1 de abril de 2011

Call of Duty Classic

Quando não há capa, inventa-se!
Desenvolvido por: Infinity Ward
Publicado por: Activision
Director: Ken Turner
Produtor: Vince Zampella
Designer: Zied Rieke
Artista: Jason West
Argumentista: Zied Rieke
Compositor(es): Michael Giacchino, Justin Skomarovsky
Motor gráfico: Quake III: Team Arena
Plataforma: PlayStation 3 (PSN)
Lançamento: 03-12-2009 (Mundialmente)
Género: First Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Modo multiplayer online para até 8 jogadores
Media: DLC (Instalação com cerca de 980MB no disco rígido)
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido.
Estado: Não se aplica.
Condição: Não se aplica.
Viciómetro: Acabei-o uma vez na PS3. No PC, muitas.

(E cá está o novo look de Abril! Curiosamente este mês sai o mais novíssimo Mortal Kombat.)

Ontem trouxe até aqui um jogo violento, com um background mais ou menos baseado em factos reais mas com uma história inteiramente ficcional. Hoje trago outro, menos violento graficamente mas que continua a ser baseado em factos reais, ainda que as três histórias que vivemos sejam inteiramente fictícias. Algo me diz que são menos fictícias que a do de ontem mas isso sou só eu a especular. E nada melhor do que histórias baseadas em coisas que realmente aconteceram, por mais más que tenham sido, pois a imaginação vive disso mesmo, de histórias, sejam elas boas ou más. Mas o que realmente interessa por agora é a história deste jogo na minha colecção e isso é uma história curta, muito curta. Basicamente vinha como extra na Prestige Edition do Modern Warfare 2, através de um voucher com um código promocional para fazer download a partir da PlayStation Store. Assim o fiz.


Call of Duty Classic não é nada mais nada menos do que o jogo que saiu para PC em 2003 e que deu origem a esta saga, com um tratamento HD. Visto nunca ter saído para consolas, pois as versões de PS2 e afins são uma espécie de side story/spinoff deste, esta versão é uma espécie de miminho para os fãs que nunca jogaram o de PC, ou que em última análise o fizeram mas já não o têm. A história centra-se em 3 personagens e portanto 3 campanhas distintas que nos colocam na frente de batalha na pele dos americanos, com o Pvt. Joey Martin, do lado dos ingleses pelos olhos do Sgt. Jack Evans e como não podia deixar de ser, com os nossos amigos russos encarnando o Cpl. Ivanovich Voronin. Cada campanha segue-se logo após a anterior, tendo cada uma delas, um feeling diferente. Digo isto pois a que mais gostei foi sem dúvida a dos russos. :)

BUM! Menos um camião a circular.
Sendo um jogo que não se trata de um remake, Call of Duty Classic mantém o mesmo aspecto que tinha em 2003 mas fazendo uso das características das consolas actuais, isto é, com um grafismo mais limpo e numa resolução HD. Contudo, não é isto que o torna melhor do que o original pois o aspecto visual está datado e podiam ter tido um pouco mais de cuidado nesta área. Mas tal como referi, não é um remake e portanto não podemos pedir texturas bonitas ou modelos 3D o mais redondinhos possível. O original primava por ser um jogo fluido e bastante agradável, coisa que este consegue ser e a experiência de jogo continua a ser agradável.

Sonoramente, também se notam os anos mas a meu ver não é nada de cuidado. A música é boa e retrata bem o cenário devastador da 2ª Guerra Mundial, estejamos com os americanos, com os ingleses ou mesmo com os russos. As músicas conseguem criar aquele clima de tensão e alerta, se bem que em certas instâncias torna-se ausente o que pessoalmente me agrada bastante pois gosto de ouvir todos os sons que me rodeiam. E falando em som, neste campo Call of Duty Classic não falha, mantendo uma excelente qualidade sonora em todos os aspectos, seja no calor das batalhas, com armas a disparar por todo o lado, seja nos diálogos estabelecidos entre as personagens, que imediatamente reconhecemos como sendo de cada uma das 3 frentes devido não só aos diferentes sotaques mas também ao próprio diálogo em si. Os russos são uma autêntica máquina de propaganda!

Look Tommy... it's zee germans!
Sendo um jogo que inicialmente só conheceu teclado e rato, é natural que a sua adaptação para comando tenha sofrido um pouco mas curiosamente acho-a impecável. Tendo eu jogado o original, lembro-me que neste departamento era excelente, em particular ao jogar com os russos onde a Scoped Mosin Nagant era a nossa melhor amiga e a precisão era fundamental para obtermos bons resultados. Ora bem, isto hoje em dia é possível com o comando de uma consola, portanto não havia desculpa para fazerem borrada. Neste jogo o comando desempenha a sua função muito bem, com um posicionamento de botões similar aos dos CoD modernos, excepto uma ou outra função. Só não gosto muito de como se troca de arma, pois faz-me um bocado de confusão mas isso é fruto de maus hábitos criados pelos CoD de agora que até me "obrigam" a jogar outros FPS com o mesmo esquema de botões. Isto quando esses FPS já não vêm com esse esquema pré-definido, por ser um bom esquema! Fora isto é o que se pode esperar de um FPS antigo, com uma AI não muito inteligente mas altamente agressiva, especialmente nas dificuldades mais elevadas e com medikits espalhados pelos cenários o que a meu ver, tornava os jogos mais difíceis do que os actuais onde "recuperamos com o tempo". Ao contrário de outros jogos da época, este tem diversos checkpoints que poupam horas de frustração (hello Medal of Honor Frontline!) e evitam rage quit desnecessários. Confesso que não experimentei o multiplayer, que suporta até oito jogadores online mas para os saudosistas, está lá. Duvido é que hajam pessoas a jogar...

Se é um FPS clássico que procuram, este é dos melhores e mais jogáveis actualmente mas se não são nostálgicos a esse ponto há por aí muito jogo novo dentro do género a ser explorado. Agora não se queixem é de os acabarem em seis ou sete horas, com este CoD isso não acontece. Por tal facto e pelos restantes aqui mencionados, é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Um RPG na PlayStation, aqui já amanhã. Sim mais um dos muitos que tenho. Apareçam... :)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

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