|
Use the force Lu... Wedge! |
Desenvolvido por: Factor5
Publicado por: LucasArts
Director: Julian Eggebrecht
Produtor: Brian D. Krueger
Artista(s): Paul Topolos, Alisha Piccirillo
Compositor: Chris Huelsbeck, Will Beckman
Plataforma: Nintendo GameCube
Lançamento: 15-10-2003 (EUA), 01-11-003 (EU)
Género: Acção, Shoot 'em up
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Modo Co-Op para dois jogadores, Modo Versus para dois jogadores.
Media: Nintendo Optical Disc (1.4GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso na Memory Card (5 Blocos), Compatível com Game Boy Advance, Inclui todos os níveis de Rogue Squadron II para Co-Op.
Estado: Completo.
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o umas duas ou três vezes.
(Fim de semana, logo não há nada a dizer.)
|
Em italiano. |
Por mais difícil que seja separá-los, filmes e jogos quase fizeram a mesma caminhada juntos desde sempre. Por vezes lado a lado, outras vezes mais à frente ou mais atrás em relação ao outro, o certo é que se um filme tem sucesso o mais provável é aparecer um jogo que lhe corresponda. Ora isto na grande maioria das vezes sai borrada pois as adaptações de cinema para jogo saem quase sempre mal. E vice versa, como é óbvio. Esta é a minha mais sincera opinião desde sempre mas podem discordar à vontade pois são livres para isso. Mas existem excepções, onde são feitos jogos baseados parcialmente em filmes de sucesso sem que tentem ser cópias exactas e o jogo de hoje é um excelente exemplo disso. É daqueles jogos que possivelmente nunca o teria comprado se não o tivesse achado no eBay, a 20 euros já com portes. Não me lembro em que ano o comprei, penso que em 2006 e veio de Itália, sendo portanto a versão
PAL italiana, com tudo em italiano mas felizmente os textos
in-game e o áudio podem ser mudados para inglês. De outra forma não o teria comprado... x)
|
Disco laranjinha, manual e papel. |
Star Wars Rogue Squadron III: Rebel Strike, tem um nome enorme para um jogo mas isso pouco importa pois é excelente como tal. É o único jogo de
Star Wars que tenho e sem dúvida um dos melhores que joguei até hoje pois resume-se ao que mais gostei de ver nos filmes e que se traduz nas intensas batalhas entre rebeldes e o império, lá bem no espaço. Sendo um jogo baseado na saga, mais concretamente nos filmes antigos (os melhores pois os novos são caca), a história deste
Rebel Strike começa logo após os eventos de
A New Hope, mal a aliança destrói a primeira
Death Star sobre
Yavin 4. Há umas quantas traições logo ao inicio onde rebeldes se passam para o lado negro e consequentemente alguns dos imperiais se passam para o lado dos rebeldes tornando a trama mais interessante mas essencialmente seguimos o percurso de
Wedge Antilles, um piloto da aliança, através de varias missões em diversos locais, alguns deles bem conhecidos, como
Hoth na épica batalha de
The Empire Strikes Back. Mas para os fãs é possível revivermos alguns dos momentos mais marcantes da saga em certos níveis especiais, concebidos para o efeito.
|
So much fuuuuuun! |
O poder da
GameCube foi algo que desde sempre foi reconhecido como sendo um dos seus trunfos, possibilitando um excelente grafismo aliado ao tradicional conceito de entretenimento
made in Nintendo. Mas até os jogos
third party tiraram o maior proveito possível dessa filosofia e este jogo é um dos muitos resultados positivos disso. A parte gráfica de
Rebel Strike é impressionante, atingindo um nível de qualidade fora do normal, chegando a ser melhor do que ver os filmes. As batalhas no espaço ou nos planetas são intensas, realistas e acima de tudo extremamente divertidas. O nível de detalhe das naves é brutal e só mesmo hoje é que se conseguirá fazer um pouco melhor pois naquela época, já estava mais do que bom, a meu ver. Poderá parecer um pouco parco para muitas pessoas, por se passar essencialmente no espaço, mas há bastante variedade desde a Batalha de
Hoth, à perseguição na Floresta de
Endor, culminando na destruição da
Death Star II. Os níveis onde andamos a pé também estão bons mas não lhes deram tanto ênfase como às batalhas espaciais, ainda que seja agradável ver os modelos
3D das personagens e imensos inimigos que povoam o ecrã. Destaco um pormenor que achei brilhante e que se prende com a
intro do jogo, onde vemos
Darth Vader a dançar ao som do tema principal de
Star Wars, remixado, numa pista de dança. É no mínimo genial!
