25 de janeiro de 2011

Advance Wars 2: Black Hole Rising

Tanta gente na capa!
Desenvolvido por: Intelligent Systems
Publicado por: Nintendo
Plataforma: Game Boy Advance
Lançamento: 23-06-2003 (EUA), 10-07-2003 (AUS), 03-10-2003 (EU), 25-11-2004 (JP)
Género(s): Estratégia, Acção por turnos
Modos de jogo: Modo campanha para um jogador, Modo WarRoom, Modo Vs. de 2 a 4 jogadores em simultâneo
Media: Cartucho de 64 megabit
Funcionalidades: Slots para gravação de progresso, Compatível com o Cabo Game Link para até 4 jogadores em simultâneo com Multi Pak (4 cartuchos) ou Single Pak (1 cartucho)
Outros nomes: Game Boy Wars Advance 2 (ゲームボーイウォーズアドバンス2 Gēmu Bōi Wōzu Adobansu Tsū) (JP)
Estado:Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Para grande vergonha minha, fiquei na última missão de todas e ainda não a concluí.

(Longe de acabar esta minha demanda, este ano promete em termos de jogos e, claro está, promete também aumentar a colecção. Não sei onde isto vai parar... ou quando vai parar!)

Os infames autocolantes.
Guerra. Uma coisa sem piada e nada divertida mas todos sabemos, ou deveríamos saber, que em certos casos é a única solução quando já todas as restantes falharam. Sendo assim, contra a vontade de muitos torna-se necessária. Mas, se é uma coisa assim tão má como é que faz parte dos videojogos? Ao que parece, está-nos no sangue e não há nada a fazer se não aceitar tal facto. Introduções à parte, este Advance Wars entrou na minha colecção a 10-06-2006, pela módica quantia de 12.99€ e foi adquirido na Worten do Colombo. Viva o talão guardado na caixa do jogo!


Manuais, cartucho e afins.
Advance Wars 2: Black Hole Rising é um jogo de estratégia onde a acção se vai desenrolando por turnos e o objectivo é vencermos o adversário com o nosso exército, seja por capturar o quartel-general inimigo, ou em certos casos, destruir os Black Cannons e capturar determinadas propriedades. A história deste jogo dá-se logo a seguir ao final do primeiro, onde o exército Black Hole sofreu uma derrota mas rapidamente se recompôs e voltou a carga.

Visualmente, Black Hole Rising apresenta-se como um jogo com um aspecto engraçado, onde todos os sprites são miniaturas em mapas relativamente grandes cumprindo a sua função com bastante empenho. Não é do melhor que já se viu num GBA mas funciona bem e isso é o que interessa. Sonoramente também é funcional quanto baste e sinceramente nenhuma das músicas me ficou na memória. Não seria de esperar que um jogo deste tipo primasse pela qualidade do áudio em geral e não é isso que vai fazer do mesmo uma má experiência.

Folhetos promocionais.
O que realmente torna este título tão bom é a simplicidade da sua jogabilidade. Não necessitando de comandos complicados nem de termos de decorar truques de espécie alguma, a acção desenrola-se de uma forma suave onde damos ordens às nossas tropas e veículos para avançarem, atacarem, recuarem e afins, bem como tomamos posse de edifícios e outras construções inimigas para podermos construir mais tropas e máquinas de guerra. Tudo o que é necessário para triunfar é a nossa inteligência e visão de jogo. Ou por outras palavras, estratégia para conseguirmos surpreender o inimigo e vencermos com o mínimo de baixas.

Tudo muito chibi mas funcional.
Por outro lado, este Black Hole Rising veio introduzir novidades relativamente ao original. A primeira foi a aparição de 8 novos CO's (Commanding Officers), que juntamente com os 11 originais perfazem um total de 19 à disposição, ainda que de inicio não estejam todos desbloqueados. Uma vez que é muito parecido com o primeiro (e criticado por isso), foram adicionadas algumas funcionalidades como por exemplo podermos utilizar um ataque devastador chamado Super CO Power, que é uma versão superior do já conhecido CO Power e fica disponível quando enchemos a nossa barra de estrelas ao máximos (as estrelas pequenas passam a grandes). Outra das novidades são novos veículos e tipos de terreno. Os Neo Tanks, são uma espécie de upgrade dos Medium Tanks mas apresentam um arsenal bélico mais poderoso sendo que para ter acesso a este veículo, há que achar a missão secreta correspondente em cada continente. Estas missões são de tempo limitado e se não as fizermos nessa altura, kaput, não voltam a aparecer. Os tipos de terrenos resumem-se a Missile Silos, que podem ser utilizados por infantaria e os Pipelines, que se traduzem em oleodutos que servem de escudo e só podem ser atravessados se acharmos uma fenda e abrirmos caminho por aí. O exército inimigo foi presenteado com os Black Cannons que para além de ser medonhos para nós, tem energia própria o que faz com que sejam um desafio para destruir e deixarem de constituir uma ameaça.

O avião gigante ganha.
Black Hole Rising apresenta-nos ainda um modo de multiplayer que suporta até 4 jogadores com um único cartucho de jogo para se baterem uns contra os outros, ou 2, contra o computador, com uma selecção de mapas à escolha, incluindo mapas personalizados. Existe ainda um modo WarRoom que nos permite escolher um mapa do nosso agrado, pegar no nosso CO preferido e partir para a batalha. Os pontos que ganharmos servem para comprarmos mais mapas.

Em suma, Advance Wars 2: Black Hole Rising é um daqueles jogos viciantes que dificilmente conseguimos largar. Eu não o acabei, volto a dizer, para grande vergonha minha pois na altura devo ter começado a jogar outro jogo que tinha prioridade sobre este. Isso não quer dizer que não lhe volte a pegar, antes pelo contrário. Sendo um jogo tão simples e fácil de lhe apanhar o jeito, recomendo-o, bem como às versões mais recentes na Nintendo DS e claro, é um JOGALHÃO DE FORÇA!

To be continued... :)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

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