14 de abril de 2011

Metroid Fusion

Fato novo para Samus.
Desenvolvido por: Nintendo R&D1
Publicado por: Nintendo
Director: Yoshio Sakamoto
Produtor: Takehiro Izushi
Designer(s): Tomoyoshi Yamane, Takehiko Hosokawa
Argumentista: Yoshio Sakamoto
Compositor(es): Minako Hamano, Akira Fujiwara
Plataforma: Nintendo Game Boy Advance
Lançamento: 17-11-2002 (EUA), 22-11-2002 (EU), 14-02-2003 (JP)
Género(s): Acção, Aventura, Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Cartucho de 64-megabit
Funcionalidades: Gravação de progresso na cartucho (3 Slots), Compatível com ligação à Nintendo GameCube para troca de informação com Metroid Prime, Compatível com Metroid: Zero Mission para trocar de informação.
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o três vezes, a 100%.

(Mais um excelente dia de sol! Devia ser sempre assim.)

Nem comento estes malditos autocolantes.
Todos nós temos saga favoritas, seja no que concerne a 7ª arte, literatura e claro, videojogos. Mas dada a competição que existe neste meio é impossível eleger apenas uma daí que optei desde sempre eleger a minha favorita para cada um dos grandes. No caso da Nintendo, escusado será dizer que nenhuma outra saga bate Metroid. Venha quem vier e em que quantidade for, não é possível fazerem uma saga tão brilhante quanto esta. E porquê? Simples... foram buscar umas pitadas dos mais memoráveis filmes de ficção científica, adicionaram um ambiente de profunda solidão e mistério, rematando com a melhor das surpresas, uma protagonista! E isto só se veio a descobrir, para grande parte de quem jogou o original, no fim do jogo caso tivéssemos tido um bom desempenho em termos de tempo/itens coleccionados. Nem a princesa Zelda lhe chega aos calcanhares. Colocando os factos históricos de lado, este meu exemplar custou-me cerca de 20 euros e creio que o adquiri em 2009 numa Vobis qualquer, penso que no Almada Fórum se não estou em erro. Não tenho como comprovar mas acho que é assim que reza a história.


Manual, papelada e cartucho.
Metroid Fusion é mais um jogo da já longa saga Metroid, também conhecido por Metroid 4 pois os seus eventos decorrem logo a seguir aos de Other M, segundo a linha temporal oficial. Antes deste, considerava-se como sendo a sequela de Super Metroid. E não é para muito, as parecenças são evidentes e os membros da equipa são quase os mesmos. Mas falemos de história. Samus Aran, a nossa caçadora de prémios favorita, é chamada mais uma vez ao dever e segue viagem até ao nosso conhecido plante SR388 de Metroid II, onde vai investigar uma estranha vaga de actividade com a ajuda de uma equipa de pesquisa dos Biologic Space Laboratories (BSL). Chegados a terra, dão de cara com um organismo viral denominado X Parasite que rapidamente infecta Samus sem que esta dê conta. De regresso, o vírus apodera-se do corpo de Samus, que perde a consciência e a nave despenha-se contra uma cintura de asteróides. A Galactic Federation rapidamente consegue recuperar o corpo de Samus e após conseguir remover algumas partes do fato descobre que este vírus afecta o sistema nervoso central o que impede de remover por completo todas as partes (daí o nome Fusion). Como forma de combater esta ameaça, é lhe administrada a vacina Metroid, feita a partir de células deste organismo o que confere a Samus alguns poderes e fraquezas da criatura. Recomposta e pronta a voltar ao normal, Samus é incumbida de ir até à estação da BSL, local onde se encontram as restantes peças do fato, para investigar uma explosão que ocorreu. Ao chegar depara-se com algo que até agora não tinha visto em parte alguma da galáxia...

