2 de janeiro de 2011

Resident Evil 2

Zombie na capa, uuuh!
Desenvolvido por: Capcom
Publicado por: Virgin Interactive (EU), Capcom (EUA, JP)
Director: Hideki Kamiya
Produtor: Shinji Mikami
Designer(s): Masaaki Yamada, Kazuhiro Aoyama, Junya Watanabe
Argumentista: Noboru Sugimura
Compositor(es): Masami Ueda, Shusaku Uchiyama, Shun Nishigaki
Plataforma(s): PlayStation, PlayStation Network, PC, Nintendo64, GameCube, Dreamcast, Game.com
Lançamento: 21-01-1998 (EUA), 29-01-1998 (JP), 08-05-1998 (EU)
Género: Survival Horror
Modos de jogo: Modo história para um jogador, dois modos extra desbloqueados depois de cumpridos certos objectivos
Media: 2xCD-ROM (650MB)
Funcionalidades: Memory Card (1 bloco por save)
Outros nomes: Biohazard 2 (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável 
Viciómetro: Acabei-o umas 6 vezes. Desbloqueei praticamente tudo excepto o Tofu Survivor pois já não tinha pachorra e não era um modo de jogo divertido, ao contrário do 4th Survivor.

(Ora cá vou eu para mais uma ronda de bons jogos. Sim, porque aqui só vão ver bons e grandes jogos! Ok, é mentira, tenho alguns que não lembram ao menino Jesus mas esses serão também desvendados e duramente criticados, à bruta e com força, contra um pinheiro! xD)

Em Português e Grego!
Zoooombies! O que fazer em caso de invasão? Muita coisa. Em primeiro lugar, armas, de preferência que disparem. Em segundo e muito importante, apontar sempre para a cabeça. Se forem zarolhos, apontem primeiro para as pernas, pois segundo a Arte da Guerra por Sun Tzu, impedir a mobilidade do inimigo corresponde a 80% de hipótese de sairmos triunfantes do confronto. Em terceiro, livrem-se dos pesos mortos, aka, pessoas lentas, com medo, lamechas e afins. Ah, e claro, se forem mordidos não percam tempo, headshot. O mesmo se aplica a todos os elementos do vosso grupo de sobreviventes, não poupar ninguém, pois a partir desse "momento" deixaram de ser humanos! Assustados com o que escrevi? Fear not, isto aprendi nos filmes de série Z e claro, com a saga Resident Evil! Obrigado Capcom, obrigado Shinji Mikami! :) Bom, passando a assuntos sérios até porque a internet é um negócio sério, Resident Evil 2 chegou cá a casa em forma de demonstração jogável, antes de ter comprado o original. E se uma veio com a Revista Oficial da PlayStation da época, a outra veio com o Resident Evil - Director's Cut. Quase que acredito que o comprei por causa dessa demonstração. De qualquer modo, este Resident Evil 2 foi-me oferecido, não me lembro é por quem! Família mais chegada sim, mas qual deles? Pai? Mãe? Irmã? Não faço a menor ideia...


Discos e manual.
Resident Evil 2 teve um sucesso enorme quando saiu. Afinal de contas era a sequela mais aguardada de um jogo que teve também um sucesso enorme. Ou pelo menos, que veio revolucionar os videojogos enquanto formato de entretenimento passando agora a serem também uma experiência visual e por vezes assustadora, tal como os filmes. E se por um lado é culpado de ter criado uma legião interminável de fãs e admiradores, por outro veio consolidar um género que nasceu no PC, com Alone in the Darkness: o Survival Horror. Este género por sua vez, resultava bem com a estética arcaica de outrora, tal como ângulos de câmara fixos, som ambiente a condizer, controlos estilo "tanque" e afins. Hoje em dia sofreu uma evolução bastante positiva mas já não se compara ao antigamente.

Imagem aleatória do manual, para encher.
Face ao primeiro título da saga, Resident Evil 2 sofreu diversas alterações, sendo uma delas ter sido refeito quando a primeira versão, conhecida por Resident Evil 1.5 nas internetes e comunidades de entusiastas. Esta versão assemelhava-se mais em termos visuais ao primeiro jogo ao contrário da versão final onde o grafismo foi melhorado substancialmente, seja a nível de modelos 3D das personagens como outros objectos e armas. Por outro lado, os cenários também tem muito mais diversidade e estão muito mais pormenorizados. A grande novidade neste jogo é termos cenas em CG, ao contrário dos FMV's (Full Motion Videos) manhosos do primeiro. Aparentemente as personagens deste são mais credíveis quando falam e interagem entre si. Sonoramente, a composição continua impecável, todas as músicas são memoráveis e é sem dúvida um dos meus favoritos neste campo, ao ponto de já ter usado trechos desta magnífica banda sonora em alguns vídeos que fiz. Sim, é mesmo boa! O único senão continua a ser o voice acting mas curiosamente resulta bem visto não termos de levar agora com actores de 3ª a representar e as cutscenes serem em CG. Ainda assim nas cenas onde é usado o motor de jogo, os diálogos podem ser um tanto estranhos dada a situação extrema em que as personagens se encontram. Mas isso já são preciosismos, esta saga é conhecida pelos seus diálogos mal amanhados...

Leon e Claire olham para o nada.
Na parte em que pegamos no comando, sentimo-nos logo à vontade pois pouco mudou. Temos um inventário maior, sem necessidade de andarmos constantemente a ir ao baú caso peguemos no Leon como personagem de eleição. Finalmente não descriminam a classe masculina neste. Existem uma maior variedade de armas, algumas que podemos ou não levar pois terão impacto quando jogarmos com a outra personagem. E chego então à grande novidade deste título: os dois CD's têm o seu propósito pois é um para o Leon e outro para a Claire. Quer isto dizer que para verem o verdadeiro final têm de jogar com as duas, fazendo com que o jogo seja "dobrar". Isto porque os cenários irão ser diferentes em certas partes, e tal como referi, certos itens não estarão nos sítio se já os tiverem recolhido com a personagem que escolheram primeiro. A meu ver foi uma grande jogada da Capcom, que aumentou consideravelmente o replay value deste jogo, não exagerando nos finais como acontecia no primeiro jogo (seis finais que em pouco diferem, este tem 2 altamente satisfatórios).

Hora do jantar em Raccoon City.
Claro que podem sempre tentar desbloquear os modos extra, que são demasiado cansativos e frustrantes como por exemplo, acabar o cenário A (leia-se a 1ª ronda com qualquer uma das personagens) sem gravar nenhuma vez. Agora imaginem morrer no boss final que nem é difícil mas pode acontecer. Não existem continues, nem checkpoints, estamos em 1998 meus amigos... :) Acho que já perceberam onde quero chegar.

Elevater... bom Engrish!
Bom, já têm uma ideia do que Resident Evil 2 vos pode oferecer caso nunca lhe tenham tocado. É um excelente jogo, um bocado datado nos tempos que correm mas que ainda se joga bem se não ligarem ao grafismo e aos controlos "tanque", isto especialmente se jogarem numa televisão HD, certos jogos antigos podem ficar mesmo muito feios (e digo isto pois já fiz a experiência e numa televisão normal eram bonitos dentro dos limites da máquina). E obviamente é um JOGALHÃO DE FORÇA, por estar na colecção e por fazer parte de uma das melhores sagas de sempre no mundo da jogatana.

Já escrevi demais, em breve há mais. :)

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

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