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Versão americana, para variar. |
Desenvolvido por: Konami
Publicado por: Konami
Compositor: H. Funauchi
Plataforma(s): Game Boy, Game Boy Color
Lançamento: 12-07-1991 (JP), Agosto 1991 (EUA), 26-11-1992 (EU)
Genéro(s): Acção, Aventura, Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Cartucho de 1-megabit
Funcionalidades: Sistema de passwords com 4 figuras para "gravação" de progresso
Outros nomes: Dorakyura Densetsu II (ドラキュラ伝説 II) (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o várias vezes, é um jogo excelente.
(Escrever é bom e precisa-se. Além do mais, é preciso ler acerca de um jogo antes de o comprar, ou por vezes, antes de tocar nele para não termos surpresas. É isso que aqui faço, dou uma opinião sábia sobre os muitos jogos da minha colecção, ainda que possa ser uma opinião um bocado tendenciosa e nada imparcial pois isto não é jornalismo, é passatempo.)
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Um bocado deslavada esta traseira. |
Drácula. O vil, malvado e odioso ser que se alimenta da miséria dos outros e faz o sofrimento crescer em seu redor. Bom, ele alimenta-se mesmo é do sanguinho das vítimas mas eu gosto sempre de florear as coisas ou, quanto muito, de exagerar um bocadinho. É giro e o pessoal até gosta. Se não gostarem, temos pena, azar, mas não estou aqui para agradar a ninguém, apenas escrevo sobre jogatina. Ora bem, este
Castlevania foi-me oferecido pelo senhor meu pai, creio que no Verão de 93, visto estar de férias e precisar de algo para jogar na eterna máquina que ia para todo o lado. Para variar um pouco, é a versão americana que em nada difere da europeia.
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Cartucho, manual e plásticos. |
Castlevania II - Belmont's Revenge é mais um título na longa saga vampiresca da
Konami e o segundo a sair para
Game Boy. Passa-se 15 anos após os eventos de
Castlevania - The Adventure, onde
Christopher Belmont, mais uma vez tem de enfrentar o seu eterno inimigo mas com uma desvantagem: o seu filho
Soleiyu Belmont está agora ao serviço do senhor da noite (não confundir com as personagens da noite Portuense,
sff).Tão típico...
O que gostei em particular neste Castlevania, foi o grafismo, muitíssimo bem conseguido para uma máquina com tantas limitações e especialmente mais pormenorizado do que o primeiro jogo. A variedade de cenários também ajuda, com 4 níveis iniciais, todos eles diferentes e com a sua temática e ainda um quinto, dividido em duas partes. Os sprites da personagem e inimigos foram ligeiramente melhorados e o jogo é um bocadinho mais rápido, ainda que pareça lento. O primeiro neste campo era bem pior.
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Um boss a dobrar! |
Agora, o aspecto que mais me fascinou e ainda consegue fascinar é o som. A
Konami é conhecida não só pelos seus jogos mas também pelas excelentes composições sonoras e este jogo é sem dúvida um belo exemplo de como fazer uma banda sonora épica em
hardware tão limitado. Qualquer uma das músicas fica na cabeça e o melhor é existir um
sound test, onde as podemos ouvir sem ter de levar com os efeitos sonoros, que até são bastante funcionais mas em nada evoluíram relativamente ao primeiro título.
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Aquele bicho é do Benfica, mata! |
Na parte que realmente interessa, comporta-se bem. Aliás muito bem até. Apesar de parecer lento como já referi, existe uma notória diferença, pois a personagem não se arrasta como se tivesse a derreter. O controlo no geral responde bem e dá para fazer várias proezas se formos suficientemente habilidosos. Finalmente introduziram as armas secundárias, ainda que se resuma à água benta e ao machado (na versão Japonesa temos a cruz em vez do machado,
don't ask why). Outros aspectos positivos incluem o sistema de passwords para continuarmos do nível onde ficámos (ou fazer batota) e claro, o chicote não sofrer
downgrades de cada vez que levamos dano. Neste jogo, apenas um inimigo o consegue fazer e só por muito azar ou falta de jeito é que o deixamos ter esse prazer.
Não há muito mais a dizer, Castlevania II: Belmont's Revenge é um dos melhores jogos clássicos desta série, apesar de pequeno, curto, como quiserem. Qualquer fã da saga deveria jogá-lo, não porque seja obrigatório para acompanhar a história mas sim porque é bom, é divertido e de certa forma um bom desafio. Mais razões para ser um JOGALHÃO DE FORÇA? Não precisa, estão aqui todas! :)
Ciao, volto brevemente com mais.
MURRALHÕES DE FORÇA:
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