem direito. Nota-se claramente que as
cutscenes, deixaram de ser com o motor de jogo e nesta versão são vídeo que utilizam o grafismo da versão de
GC, algo que se nota quando por exemplo, usamos as indumentárias extra. Esta versão apresenta-se agora no formato 16:9, ao contrário da versão de
GC que era
Letterbox e podemos seleccionar o modo progressivo
480p, se tivermos a
PS2 ligada por cabo componente, bastando para tal pressionar
∆ e
X após o logo da
PlayStation 2 desaparecer.
O som, esse mantém-se praticamente inalterado pois a música continua igual, com a mesma qualidade e a sonoridade no geral está excelente, com destaque para as vozes e diálogos entre as personagens, passando pelos grunhidos, gritos de guerra e afins.
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Leon dedica-se à pesca, literalmente. |
Depois do controlo magnífico que a
GC apresentava como será que se porta
RE4 na
PS2? De um modo muito semelhante, ainda que o comando de
GC seja melhor. A disposição das acções pelos diversos botões foi bem feita, não requerendo grande curva de aprendizagem e sem grandes complicações para quem jogou a versão original. O jogo em si comporta-se da mesma maneira, com os mesmos eventos e truques, nas partes mais carismáticas. A principal diferença é que esta versão de
PS2, para além dos extras da original, conta agora com um novo modo chamado
Separate Ways, onde jogamos com
Ada Wong. Destaca-se do antigo
Assignment Ada por não se limitar a ser um mini-jogo mas sim uma parte integrante da história, onde ficamos a saber o que
Ada andava a fazer enquanto
Leon resolvia o caso. Assim sendo é mais uma porção nova do jogo, com algumas revelações interessantes e direito a
bosses, bem como armas exclusivas. A isto juntam-se também novos fatos para
Leon e
Ashley, que afectam de certo modo algumas partes do jogo, no bom ou mau sentido, consoante o tipo de jogadores que forem, e também uma arma nova conhecida por
P.R.L. 412. Esta arma tem a particularidade de se recarregar sozinha após cada utilização e a sua função é remover as
Las Plagas sem que o bicho saia do hospedeiro. Parece giro mas é uma valente borrada para não dizer m*r*a.
Não sendo a melhor versão, visualmente é no entanto uma a considerar caso tenham uma PS2. Ainda assim, a versão de Wii é a melhor de todas pois reúne o melhor dos dois mundos, com vários modos de controlo. Futuramente irá aparecer na PS3 e X360 portanto não há desculpas para evitar esta pérola dos videojogos. E que mais dizer? É um JOGALHÃO DE FORÇA!
Amanhã no Jogalhões, um JRPG na PlayStation. :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
É possivelmente o Resident Evil que mais gozo me deu até hoje. A versão GC está realmente muito bem conseguida e sempre tive muita curiosidade em jogar o "Separate Ways". Mas provavelmente devo jogá-lo numa Wii que pretendo comprar a médio prazo.
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