13 de janeiro de 2011

Dragon Ball Z: Hyper Dimension

Version Française!
Desenvolvido por: Bandai
Publicado por: Bandai
Plataforma: Super Nintendo
Lançamento: 01-01-1996 (JP), 29-03-1996 (EU, França apenas)
Género: 2D Fighting
Modos de jogo: Modo Vs. e Torneio para um e dois jogadores
Media: Cartucho de 32-megabit com chip SA-1
Estado: Completo
Condição: Boa, no geral mas com algum sinal de uso no manual e caixa.
Viciómetro: Joguei-o diversas vezes mas não posso dizer que o tenha acabado pois não tem modo história para concluir.

(Provavelmente já devem ter notado que em algumas fotos coloco os discos em cima da secretária podendo levar-vos à ideia de que os estou a riscar. Desenganem-se pois por debaixo dos mesmos, está uma daquelas "bolachas" transparentes em forma de CD...)

Tudo em Francês... aguenta.
Dragon Ball Z... Z... Z... Quantas vezes não ouviram esta música medonha na televisão? Aposto que muitas, pois eu ouvi e de vez em quando ainda sou capaz de ver um episódio solto caso esteja a dar. E apesar da dobragem ser do pior que há, tornou-se boa pelo mesmo motivo. Alguém se lembra dos "repórteres da SIC"? xD Ou do Vegeta a dizer que ia chamar o pessoal do bairro dele? Ficou na história. E como Dragon Ball é sinónimo de lucro, ainda antes de ter aterrado em Portugal, já era conhecida em diversos países e claro, já existiam N jogos baseados no anime/manga. Este Hyper Dimension deve ter andado por muitos sítios antes de achar o seu porto seguro aqui na minha colecção. Não faço ideia de como cá veio parar, sei que primeiro veio só o cartucho e o manual e mais tarde consegui a caixa, num estado menos bom mas aceitável. A única certeza que tenho é que não o comprei.


Papelada, manual e cartucho.
Sendo o único jogo desta saga que tenho, Dragon Ball Z: Hyper Dimension tinha de ser um dos melhores. Primeiro porque não tem aquela divisão de ecrã irritante que os anteriores de SNES tinham. Segundo, quando fazemos um dos golpes especiais não temos de assistir ao golpe e muito menos fazer uma combinação manhosa de botões para o defender. E terceiro, tem as melhores personagens da saga do Cell e do Buu, apesar de serem pouquinhas. Visualmente também é melhor que qualquer um dos anteriores, tanto a nível de sprites como de cenários, fazendo uso do chip SA-1, que permite alguns truques técnicos como utilizar o cenário em profundidade.

Em termos de som, não é nada de fenomenal, a música passa despercebida mas os sons e vozes das personagens estão bastante bons. Nenhuma das músicas lembra a série, no entanto, o que é uma pena.

Booboo vai levar pontapé.
A jogabilidade neste jogo pode ser motivo de frustração para alguns visto que a velocidade do mesmo parece não acompanhar os nossos inputs mas, na minha opinião, é uma questão de hábito. No fundo o jogo não é lento mas existe um certo arrastamento quando efectuamos golpes e tentamos fazer combos. Com prática até se conseguem umas combinações porreiras e dá sempre gozo terminar um encadeamento com uma das personagens a voar para fora do cenário e a ir parar a outro, seja na vertical ou na horizontal. As novidades neste jogo é que podemos utilizar o cenário em profundidade para atacarmos o nosso adversário, assim um pouco como o que podemos ver em Fatal Fury 3, na Neo Geo, ainda que não seja exactamente a mesma coisa e utilizarmos ataques especiais únicos para cada personagem quando temos a barra de energia quase esgotada. O grande mal deste título é mesmo a ausência de um modo história na versão europeia. A desculpa mais comum e não oficial é que o jogo já estava quase em cima da deadline para o lançamento europeu, que curiosamente ocorreu apenas em França e como tal, não tinham a tradução toda completa o que resultou na completa omissão deste modo. E nem sequer existe nenhum código para o desbloquear, como inicialmente pensei. Assim ficamos reduzidos a um modo Vs. em que podemos lutar contra o computador ou enveredar pelo Tenkaichi Budokai (o grande torneio das arte marciais como é conhecido por cá), escolhendo os concorrentes e abrindo o nosso caminho pelas lutas fora.

Piccolo com dores de estomâgo.
No fundo, Dragon Ball Z: Hyper Dimension é um jogo mediano que poderá não agradar a todos os públicos, fãs da série. Teve o seu tempo mas envelheceu mal, ainda para mais com todos os jogos da série mais recentes e com uma jogabilidade excelente, não tem hipótese. Claro que se forem fãs acérrimos de Dragon Ball (ainda existem alguns), é algo a considerar seriamente pois fica sempre bem numa colecção de itens diversos. Agora, a meu ver, numa vasta biblioteca de videojogos é algo que também fica bem como item de colecção,  até porque é raro nos dias que correm e essa é a razão de ser um JOGALHÃO DE FORÇA! :)

Até ao meu breve regresso.

MURRALHÕES DE FORÇA:
 
 

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