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Este já não se safa! |
Desenvolvido por: Capcom
Publicado por: Capcom
Director: Eiichiro Sasaki
Produtor: Tsuyoshi Tanaka
Artista: Yoshihiro Ono
Argumentista(s): Yuji Matsumoto, Koichi Okada, Kazunori Kadoi, Yasunori Ichinose, Haruo Murata
Compositor(es): Akihiko Matsumoto, Tetsuya Shibata, Etsuko Yoneda, Mitsuhiko Takano, Kento Hasegawa
Plataforma: PlayStation 2
Lançamento: 09-09-2004 (JP), 26-04-2005 (EUA), 26-08-2005 (EU)
Género: Online Survival Horror
Modos de jogo: Modo história para um jogador offline, Modo história para até quatro jogadores online
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (348KB), Compatível com Controlo Analógico: apenas joysticks, Compatível com Função de Vibração, Compatível com Network Adaptor (Ethernet)
Outros nomes: バイオハザード アウトブレイク FILE2 - Biohazard Outbreak File 2 (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o duas vezes offline e bastou.
(Calorzinho...)
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Os belos dos autocolantes... |
Existem jogos que nos quais nem sequer devíamos tocar mas a curiosidade humana é demasiado grande para nos limitar. Assim, de vez em quando, lá nos deparamos com determinados jogos que nos deixam a pensar porque razão o fizemos. Mas o que está feito, está feito e não há volta a dar, a não ser tirar o melhor partido da situação. Em certos casos se "espremermos" bem o jogo até se consegue tirar algum conteúdo ainda que não seja muito. O jogo que trago aqui hoje ilustra na perfeição este cenário, para grande pena minha pois faz parte de uma das minhas saga favoritas. Este exemplar foi adquirido na Fnac da Baixa-Chiado, por cerca de 49 euros, algures em 2005. Se soubesse o que sei hoje...
Resident Evil: Outbreak File #2 é o segundo jogo desta hercúlea saga a fazer uso do online para proporcionar a sua experiência mas mais uma vez, o resultado não é dos melhores. A história decorre durante os eventos de Resident Evil 2 onde diversos cidadãos de Raccoon City tentam a todo o custo escapar a este cenário dantesco enquanto lutam pela sua sobrevivência. Cabe-nos a nós, escolher um deles e com a ajuda de mais três, tentar sair da cidade. A ideia é boa mas tem muitas falhas.
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Manual, disco e papelada. |
A parte visual de
Outbreak File #2 é um dos pontos fortes a meu ver, com um grafismo bastante cuidado, onde os cenários tridimensionais e as personagens, combinam na perfeição, com um ambiente excelente e uma atmosfera de cortar à faca. É interessante ver que o vírus não se ocupou apenas de pessoas mas também todo o tipo de animais, desde baratas até elefantes de tamanho considerável. Os efeitos visuais e iluminação também conferem bastante dinâmica ao jogo, criando momentos de tensão um pouco por todos os cenários. Desenganem-se se pensam que o jogo apenas decorre na cidade pois um dos cenários é numa floresta e posteriormente numa espécie de hospital/asilo, enormíssimo.
Em termos sonoros, o jogo assemelha-se muito aos clássicos no que concerne à banda sonora, com diversas faixas que povoam os diferentes cenários e conferem a atmosfera desejada à acção. Não é algo ao qual estejamos particularmente atentos pois temos de ter atenção às personagens e ao que elas dizem, visto ser um jogo onde a cooperação é imperativa para progredir. Assim o voice-acting é algo presente ao longo do jogo, onde o sistema "ad-lib" é utilizado para darmos e recebermos ordens.
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Depois de ver um elefante zombie, vale tudo! |
Resident Evil: Outbreak File #2 começa a falhar no campo da jogabilidade e quando isso acontece é a morte do jogo. O controlo é muito reminiscente dos antigos, ou seja,
tank controls no seu melhor (ou pior neste caso). Controlar as personagens é uma tarefa penosa, também porque cada uma delas comporta-se de maneira ligeiramente diferente, sendo umas mais ágeis, outras mais rápidas e aquelas que são más em tudo. Uma coisa é comum a todas, a velocidade a passo de caracol. O combate também não é nada abonatório, pois só algumas conseguem usar como deve de ser as poucas armas de fogo que vamos encontrar. De resto têm de usar tudo aquilo que possa ser utilizado como arma, desde canos a vassouras, por exemplo, que se vão deteriorando com o uso. Curiosamente é o único
Resident Evil na terceira pessoa onde podemos disparar e caminhar em simultâneo. Os itens são outro dos problemas pois nem todas têm grande capacidade para os carregar, daí que a cooperação seja fundamental para se conseguir progredir. Em
multiplayer, se tivermos a sorte de apanhar bons jogadores, a coisa corre bem, mas em
single player a IA das personagens é terrível e damos por nós a sermos os únicos sobreviventes pois todos os outros morreram.
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Não é boa ideia ir sozinho para o mato. |
Outro aspecto curioso é as personagens terem ou não empatia umas pelas outras pelo que temos de escolher certas combinações senão cada uma segue o seu caminho ignorando as restantes por não simpatizar com elas. Como se não bastasse, apesar de não haver um limite temporal
à la Dead Rising, existe uma barra de progresso do vírus que ao chegar a 100%,
Game Over! Apesar de ser impossível parar esta barra, podemos no entanto "pausá-la" com certos medicamentos ou não sermos atingidos pelos inimigos, pois sempre que isto acontece a barra sobe consideravelmente. Isto a meu ver é o pior do jogo pois condiciona toda a exploração e divertimento, uma vez que os cenários são grandes e o jogador fica sempre com vontade de vasculhar tudo, visto cada cenário ter itens específicos e existir uma percentagem a ser alcançada, conseguida através do cumprimento de objectivos ao longo do jogo e de exploração.
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Uma bela vista sobre o zoológico. |
Nota-se claramente que este jogo é uma actualização do primeiro pois os alguns cenários e personagens são os mesmos, ainda que se tenham introduzido novos cenários. Adicionou-se a escolha de dificuldade, num jogo que só por si já é difícil em
Normal, bem como o suporte para jogar
online, pois na versão
PAL do primeiro jogo isso nem sequer existia. Obviamente nos tempos que correm os servidores já nem sequer existem pelo que este jogo se torna completamente obsoleto.
Sendo eu fã de Resident Evil não aconselho este jogo a ninguém a menos que sejam muito curiosos ou simplesmente masoquistas. Se forem coleccionadores, ok, escapam. Tive para o vender a determinada altura mas depois pensei melhor e decidi mantê-lo, para peça de museu (e até porque sou fanboy de RE). Assim tornou-se num JOGALHÃO DE FORÇA!
Extraterrestres, neve, gelo e tudo isto num planeta remoto, já amanhã. :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
Por acaso nunca cheguei sequer a jogar nenhum dos 2 jogos. Como tu dizes o conceito é de facto muito interessante. Quanto ao resto só jogando mesmo! Se o vir muito barato talvez o compre, não é prioridade.
ResponderEliminarEsse jogo é bem legal na minha opinião me traz lembranças do PS1
ResponderEliminarEsse jogo é bem legal na minha opinião me traz lembranças do PS1
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