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Que grande 3! |
Desenvolvido por: Software Creations
Publicado por: Acclaim, Williams Entertainment
Designer(s): Ed Boon, John Tobias
Plataforma(s): Nintendo Game Boy, Super Nintendo, Mega Drive e todas as que se lembrarem.
Lançamento: Novembro de 1995 (EUA, EU)
Género: 2D Fighting
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Modo Vs. para dois jogadores
Media: Cartucho de 4-megabit
Funcionalidades: Compatível com Game Link.
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o várias vezes, como é de calcular num jogo de pancada.
(A primeira fornada de jogatana já está, falta a segunda e seguintes...)
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Papéis colados by Concentra... |
Há uns
posts atrás falei de
ports, algo muito comum no mundo dos videojogos pois para fazer dinheiro é preciso levar o produto a todas as plataformas possíveis. Mas isto acarreta sempre riscos, como é evidente, pois nem todas as máquinas têm um hardware suficientemente poderoso para correr os jogos tal como eles foram imaginados. Hoje em dia isso já não é grande problema mas há uns anos atrás era e não se pensava muito nisso. O jogo que aqui trago hoje exemplifica isso na perfeição e mais valia que a ideia nem tivesse passado do papel. Este meu exemplar foi-me oferecido pela minha rica mãezinha, há uns bons anos atrás, não faço ideia porquê. Sei que na altura era o jogo que queria e a vontade foi feita.
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O conjunto do costume. |
Mortal Kombat 3 no
Game Boy é algo que ninguém pensava mas que todos acreditavam que acontecesse pois já tinha acontecido com os anteriores. E se o primeiro foi mau, o segundo deveria ter seguido o mesmo rumo mas curiosamente mudou esta maré pois revelou ser um dos melhores jogos de luta
2D para a portátil. Com a saída de
MK3, pensei que as coisas fossem melhorar mas rapidamente "caí na real" e vi que não era bem assim. A história de
MK3... podem lê-la no
post anterior da versão de
SNES pois não me apetece estar a repetir o que escrevi.
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Conhecem o Zero? Eu não. |
Seguindo assim muito rapidamente para os pormenores técnicos,
MK3 é de facto um jogo melhor em termos visuais do que os seus antecessores. Os
sprites têm mais detalhe, os cenários idem aspas ainda que as diferenças não sejam espectaculares ou até mesmo impressionantes. Contudo, quando chega a hora de vermos tudo em movimento é que a porca torce o rabo, se me permitem a expressão. O
scrolling nos cenários é no mínimo estranho, com um arrastamento constante e os lutadores a mexerem-se parecem sei lá o quê... talvez bocados de papel recortados e animados via
stop motion. Isto já para não referir a falta de pormenor alarmante da qual sofrem. As animações são tão más que dá asco olhar para o ecrã, isto já para não referir a notória falta de
frames do qual sofrem. Depois parece que se voltou à fórmula usada no primeiro jogo, onde tudo tem
delay e os golpes nem sempre parecem sair à primeira. Fluidez é coisa que não existe nesta versão de
MK3.
Por outro lado o som até nem é do pior mas a música tende a repetir-se vezes sem conta, à semelhança dos dois antecessores, fazendo com que muito rapidamente desliguemos o som da consola. Efeitos sonoros e afins são muito rudimentares e carecem de algum polimento, tornando-se igualmente entediantes para os ouvidos.
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O elenco, bastante reduzido. |
E que dizer da jogabilidade? Como já suspeitavam após o que escrevi acima, é má! Muito má! Tem um
delay incrível no que concerne a movimentos especiais e as animações são do pior que já vi no
Game Boy. Muitas vezes damos por nós a executar um movimento e ao fazermos logo outro, o anterior é cancelado como se nada tivesse acontecido, ignorando leis da física e até mesmo leis básicas num jogo de luta
2D. Isto é no mínimo curioso pois parece que se esqueceram de testar o jogo na fase
alpha,
beta e por aí fora. Dos 15 lutadores, 9 entraram nesta versão sendo eles
Kano,
Sonya,
Sub-Zero,
Cyrax,
Sektor,
Sheeva,
Sindel,
Kabal e
Smoke, o eterno secreto, seleccionável via
Kombat Kode. Os cenários foram reduzidos para 5 e não existe nenhum tipo de interacção, ou seja, nem um
Stage Fatality. E falando em
Fatalities, cada personagem conta apenas com um, minimamente decente para o
Game Boy e os
Babalities também foram incluídos. Quanto a
bosses,
Motaro não entra "neste torneio", sendo
Shao Kahn o malvado de serviço, tendo para isso sido reciclado o modelo utilizado na versão de
Game Boy de
MKII, com alguns
sprites novos. Terrivelmente excitante, não é? Novidades introduzidas pelas versões superiores não constam nesta, a não ser o facto das personagens correrem mas não lhes serve de muito pois o sistema de
combos pré-definidos não foi incluído.
Creio que não há muito mais a dizer sobre esta versão. Foi desapontante à enésima escala mas naquela época até soube bem levar MK3 para todo o lado e jogar com alguns amigos via Game Link. Por esses motivos e pelo valor sentimental, é um JOGALHÃO DE FORÇA!
Fuchikomas e muita acção, por aqui, amanhã. :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
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