18 de julho de 2011

Star Ocean: The Second Story

Uma capa bastante azul.
Desenvolvido por: tri-Ace
Publicado por: Sony Computer Entertainment (EUA/EU), Enix (JP)
Artista: Minato Koio
Compositor: Motoi Sakuraba
Plataforma(s): PlayStation, PlayStation Portable
Lançamento: 30-07-1998 (JP), 31-05-1999 (EUA), 12-04-2000 (EU)
Género: Role Playing Game
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: 2x CD-ROM (650MB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (1 Bloco), Compatível com Controlo Analógico, Compatível com Função de Vibração
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Muitas horas de jogo mas não o terminei.

(Este Verão está a deixar muito a desejar...)

Só o selo do IGAC, até escapa.
Já é do conhecimento de todos os que seguem este passatempo que há uns anos atrás, muitos jogos não viam a luz do dia no ocidente. Aos poucos esse panorama alterou-se e alguns começaram a ser publicados, um ou dois anos mais tarde após o seu lançamento no Japão. Mas como diz o ditado, mais vale tarde do que nunca e assim os RPG's japoneses começaram a massificar-se no ocidente, culminando no que se vê hoje e que se resume a muito RPG mas pouca qualidade. Poderei parecer um pouco tendencioso mas tenho saudades dos tempos da opressão oriental face aos RPG's. Pelo menos os que apareciam eram porreiros, grande parte. Este que aqui trago hoje encaixa-se na categoria do mediano, mas ainda assim agradável para quem gosta do género. Este meu exemplar foi adquirido pouco tempo depois de ter saído, em 2000, na Fnac da Baixa Chiado por cerca de 25 euros.


Manual, discos e papelucho.
Star Ocean: The Second Story tal como o nome sugere, é o segundo jogo desta saga e o primeiro a ser lançado no ocidente, onde seguimos a história das duas personagens principais, Claude C. Kenni e Rena Lanford. Claude é um jovem rapaz ao qual deram a sua primeira missão de pesquisa no planeta Milocinia, onde descobre um campo de energia e posteriormente umas ruínas alienígenas. Ao investigar mais a fundo toda a maquinaria ali deixada, Claude é transportado para Expel onde acaba por encontrar Rena numa situação apertada. Após salvá-la, esta diz-lhe que ele é o Hero of Light, que enverga a Sword of Light (a sua Phase Gun...), tal e qual as lendas de Expel. Começa assim uma estranha aventura.

Rena bate num bicho fofo.
Tal como qualquer bom RPG desta época, Star Ocean: The Second Story apresenta-se com uns cenários pré-renderizados, cheios de pequenos detalhes e pormenores, onde podemos controlar as nossas personagens bidimensionais, algo que preferia que tivesse sido em 3D mas enfim, escapa. Por vezes, de acordo com os ângulos de câmara e o zoom, a pixelização dos sprites torna-se excessiva mas há que ver o jogo para lá dos gráficos, como sempre. Também não existem cutscenes em CG para nos agradar a vista.

No departamento sonoro, não aponto nada de negativo. O som no geral é bom, com imensos efeitos tanto para as personagens como para os inimigos e a banda sonora é aquilo a que os fãs do género já estão acostumados. O jogo conta ainda com vozes para cada personagens, sendo estas utilizadas essencialmente no combate e não nas cenas de diálogo. Preferia no entanto que fossem as originais em japonês mas como é de calcular, nós levámos com a dobragem em inglês.

Pois, boa pergunta. Nem eu sei!
A mecânica de jogo é muito semelhante a qualquer RPG antigo, onde podemos explorar tudo o que bem entendermos, com um certo limite que obedece à linearidade da própria história. Quero com isto dizer que, a exploração está um bocado limitada à fase da história onde nos encontremos, não chegando a ser um FFXIII que nada nos deixa fazer. Ainda assim, podemos optar entre seguir a demanda de Claude ou a de Rena, fazendo aliados pelo caminho e podendo ter sempre a hipótese de ver um dos 86 finais disponíveis. Sim, OITENTA E SEIS! Mas não se assustem pois a diferença não é assim tanta. Uma das coisas que menos gostei no jogo foi mesmo o combate, que pode ser feito de uma de três formas. Ainda que a ideia inicial seja um RPG com combate em tempo real, este torna-se demasiado atabalhoado, com tanto sprite no ecrã e visto não termos controlo manual sobre todas as personagens, temos de escolher entre três comandos básicos para o computador não fazer borrada. Contudo podemos optar por uma abordagem mais clássica onde atacamos por turnos e temos um controlo limitado sobre o movimento das personagens ou, em última análise, escolher o meio termo entre isto e o combate em tempo real, resultando numa mistura estranha. Escusado será dizer que não me habituei a nenhum destes esquemas.

Todos se questionam neste jogo...
Sendo um RPG japonês à antiga, os combates obedecem aos random encounters, as personagens podem ser equipadas com uma enorme variedade de armas e equipamento, bem como evoluir sob a forma de níveis. Um dos factores de distinção face a outros jogos do género é poderem especializarem-se numa certa habilidade que lhes confere poderes extra bem como vantagens no combate. Estas habilidades dividem-se em Cooking, Writing, Composing/Musicianship, Pickpocketing e Training, podendo ainda serem combinadas entre várias personagens resultando em super habilidades tais como Master Chef, Blacksmithing, Publishing e Reverse Side. Outra curiosidade são as Private Actions que influenciam a interacção e relações entre personagens e que podem ocorrer, por exemplo, quando entramos numa cidade e cada personagem vai à sua vida, separando-se do grupo temporariamente. Isto irá influenciar várias coisas ao longo do jogo, notoriamente os combates.

Star Ocean: The Second Story teve ainda direito a uma adaptação em manga e anime, ainda que nenhum destes dois tivesse ido até ao final. Mais tarde foi relançado na PSP com o subtítulo Second Evolution, com uma série de novidades onde se incluem as cutscenes baseadas no anime bem como novo artwork e vozes. Não sendo de todo um RPG que goste assim muito, é agradável q.b. e se tiverem interesse em jogá-lo, a versão de PSP é uma boa aposta. E para não variar, é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Amanhã no Jogalhões, Link vai navegar até se fartar. :)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 
 

1 comentário:

  1. Esta é uma das outras séries que está em "stand by" na minha wish-list. Conto primeiro jogar o jogo de SNES no emulador, já os restantes planeio comprar mais tarde ou mais cedo.

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