20 de julho de 2011

Street Fighter Alpha 3

O Ryu está ali a mais.
Desenvolvido por: Capcom
Publicado por: Capcom
Compositor(es): Takayuki Iwai, Yuki Iwai, Isao Abe, Hideki Okugawa, Tetsuya Shibata
Plataforma(s): PlayStation, Arcade, Sega Dreamcast, Game Boy Advance, PocketStation, PlayStation 2, PlayStation Portable, Sega Saturn
Lançamento: 23-12-2008 (JP), 30-04-1999 (EUA), Algures em 2000 (EU)
Género: 2D Fighting
Modos de jogo: Modo história para um jogador, diversos modos para um ou dois jogadores
Media: CD-ROM (650MB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (256KB mínimo)
Outros nomes: Street Fighter Zero 3 (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Muitas e muitas horas de vício até acabar tudo.

(Hoje o sol lembrou-se de aparecer.)

Os autocolantes perseguem-me!
Confesso que tenho uma mania em particular que se traduz muito simplesmente em comprar jogos que já tenho mas para diversos sistemas. Faço isto meramente por curiosidade pois quando gosto realmente de um jogo, gosto de ver que diferenças existem entre as várias versões do jogo. Ainda que não seja algo que faça com frequência, felizmente, já o fiz com vários jogos e o exemplo que trago aqui hoje foi provavelmente por onde comecei. Este exemplar foi adquirido numa loja aqui em Almada, que já não existe mas não é aquela à qual me refiro N vezes. Na altura, custou-me cerca de 12 contos, preço normal para um jogo de PlayStation.


Street Fighter Alpha 3 é daqueles jogos que dispensa apresentações pois já todos sabem que se trata de um torneio para ver quem é o maior lá do bairro e pelo caminho umas quantas personagens têm assuntos pendentes para resolver com outras e nomeadamente com o coitado do M. Bison que parece ser o mal de todos. O jogo começou por aparecer nas arcadas tendo depois sido adaptado a várias consolas, sendo que o que nos interessa aqui e agora é a versão de PlayStation.

Manuais, papelito e disco.
Esta versão revela ser muito fiel à versão de arcada ainda que se note que houve um downgrade visual, sobretudo no que respeita ao tamanho dos sprites, ligeiramente mais pequenos. No entanto continuam bem animados, dotados de uma fluidez surpreendente e a acção é rápida e frenética, como se quer. Os cenários estão todos presentes, com alguns extras incluídos, detalhados q.b. e bastante coloridos. Algumas personagens sofreram uma pequena redução no número de animações, tendo algumas sido completamente omitidas, como é o caso das winning poses de Blanka. Por outro lado e devido a isto, os hit sprites foram substituídos por hit polygons, permitindo assim ter mais memória para gerir as animações. Tech talk... :P

A música é impecável, como seria de esperar de uma versão de CD, com todas as faixas da versão original mais umas quantas novas que acompanham os cenários e personagens extra. O som no geral está excelente, com todos os efeitos e vozes pois não havia desculpa para retirarem coisas havendo tanto espaço para ficheiros áudio.

Ha-do-keeeeeen!! - Grita a pequena.
Na área da jogabilidade não existem reclamações pois o comando da PlayStation é óptimo para este tipo de jogos. A quantidade de botões também ajuda, especialmente os que sobram aos quais podemos atribuir "atalhos" para os golpes mais complexos. A mecânica é a mesma de sempre, combates com duas rondas, barras de Super para ataques esmagadores, combos com fartura e um plantel de personagens enorme, ao qual se juntam T. Hawk, Fei Long, Dee Jay, Balrog, Juni, Juli, Evil Ryu, Shin Akuma e Guile. Estas três últimas têm a particularidade de estarem escondidas no modo World Tour, onde escolhemos uma personagem ao nosso gosto e andamos pelo globo a lutar, podendo evolui-la e atribuir-lhe uma série de habilidades. Este modo difere dos outros pelo facto de alguns combates terem handicaps. Outros modos incluem Training, Vs., Survival, Time Attack, Final Battle e Dramatic Battle. Este último coloca-nos em batalhas de dois contra dois, ou dois contra um. O único problema é que só podemos usar o Ryu com o Ken ou duas personagens iguais, por limitações de memória RAM. Noutras versões mais recentes do jogo, podemos utilizar qualquer combinação de personagens. A versão japonesa de SFA3 permitia ainda treinar a nossa personagem do World Tour no PocketStation mas isso nunca chegou ao ocidente, para grande infelicidade nossa. Uma das coisas que assombra esta versão são os tempos de loading entre os combates mas isso é algo que era normal nesta época, portanto não me posso queixar.

Tendo sido a minha primeira versão de Street Fighter Alpha 3, diria que foi uma excelente surpresa. No entanto outras versões surgiram, como a de PSP e a de PS2 e esta rapidamente se tornou numa peça de museu. Ainda assim, pela diversão que proporcionou, é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Amanhã no Jogalhões, zombies, muitos zombies na PS2! :)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

1 comentário:

  1. Falando de versões contemporâneas, eu preferiria a conversão Saturn que mantém todas as animações e o framerate da versão Arcade, tendo também em conta que o comando da Saturn é excelente para jogos de porrada (não é à toa que a Capcom lançou um comando semelhante ao da Saturn para a PS2). Só peca mesmo por ser em japonês... De resto a versão PS1 também foi a que mais joguei.

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