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Esta capa é meh... |
Desenvolvido por: Capcom Production Studio 3
Publicado por: Capcom
Director(es): Eiro Shirahama, Takuya Iwasaki
Produtor(es): Tatsuya Minami, Kouji Nakajima, Hideshi Tatsuno
Argumentista(s): Noboru Sugimura, Junichi Miyashita, Toyokazu Sakamoto
Compositor(es): Nobuyoshi Sano, RIZE
Plataforma: PlayStation 2
Lançamento: 13-02-2003 (JP), 17-06-2003 (EUA), 09-07-2003 (EU)
Género(s): Light Gun Shooter, Survival Horror
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (127KB), Compatível com Controlo Analógico: apenas joysticks, Compatível com Função de Vibração, Compatível com G-Con 2 (SLEH-00007), Compatível com rato USB
Outros nomes: ガンサバイバー4 バイオハザード ヒーローズ・ネバー・ダイ - Gun Survivor 4 Biohazard Heroes Never Die (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o várias vezes, desbloqueei quase tudo.
(Se porventura virem algum erro nos textos, avisem que é para eu "arranjar".)
A saga Resident Evil sempre se destacou por ser na terceira pessoa, apinhada de mortos vivos e sempre com muito mistério por desvendar mas a dada altura, parece que houve uma certa necessidade em tentar inovar e ideias novas foram postas em prática. Assim, deixou-se a perspectiva de terceira pessoa de lado e optou-se por uma perspectiva muito mais pessoal, na primeira pessoa. Obviamente a única maneira de fazer isto era sob a forma de um jogo que utilizasse uma Light Gun pois um FPS iria parecer no mínimo estranho. O jogo resultante não foi dos melhores mas a ideia era boa e o exemplo de hoje aperfeiçoou as falhas da primeira tentativa. Este meu exemplar foi adquirido na Media Markt do Estádio do Benfica, por 9.90€, não sabendo precisar a data.
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Rais'parta os autocolantes. |
Resident Evil: Dead Aim é mais um jogo desta extensa saga que desta vez nos leva até um cruzeiro de nome
Spencer Rain, que se encontra no meio do oceano atlântico rumo a destino incerto. Como é de esperar, toda a tripulação foi infectada pelo
T-virus, algo levado a cabo por um antigo cientista da
Umbrella Corporation, de nome
Morpheus Duvall, que é nada mais nada menos do que o alvo de
Bruce McGivern, um agente da
U.S. Stratcom e também da
Anti-Umbrella Pursuit Investigation Team, cujo objectivo é investigar e impedir este tipo de actividades bem como capturar este senhor. A dada altura cruza-se com
Fong Ling, uma jovem agente chinesa ao serviço do
Ministry of State Security, que tem por missão eliminar
Morpheus e obter um exemplar do vírus. A história do costume, portanto...
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As coisas do costume. |
Um dos motivos pelos quais
Dead Aim teve críticas positivas foi certamente pela parte gráfica, bastante boa para a máquina em questão. Os cenários podem não parecer muito variados mas são pois o jogo não decorre inteiramente no cruzeiro, para além do facto de conseguirem uma boa atmosfera e estarem detalhados
q.b., dentro do género. Por outro lado, tanto as personagens como os inimigos, também eles estão muito bem caracterizados, com boas animações e sem quaisquer tipo de falhas visuais. A
frame rate porta-se bem, sofrendo de um ou outro
slowdown assim muito raramente. O que se destaca particularmente neste jogo são as mudanças de perspectiva de primeira para terceira pessoa e vice-versa, algo que a meu ver está bem conseguido. Tal como é hábito na série, as
cutscenes fazem a ligação entre
plot points, com a qualidade do costume ao qual a
Capcom nos habituou.
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Os zombies só querem amor! |
Em
Dead Aim não vamos estar particularmente atentos à música mas esta é semelhante às dos jogos antigos, cujo o grande objectivo é criar aquele ambiente tenso e todo o suspense que estamos à esperar. De facto, a banda sonora deste jogo consegue isso na perfeição. Um caso curioso foi a música escolhida para a
intro do jogo, que é da autoria de uma banda japonesa que dá pelo nome de
RIZE e mistura vários estilos desde
Metal a
Hip-Hop, resultando numa fusão excelente. O tema
Gunshot foi o eleito para este jogo e combina na perfeição com o género. Esta descoberta fez-me ouvir todos os álbuns deles, tendo ganho assim outro fã. Infelizmente esta versão da
Gunshot, que está em inglês não se encontra em lado nenhum, nem mesmo nos álbuns pois a original está em japonês. Pondo a música de lado e passando ao som, este é adequado ao tipo de jogo, com alguns efeitos já nossos conhecidos e outros tantos novos. O
voice-acting não é mau de todo apesar de entrar um bocado na pirosice, algo que acontecia no primeiro jogo da saga. No entanto, eu não me queixo...
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Bruce confraterniza com os passageiros. |
Onde
Dead Aim se destaca dos outros jogos da saga é mesmo na jogabilidade. Apesar de não ser o primeiro título a fazer uso de uma
Light Gun, é certamente o primeiro a fazer uso correcto da mesma. Isto deve-se essencialmente à mistura que se conseguiu entre as perspectivas de terceira pessoa e primeira pessoa. A exploração faz-se toda em terceira pessoa, onde o campo de visão é maior e permite-nos ter um maior controlo sobre as acções da nossa personagem. O combate processa-se todo na primeira pessoa, onde a tensão aumenta consideravelmente mas a acção torna-se nitidamente mais frenética e divertida. Ainda que seja um jogo que tire partido das funcionalidades da
G-Con 2, é possível jogá-lo com o
DualShock 2, algo que os cépticos poderão ver com má cara mas que resulta surpreendentemente bem. Eu joguei-o apenas deste modo pois não tenho a
G-Con 2 e não tive problemas de espécie alguma. O único senão é mesmo controlar a mira para atingir os inimigos mas isso com prática rapidamente se contorna. A título de curiosidade, descobri que este jogo permite o uso de um rato
USB nas partes
first person, tornando as coisas bem mais fáceis para quem não tem uma
G-Con 2 e televisão
CRT para esse efeito.
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Eh! Bicho lindo! |
Tal como os jogos antigos,
Dead Aim tem a sua dose de exploração, encontrar itens, documentos e chaves que nos ajudam não só a progredir mas a compreender mais esta longa saga. Por outro lado, ocasionalmente temos algumas batalhas contra
bosses, algumas delas bastante interessantes devido ao tipo de mutações que sofreram e às habilidades que ganharam, o que nos leva a adoptar outro tipo de estratégias que não sejam somente disparar. De resto é tal e qual os outros jogos, com várias armas e tipos de munição e as ocasionais
typewritters para gravar o progresso, com várias surpresas pelo meio.
Este é sem dúvida um daqueles jogos que apenas recomendo aos fãs da série, por se distanciar um bocado do género a que a saga habitou tudo e todos. A história curiosamente faz parte da oficial, sendo uma side story com ligações fortes, o que pode despertar a vossa atenção. Claro que na minha opinião, com isto e tudo o resto que foi escrito, é um JOGALHÃO DE FORÇA!
Voltamos à pancadaria, amanhã por estas bandas. :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
Fazendo parte da história oficial já me dá outra vontade de o comprar. Já vai para a wishlist.
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