6 de abril de 2011

Mega Man X²

Ali está a marca do crime.
Desenvolvido por: Capcom
Publicado por: Capcom
Produtor: Tokuro Fujiwara
Designer: Keiji Inafune
Artista(s): Sho Tsuge, Yoshihisa Tsuda
Compositor: Yuki Iwai
Plataforma: Super Nintendo Entertainment System,
Lançamento: 16-12-1994 (JP), Janeiro de 1995 (EUA), Outubro e 1995 (EU)
Género: Acção, Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Cartucho de 16-megabit com chip Cx4
Funcionalidades: Gravação de progresso através de sistema de passwords.
Outros nomes: Rockman X2 (ロックマンX2)
Estado: Completo.
Condição: Muito boa mas a caixa tem uma marca do preço que tentei disfarçar.
Viciómetro: Acabei-o umas três vezes.

(E está quase, quase aí!)

Mais um autocolante manhoso.
Algumas séries de videojogos tendem a ser tão grande que se têm estendido por vários sistemas e até várias gerações de consolas, dando origem não só a sequelas mas também a spin-offs, remakes e afins. Isto do ponto de vista da marca é óptimo pois é sinal que é muito forte e se prevalece hoje em dia é porque realmente as pessoas gostam e quando isso acontece é porque vende. E hoje em dia vivemos num paradigma tipicamente consumista, que se estendeu aos videojogos ao ponto de serem lançados jogos com quase 20 anos ou mais para consolas actuais. Sim, já chegou a esse ponto há muito tempo pois as empresas viram que compensa viver dos antigos sucessos quando a falta de ideias é uma realidade. É mau e não é, no fundo é um dilema mas há que saber tirar partido disso. Esta conversa toda prende-se com o jogo de hoje que faz parte de uma saga bem conhecida e que passou por várias consolas, sendo que ainda hoje podemos jogar alguns títulos nas mais recentes. Este meu exemplar foi adquirido no defunto Pão de Açúcar, há muitos anos atrás, não sabendo ao certo em que ano. Sei que me custou cerca de 3 contos pois estavam uma catrefada de jogos de SNES em promoção.


Manual, cartucho e afins.
Obviamente, o jogo ao qual me refiro é Mega Man X², o segundo desta série X a sair na SNES. A história deste jogo passa-se logo a seguir à do primeiro, onde o nosso herói X destruiu Sigma, um poderoso líder Maverick. Passando a explicar, no século XXII no ano 21XX, a humanidade conseguiu criar os Reploids, andróides com inteligência humana e vontade própria. Como é de calcular, alguns deles viraram criminosos e daí foram apelidados de Mavericks, o que levou a que fosse criada a força Maverick Hunter. Seis meses após a destruição de Sigma, a rebelião continua e X, agora líder dos Maverick Hunters tem como dever acabar com isto tudo, só que o problema é que do outro lado se encontram Serges, Agile, e Violen, os novos líderes Maverick, que e apoderaram também das peças de Zero (outro andróide chulado) e pretendem tomar conta do Pólo Norte...

Powered up!
A parte visual de Mega Man X² é algo que podemos ver em qualquer bom jogo da era dos 16-bit, com um grafismo bastante colorido, animações fluídas e alguns efeitos gráficos curiosos, como scalling de objectos de largas dimensões e sprites gigantescos, tudo cortesia do trabalhinho do chip Cx4, da Capcom. Eles sempre gostaram de usar estas coisas para meter os jogos bonitos e puxar os 16-bit da SNES ao máximo. Claro que sabemos que existem jogos melhores neste departamento mas creio que este cumpre a sua função de modo conciso.

Sonoramente é também algo muito comum, com boas faixas embora nenhuma particularmente memorável e efeitos sonoros a condizer, fazendo uma boa utilização do estéreo. Mas curiosamente, embora não seja uma banda sonora de nos deixar com um sorriso na cara, algumas das músicas eram para terem sido excluídas da versão final mas devido à popularidade dentro da equipa, decidiram mantê-las. Japoneses...

Não vamos utilizar a mota, infelizmente.
Mega Man X², à semelhança do seu antecessor e até mesmo dos jogos de SNES e GB, mantém uma jogabilidade muito característica e bastante viciante, aliada a um nível de dificuldade variável mas sempre crescente. Se jogaram algum dos anteriores, este certamente não vos será estranho pois os movimentos são praticamente os mesmos, à excepção de algumas novidades que incluem, trepar paredes, conduzir mechas e até mesmo um golpe secreto oriundo de Street Fighter II! Já o primeiro X tinha um, este tem outro também muito conhecido. De resto é o habitual nesta saga, diversos Mavericks (os antigos Robot Masters) para derrotar, cada qual com a sua estratégia altamente apoiada numa das armas adquiridas pela derrota de outro, muito segredo por desvendar, o que inclui encontrarmos as peças de Zero antes de confrontarmos os líderes Maverick e claro, muita tentativa para conseguir progredir nos imensos níveis, que como já sabem, nesta saga são difíceis e requerem imensa paciência.

Este é grande mas não é grande coisa.
No fundo, a saga Mega Man está longe de acabar e este spin-off X ainda se estendeu até à PlayStation 2 mas depois ficou-se por aí. Não quer dizer que não volte a aparecer, nunca se sabe o que a Capcom tem na manga. Mas em suma é um óptimo jogo dentro do género e portanto, é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Aqui e amanhã, aquele que considero o melhor jogo de sempre. Apareçam... :D

MURRALHÕES DE FORÇA:
 
 

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