Este boss é um real filho da... mãe.
Se achavam que Super Metroid era um jogo com um visual fabuloso, Metroid Fusion leva esse standard mais além, provando que esta saga mostra toda a sua glória a 2D. Não quero com isto minimizar a qualidade dos Metroid a três dimensões mas a 2D é que se está bem. Sprites bonitos, detalhados e extremamente fluidos são algo que vão ver neste jogo até se cansarem. Os cenários são fantásticos, recriando um pouco o planeta SR388 dentro daquela gigantesca estação espacial, ou seja, variedade de ambientes é coisa que não falta neste jogo. É também o primeiro Metroid deste género a contar a história através de cutscenes e de muito diálogo entre Samus e o seu ex-comandante, Adam Malkovich. Tudo coisas boas, diria eu.

No que diz respeito ao som e música, Metroid Fusion é um daqueles jogos que dá gosto ouvir. A música é a que já conhecemos da saga, com alguns temas novos e outros recorrentes ainda que devidamente alterados. Os efeitos sonoros são adequados, alguns reminiscentes de Super Metroid o que traz também a tal nostalgia inerente à própria saga. Só é mesmo pena não termos vozes de espécie alguma mas creio que isso não constitui problema algum até porque sempre nos habituamos a Metroid assim, pelo menos os 2D.

SA-X, o nemesis de Samus.
A jogabilidade é algo que é comum a todos os Metroid, pela simples razão de ser excelente. Seja 2D ou 3D, ainda está para "nascer" o Metroid que tenha maus controlos. No caso deste, para quem está habituado aos anteriores, processa-se tudo de igual forma, com algumas novidades como power-ups que podem ser descarregados nos Data Rooms e após derrotarmos bosses, absorvendo o X Parasite que o contaminava. Gravar o jogo passa também por estes Data Rooms e o desenrolar da história nos Navigation Rooms, onde podemos ter longas conversas com Adam. O resto é explorarmos muito, dado que há várias áreas à espera de serem desbravadas, ainda que tenhamos de ir completando objectivos para estas irem desbloqueando. Por outro lado, este jogo acrescenta um clima de tensão crescente, imensamente satisfatório pois desde cedo somos perseguidos por um X Parasite chamado SA-X que se apoderou das peças do fato de Samus e consequentemente das suas habilidades e até memórias. Tendo concorrência por perto, anda o jogo inteiro atrás de nós e a destruir a estação. Pensem numa espécie de Nemesis como em Resident Evil 3. Não é no entanto um jogo difícil, pois existe um mapa para manter as coisas sob controlo bem como sabermos onde se encontra o próximo objectivo. Claro que para o fazer a 100% há que dominar as técnicas mais avançadas da saga como por exemplo o Shinesparking mas não vou entrar em pormenores técnico-geek.

Este Metroid impõe respeito...
Metroid Fusion tem algumas funcionalidades curiosas como ser compatível com Metroid Prime, pois se ligarmos o nosso GBA à GameCube podemos utilizar este fato de Fusion em Prime. Por outro lado, se terminarmos Fusion e fizermos a ligação, desbloqueamos o Metroid original de NES, em Prime para jogarmos na GameCube. Por outro lado, se tivermos um exemplar de Zero Mission e mais um GBA, basta ligar ambos para desbloquear a Picture Gallery de Fusion, que contem muitas imagens da versão japonesa bem como algumas que contam a história da jovem Samus. Nós fãs nem gostamos nada disto...

Para terminar pois o texto já vai longo, Metroid Fusion é um jogo indispensável para os fãs da saga. Para além de ser o último capítulo até agora na timeline, é um excelente jogo em todos os campos e um bom exemplo de como se fazer bons jogos sem complicações nem grandes brilharetes. Por esses motivos nem se questiona o facto de ser um JOGALHÃO DE FORÇA!

Um RPG será o prato de amanhã, aqui no sítio do costume. :)

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

2 comentários:

  1. Dos poucos jogos da Saga que por preguiça minha ainda não os acabei!
    Espero fazê-lo em breve. Bom texto!

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  2. tenho-o na 3ds e estou seriamente a pensar pegar nele, para desenjoar do leitão do fututo perdido.

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