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Foge macacão! |
Desenvolvido por: Nintendo EAD
Publicado por: Nintendo
Director: Masayuki Kameyama, Takao Shimizu
Produtor: Shigeru Miyamoto
Designer: Yoichi Kotabe
Compositor: Taisuke Araki
Plataforma: Game Boy
Lançamento: 14-06-1994 (JP), Junho de 1994 (EUA), 24-09-1994 (EU)
Género(s): Plataformas, Puzzle
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Cartucho de 2 megabit
Funcionalidades: 3 Slots para gravação de progresso, Compatível com o adaptador Super Game Boy, para funcionar na Super Nintendo
Estado: (In)Completo, falta o manual original.
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o pelo menos duas vezes. Afinal tem 101 níveis!
(Os textos aqui publicados, sem excepção, não seguem o novo acordo ortográfico pois recuso-me inteiramente a seguir um conjunto de regras travestidas. Aliás, os textos nem seguem regras nenhumas, a escrita aqui praticada é informal e descontraída.)
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O Alemão estava na moda, nesta época. |
Há muitos, muitos anos atrás, ainda era eu pequeno e desconhecia por completo este mundo do entretenimento digital conhecido por videojogos, Shigeru Miyamoto pôs em prática as suas ideias dando origem a um conjunto de personagens bastante carismáticas e que ainda hoje habitam as nossas consolas nas suas mais recentes aventuras. Duas delas, provavelmente as mais conhecidas são Mario e Donkey Kong. Ora estes dois, antes de seguirem caminhos opostos, eram rivais num único jogo onde Mario tentava salvar uma indefesa menina das garras do gorilão mau. E apesar de ser uma ideia simplista e até um tanto naif, tem muito mais conteúdo do que aparenta. Este jogo chegou-me à colecção, uma vez mais, por meios os quais desconheço. As pistas que tenho são: não o comprei e não me foi oferecido pelo que me leva a crer que alguém me emprestou o dito e nunca mais o pediu de volta. Isso explica a falta do manual original em inglês. Gostava era de saber quem foi... :P
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Infelizmente, falta o manual original. |
Donkey Kong é um simples jogo de plataformas, com alguns elementos de puzzle à mistura, onde o nosso objectivo e conduzir Mario através de 101 infames níveis, atrás do gorila Donkey Kong, que como o nome sugere é teimoso que nem um burro e raptou Pauline (não, desta vez não foi nem a Toadstool nem a Daisy), uma jovem amiga de Mario, tendo por obsessão subir ao alto de prédios e andaimes. Como se não bastasse, quando está no topo lembra-se de atirar barris de madeira a quem tente subir. É de facto uma ideia muito simples mas resulta tão bem que quando passarmos os 101 níveis vamos querer mais.
A nível gráfico, Donkey Kong é um jogo giro. Todos aqueles pequeno sprites mexem-se com precisão e nada falha. É incrível como uma máquina como o Game Boy tem jogos visualmente tão atractivos ainda que a sua palete seja monocromática. E sendo o Donkey Kong um gorila grande, é provavelmente quem mais se destaca quando está no ecrã, onde tudo à sua volta é significativamente mais pequeno. A música em Donkey Kong é algo que podia não lá estar mas curiosamente é divertida, conseguindo assim transmitir o espírito dos níveis. E se vamos passar 101 níveis (já repeti "101 níveis" sei lá quantas vezes) é bom que tenhamos sempre música a acompanhar. Os efeitos sonoros é aquilo que podemos esperar numa Game Boy, funcionais e como se gosta, simples mas catchy.
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Mario faz o pino. |
Na parte da jogatana em particular, Donkey Kong mostra uma dinâmica extremamente bem conseguida. Se vamos jogar (outra vez) 101 níveis... a jogabilidade tem de ser muito boa para nos manter agarrados! E neste caso, é. Dois botões dão conta do recado pois limitamo-nos a correr, saltar, subir e carregar objectos. Ah, claro e a derrotar inimigos, Super Mario style. Os tais 101 níveis (...) estão divididos através de várias área, que só nos são apresentados depois de termos concluído os 4 primeiros níveis que são uma espécie de remake do jogo original. Após isso Donkey Kong foge para a cidade e por aí fora, sendo que a meio e no final de cada área, temos de enfrentar o gorilão. Uma particularidade relativamente a este jogo é que foi o primeiro a tirar proveito das capacidades do adaptador Super Game Boy, para a Super Nintendo que nos permitia jogar os jogos do Game Boy na televisão e de certa forma a cores. Este foi concebido precisamente para isso, apresentado cerca de 12 cores no ecrã de jogo, com um rebordo inspirado no jogo com cerca de 64 cores. Os jogos eram todos compatíveis mas só apresentavam 4 cores, sem rebordos personalizados, se não fossem concebidos para o aparelho em questão. De qualquer forma, seja no Game Boy ou na SNES, através deste meio, a experiência era excelente.
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Esta chave resolve todos os problemas! |
Em jeito de conclusão, Donkey Kong é um excelente jogo que não nos obriga a pensar muito mas tem a sua dose de desafio mental. Ainda hoje é um jogo que facilmente se pega e joga, se os mais picuinhas se abstraírem das cores e visuais simplistas. Podem sempre optar pelos seus follow-ups da Nintendo DS mas este é que começou tudo e portanto é um JOGALHÃO DE FORÇA! Volto amanhã. :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
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