25 de julho de 2011

Resident Evil: Dead Aim

Esta capa é meh...
Desenvolvido por: Capcom Production Studio 3
Publicado por: Capcom
Director(es): Eiro Shirahama, Takuya Iwasaki
Produtor(es): Tatsuya Minami, Kouji Nakajima, Hideshi Tatsuno
Argumentista(s): Noboru Sugimura, Junichi Miyashita, Toyokazu Sakamoto
Compositor(es): Nobuyoshi Sano, RIZE
Plataforma: PlayStation 2
Lançamento: 13-02-2003 (JP), 17-06-2003 (EUA), 09-07-2003 (EU)
Género(s): Light Gun Shooter, Survival Horror
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Card (127KB), Compatível com Controlo Analógico: apenas joysticks, Compatível com Função de Vibração, Compatível com G-Con 2 (SLEH-00007), Compatível com rato USB
Outros nomes: ガンサバイバー4 バイオハザード ヒーローズ・ネバー・ダイ - Gun Survivor 4 Biohazard Heroes Never Die (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o várias vezes, desbloqueei quase tudo.

(Se porventura virem algum erro nos textos, avisem que é para eu "arranjar".)

A saga Resident Evil sempre se destacou por ser na terceira pessoa, apinhada de mortos vivos e sempre com muito mistério por desvendar mas a dada altura, parece que houve uma certa necessidade em tentar inovar e ideias novas foram postas em prática. Assim, deixou-se a perspectiva de terceira pessoa de lado e optou-se por uma perspectiva muito mais pessoal, na primeira pessoa. Obviamente a única maneira de fazer isto era sob a forma de um jogo que utilizasse uma Light Gun pois um FPS iria parecer no mínimo estranho. O jogo resultante não foi dos melhores mas a ideia era boa e o exemplo de hoje aperfeiçoou as falhas da primeira tentativa. Este meu exemplar foi adquirido na Media Markt do Estádio do Benfica, por 9.90€, não sabendo precisar a data.


Rais'parta os autocolantes.
Resident Evil: Dead Aim é mais um jogo desta extensa saga que desta vez nos leva até um cruzeiro de nome Spencer Rain, que se encontra no meio do oceano atlântico rumo a destino incerto. Como é de esperar, toda a tripulação foi infectada pelo T-virus, algo levado a cabo por um antigo cientista da Umbrella Corporation, de nome Morpheus Duvall, que é nada mais nada menos do que o alvo de Bruce McGivern, um agente da U.S. Stratcom e também da Anti-Umbrella Pursuit Investigation Team, cujo objectivo é investigar e impedir este tipo de actividades bem como capturar este senhor. A dada altura cruza-se com Fong Ling, uma jovem agente chinesa ao serviço do Ministry of State Security, que tem por missão eliminar Morpheus e obter um exemplar do vírus. A história do costume, portanto...

As coisas do costume.
Um dos motivos pelos quais Dead Aim teve críticas positivas foi certamente pela parte gráfica, bastante boa para a máquina em questão. Os cenários podem não parecer muito variados mas são pois o jogo não decorre inteiramente no cruzeiro, para além do facto de conseguirem uma boa atmosfera e estarem detalhados q.b., dentro do género. Por outro lado, tanto as personagens como os inimigos, também eles estão muito bem caracterizados, com boas animações e sem quaisquer tipo de falhas visuais. A frame rate porta-se bem, sofrendo de um ou outro slowdown assim muito raramente. O que se destaca particularmente neste jogo são as mudanças de perspectiva de primeira para terceira pessoa e vice-versa, algo que a meu ver está bem conseguido. Tal como é hábito na série, as cutscenes fazem a ligação entre plot points, com a qualidade do costume ao qual a Capcom nos habituou.

Os zombies só querem amor!
Em Dead Aim não vamos estar particularmente atentos à música mas esta é semelhante às dos jogos antigos, cujo o grande objectivo é criar aquele ambiente tenso e todo o suspense que estamos à esperar. De facto, a banda sonora deste jogo consegue isso na perfeição. Um caso curioso foi a música escolhida para a intro do jogo, que é da autoria de uma banda japonesa que dá pelo nome de RIZE e mistura vários estilos desde Metal a Hip-Hop, resultando numa fusão excelente. O tema Gunshot foi o eleito para este jogo e combina na perfeição com o género. Esta descoberta fez-me ouvir todos os álbuns deles, tendo ganho assim outro fã. Infelizmente esta versão da Gunshot, que está em inglês não se encontra em lado nenhum, nem mesmo nos álbuns pois a original está em japonês. Pondo a música de lado e passando ao som, este é adequado ao tipo de jogo, com alguns efeitos já nossos conhecidos e outros tantos novos. O voice-acting não é mau de todo apesar de entrar um bocado na pirosice, algo que acontecia no primeiro jogo da saga. No entanto, eu não me queixo...

Bruce confraterniza com os passageiros.
Onde Dead Aim se destaca dos outros jogos da saga é mesmo na jogabilidade. Apesar de não ser o primeiro título a fazer uso de uma Light Gun, é certamente o primeiro a fazer uso correcto da mesma. Isto deve-se essencialmente à mistura que se conseguiu entre as perspectivas de terceira pessoa e primeira pessoa. A exploração faz-se toda em terceira pessoa, onde o campo de visão é maior e permite-nos ter um maior controlo sobre as acções da nossa personagem. O combate processa-se todo na primeira pessoa, onde a tensão aumenta consideravelmente mas a acção torna-se nitidamente mais frenética e divertida. Ainda que seja um jogo que tire partido das funcionalidades da G-Con 2, é possível jogá-lo com o DualShock 2, algo que os cépticos poderão ver com má cara mas que resulta surpreendentemente bem. Eu joguei-o apenas deste modo pois não tenho a G-Con 2 e não tive problemas de espécie alguma. O único senão é mesmo controlar a mira para atingir os inimigos mas isso com prática rapidamente se contorna. A título de curiosidade, descobri que este jogo permite o uso de um rato USB nas partes first person, tornando as coisas bem mais fáceis para quem não tem uma G-Con 2 e televisão CRT para esse efeito.

Eh! Bicho lindo!
Tal como os jogos antigos, Dead Aim tem a sua dose de exploração, encontrar itens, documentos e chaves que nos ajudam não só a progredir mas a compreender mais esta longa saga. Por outro lado, ocasionalmente temos algumas batalhas contra bosses, algumas delas bastante interessantes devido ao tipo de mutações que sofreram e às habilidades que ganharam, o que nos leva a adoptar outro tipo de estratégias que não sejam somente disparar. De resto é tal e qual os outros jogos, com várias armas e tipos de munição e as ocasionais typewritters para gravar o progresso, com várias surpresas pelo meio.

Este é sem dúvida um daqueles jogos que apenas recomendo aos fãs da série, por se distanciar um bocado do género a que a saga habitou tudo e todos. A história curiosamente faz parte da oficial, sendo uma side story com ligações fortes, o que pode despertar a vossa atenção. Claro que na minha opinião, com isto e tudo o resto que foi escrito, é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Voltamos à pancadaria, amanhã por estas bandas. :)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

1 comentário:

  1. Fazendo parte da história oficial já me dá outra vontade de o comprar. Já vai para a wishlist.

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