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Um tipo com chicote, isto promete... |
Desenvolvido por: Konami Computer Entertainment Kobe
Publicado por: Konami
Designer(es): Ko-G, Kazuko Fujihara
Compositor(es): Sotaro Tojima, Hiroshi Mitsuoka
Plataforma: Game Boy Advance
Lançamento: 21-03-2001 (JP), 08-06-2001 (EUA), 10-06-2001 (EU)
Género(s): Acção, Aventura, Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um jogador, vários modos extra por cada vez que se acaba o jogo
Media: Cartucho de 64MBit
Funcionalidades: 3 slots para gravação de progresso
Outros nomes: Castlevania: Circle of the Moon (EUA), Akumajō Dorakyura: Sākuru obu za Mūn
(悪魔城ドラキュラ Circle of the Moon) (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o duas vezes. Não me apeteceu concluir os modos extra até porque não valem o esforço a menos que se adore o jogo, o que não é o meu caso.
(Um dia de descanso não faz mal a ninguém. Mas no meu caso foi um misto de preguiça em escrever com indecisão na hora de escolher o próximo jogo a figurar aqui no espaço. Ora cá está ele após um confronto interior, agora resolvido.)
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O habitual autocolante foleiro. |
Vampiros. Estão na moda. Contudo é uma moda nojenta e os vampiros de agora são travestidos, fazendo-se passar por jovens com ar pouco másculo e até duvidoso. Sim, refiro-me ao
Twilight e seus derivados, maldita a hora em que aquela senhora se lembrou de escrever aquela porcaria. Mas nem sempre foi assim. Há muito, muito tempo, os vampiros eram temidos e eram tudo menos heróis, ou bonzinhos. E foi essa imagem que deu origem a uma das séries de videojogos mais amada de sempre:
Castlevania. Com o tempo, esta grande saga viu-se espalhada por inúmeros jogos, com dezenas e dezenas de personagens cujos destinos acabam sempre por estar ligados. Este, é mais um deles.
Castlevania: Circle of the Moon, veio-me parar às mãos por volta de 2008, creio. Foi comprado na Worten do Rio Sul, no Seixal, por cerca de 20 euros.Não foi propriamente barato mas foi um achado. :P
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O único extra é a caixa amarela. |
Apesar de não saber o porquê, este jogo na Europa chama-se somente
Castlevania mas considerando que existem vários só com este nome (inclusive o de
PS2), eu vou-me endereçar a este como
Circle of the Moon, pois é o nome que deveria ter e o nome pelo qual é conhecido. Bom,
Castlevania: Circle of the Moon, segue o modelo imposto por
Symphony of the Night obedecendo a uma estética que é muito apreciada onde o jogador explora um castelo enorme, recheado de inimigos, segredos e vai evoluindo a sua personagem com o decorrer do jogo. A história é a mesma do costume, o
Drácula voltou a fazer das suas mas desta vez é
Nathan Graves que tem de dar conta do recado devido à história tomar lugar num daqueles "períodos de repouso" dos
Belmont. Enfim, adiante...
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Provavelmente, o boss mais difícil do jogo. |
Circle of the Moon revela ser um jogo visualmente atractivo. Tendo em consideração o tamanho do ecrã do
GBA, o jogo "mexe-se" muito bem e tudo está tratado com muito cuidado e ao pormenor. Claro que quando comparado com outros títulos da série nesta mesma plataforma, a meu ver, é o pior e o grafismo até pode parecer um bocado "estranho". Mas não é isso que o impede de se jogar, antes pelo contrário. Sonoramente podem esperar vários remixes de faixas de jogos antigos, algumas delas como a eterna "
Vampire Killer" e outras também memoráveis como "
Visions of Dark Secrets" e "
The Sinking Old Sanctuary" de
Castlevania: Bloodlines/The New Generation. Não é jogo que brilhe neste campo mas de um modo geral cumpre a sua função.
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Portais, o fast travel de Castlevania. |
Sendo um "clone" ou se quiserem, um sub-produto do
Symphony of the Night, é de esperar que a jogabilidade se assemelhe. E de facto não muda muito à excepção de umas quantas novidades e da nossa personagem só poder usar o chicote como arma principal e as demais armas secundárias que já conhecemos. Diria que é a parte clássica deste
Castlevania mas que os fãs preferem ver num jogo que seja como os antigos e não que siga a "
Fórmula SotN". A grande novidade é a inclusão do sistema
Dual Set-Up System (DSS) que basicamente se divide em dois tipos de cartas: Acções e Atributos. Ao juntarmos estas damos origem a diversas combinações que nos permitem fortalecer o chicote (isto até soa mal mas tudo bem...), como por exemplo combinar uma carta com o atributo de fogo e outra que lhe confira mais dano. Penso que me fiz entender. De resto, é o costume num jogo deste tipo: saltar, atacar, consultar o mapa vezes sem conta, evoluir a personagem, coleccionar todo o tipo de itens, imensos tipos de inimigos e
bosses enormes. A diferença em relação à maioria dos jogos da saga é que este
Castlevania é difícil. E quando digo difícil, chega ao ponto de ter de andar a fazer
grind (coisa comum em
JRPG's) para poder chegar a um certo nível (no meu caso foi nível 55) e conseguir derrotar um
boss sem morrer em três estocadas. É verdade, três míseros toques chegavam para me matar e até estava bem equipado para o combate (e em nível 30).
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Arde demónio! |
Para concluir,
Castlevania: Circle of the Moon, é um bom jogo mas nada de espectacular ou de particularmente especial na saga. Foi o primeiro para
GBA, portanto considero-o como um "teste" à máquina, até porque os dois que se seguiram são bem melhores, especialmente o último que é dos melhores que joguei até hoje. Mas isso são histórias para outra altura, porque se este é um
JOGALHÃO DE FORÇA, os outros também serão! :)
Mais jogos em breve, como sempre.
MURRALHÕES DE FORÇA:
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