Nenhum jogo de Star Wars estaria completo sem uma banda sonora à altura. Rebel Strike aproveita toda a banda sonora dos filmes pois era a jogada correcta a fazer, debitando lá pelo meio algumas faixas adicionais para certos níveis. O voice-acting está bom mas a sua maioria resume-se a comunicação entre os pilotos e ocasionalmente algum diálogo entre personagens. Sinceramente passou-me um bocado ao lado no meio de tanto tiro e explosão. Por falar neste dois elementos, o som é excelente pois todos aqueles efeitos que nos lembramos da saga estão presentes no jogo.
|
A dois tem muito mais piada. |
A jogabilidade em
Rebel Strike divide-se em dois campos: a parte de
shoot 'em up e a parte de acção numa perspectiva na 3ª pessoa. A parte
shoot 'em up cobre, diria para aí uns 85% do jogo e é onde se tira o melhor proveito. Os controlos são óptimos e muito fluidos, sendo que o comportamento das diversas naves é diferente e em certos casos, algumas funcionam melhor do que outras. Tanto podemos jogar com naves da aliança como do império bem como algumas secretas que vão desde um
cadillac a naves dos filmes mais recentes. E claro, o
Millennium Falcon para os fãs ou a minha favorita, a
Slave I de
Jango Fett/Bobba Fett. A parte na 3ª pessoa é um pouco mais fraca pois o controlo da personagem é um pouco solto e incerto, o que dificulta um bocado as batalhas contra as hordas de
droids e
Storm Troopers mas mesmo assim não é má de todo. Existem alguns níveis especiais que fazem esta componente valer a pena, como a fuga da nave de
Jabba The Hut sobre o
Sarlacc Pit.
|
Esta navezinha destrói aquela navezorra. |
E níveis especiais é coisa que não falta neste jogo, com certos momentos a serem fielmente recriados para deleite dos fãs. Os programadores também foram simpáticos ao ponto de incluírem os níveis do
Rogue Squadron II no disco deste ainda que só possam ser jogados em
Co-Op mas a piada deste jogo é mesmo jogá-lo em
Co-Op com um amigo. Em
Versus não experimentei pois prefiro jogar na base da entreajuda do que combater contra os meus. É possível jogar com o
GBA ligado mas também não testei essa funcionalidade.
E Rebel Strike é isto, um excelente jogo onde as batalhas estão em primeiro lugar com excelentes recriações de momentos épicos. Se nunca jogaram, talvez seja um bocado tarde para o fazerem mas se ainda têm uma GameCube, no eBay encontram-no novo e selado por cerca de 20 euros já com portes. Curiosamente é do mesmo vendedor ao qual adquiri o meu! Por tudo isto, é um JOGALHÃO DE FORÇA! :)
Amanhã vamos novamente voltar a ser um otaku, aqui, portanto apareçam...
MURRALHÕES DE FORÇA:
Bom texto e bom jogo! Infelizmente empanquei numa missão em que tinha de escoltar uma série de naves dos Rebeldes e depois nunca mais lhe peguei... tenho de colmatar essa falha um dia destes.
ResponderEliminarEu lembro-me que há uma missão difícil para caraças, vai na volta é essa onde ficaste... :)
ResponderEliminar