4 de janeiro de 2011

Castlevania: Circle of the Moon

Um tipo com chicote, isto promete...
Desenvolvido por: Konami Computer Entertainment Kobe
Publicado por: Konami
Designer(es): Ko-G, Kazuko Fujihara
Compositor(es): Sotaro Tojima, Hiroshi Mitsuoka
Plataforma: Game Boy Advance
Lançamento: 21-03-2001 (JP), 08-06-2001 (EUA), 10-06-2001 (EU)
Género(s): Acção, Aventura, Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um jogador, vários modos extra por cada vez que se acaba o jogo
Media: Cartucho de 64MBit
Funcionalidades: 3 slots para gravação de progresso
Outros nomes: Castlevania: Circle of the Moon (EUA), Akumajō Dorakyura: Sākuru obu za Mūn (悪魔城ドラキュラ Circle of the Moon) (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o duas vezes. Não me apeteceu concluir os modos extra até porque não valem o esforço a menos que se adore o jogo, o que não é o meu caso.

(Um dia de descanso não faz mal a ninguém. Mas no meu caso foi um misto de preguiça em escrever com indecisão na hora de escolher o próximo jogo a figurar aqui no espaço. Ora cá está ele após um confronto interior, agora resolvido.)

O habitual autocolante foleiro.
Vampiros. Estão na moda. Contudo é uma moda nojenta e os vampiros de agora são travestidos, fazendo-se passar por jovens com ar pouco másculo e até duvidoso. Sim, refiro-me ao Twilight e seus derivados, maldita a hora em que aquela senhora se lembrou de escrever aquela porcaria. Mas nem sempre foi assim. Há muito, muito tempo, os vampiros eram temidos e eram tudo menos heróis, ou bonzinhos. E foi essa imagem que deu origem a uma das séries de videojogos mais amada de sempre: Castlevania. Com o tempo, esta grande saga viu-se espalhada por inúmeros jogos, com dezenas e dezenas de personagens cujos destinos acabam sempre por estar ligados. Este, é mais um deles. Castlevania: Circle of the Moon, veio-me parar às mãos por volta de 2008, creio. Foi comprado na Worten do Rio Sul, no Seixal, por cerca de 20 euros.Não foi propriamente barato mas foi um achado. :P


O único extra é a caixa amarela.
Apesar de não saber o porquê, este jogo na Europa chama-se somente Castlevania mas considerando que existem vários só com este nome (inclusive o de PS2), eu vou-me endereçar a este como Circle of the Moon, pois é o nome que deveria ter e o nome pelo qual é conhecido. Bom, Castlevania: Circle of the Moon, segue o modelo imposto por Symphony of the Night obedecendo a uma estética que é muito apreciada onde o jogador explora um castelo enorme, recheado de inimigos, segredos e vai evoluindo a sua personagem com o decorrer do jogo. A história é a mesma do costume, o Drácula voltou a fazer das suas mas desta vez é Nathan Graves que tem de dar conta do recado devido à história tomar lugar num daqueles "períodos de repouso" dos Belmont. Enfim, adiante...

Provavelmente, o boss mais difícil do jogo.
Circle of the Moon revela ser um jogo visualmente atractivo. Tendo em consideração o tamanho do ecrã do GBA, o jogo "mexe-se" muito bem e tudo está tratado com muito cuidado e ao pormenor. Claro que quando comparado com outros títulos da série nesta mesma plataforma, a meu ver, é o pior e o grafismo até pode parecer um bocado "estranho". Mas não é isso que o impede de se jogar, antes pelo contrário. Sonoramente podem esperar vários remixes de faixas de jogos antigos, algumas delas como a eterna "Vampire Killer" e outras também memoráveis como "Visions of Dark Secrets" e "The Sinking Old Sanctuary" de Castlevania: Bloodlines/The New Generation. Não é jogo que brilhe neste campo mas de um modo geral cumpre a sua função.

Portais, o fast travel de Castlevania.
Sendo um "clone" ou se quiserem, um sub-produto do Symphony of the Night, é de esperar que a jogabilidade se assemelhe. E de facto não muda muito à excepção de umas quantas novidades e da nossa personagem só poder usar o chicote como arma principal e as demais armas secundárias que já conhecemos. Diria que é a parte clássica deste Castlevania mas que os fãs preferem ver num jogo que seja como os antigos e não que siga a "Fórmula SotN". A grande novidade é a inclusão do sistema Dual Set-Up System (DSS) que basicamente se divide em dois tipos de cartas: Acções e Atributos. Ao juntarmos estas damos origem a diversas combinações que nos permitem fortalecer o chicote (isto até soa mal mas tudo bem...), como por exemplo combinar uma carta com o atributo de fogo e outra que lhe confira mais dano. Penso que me fiz entender. De resto, é o costume num jogo deste tipo: saltar, atacar, consultar o mapa vezes sem conta, evoluir a personagem, coleccionar todo o tipo de itens, imensos tipos de inimigos e bosses enormes. A diferença em relação à maioria dos jogos da saga é que este Castlevania é difícil. E quando digo difícil, chega ao ponto de ter de andar a fazer grind (coisa comum em JRPG's) para poder chegar a um certo nível (no meu caso foi nível 55) e conseguir derrotar um boss sem morrer em três estocadas. É verdade, três míseros toques chegavam para me matar e até estava bem equipado para o combate (e em nível 30).

Arde demónio!
Para concluir, Castlevania: Circle of the Moon, é um bom jogo mas nada de espectacular ou de particularmente especial na saga. Foi o primeiro para GBA, portanto considero-o como um "teste" à máquina, até porque os dois que se seguiram são bem melhores, especialmente o último que é dos melhores que joguei até hoje. Mas isso são histórias para outra altura, porque se este é um JOGALHÃO DE FORÇA, os outros também serão! :)

Mais jogos em breve, como sempre.

MURRALHÕES DE FORÇA:
 
 

Sem comentários:

Enviar um comentário