11 de janeiro de 2011

Castlevania II: Belmont's Revenge

Versão americana, para variar.
Desenvolvido por: Konami
Publicado por: Konami
Compositor: H. Funauchi
Plataforma(s): Game Boy, Game Boy Color
Lançamento: 12-07-1991 (JP), Agosto 1991 (EUA), 26-11-1992 (EU)
Genéro(s): Acção, Aventura, Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Cartucho de 1-megabit
Funcionalidades: Sistema de passwords com 4 figuras para "gravação" de progresso
Outros nomes: Dorakyura Densetsu II (ドラキュラ伝説 II) (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o várias vezes, é um jogo excelente.

(Escrever é bom e precisa-se. Além do mais, é preciso ler acerca de um jogo antes de o comprar, ou por vezes, antes de tocar nele para não termos surpresas. É isso que aqui faço, dou uma opinião sábia sobre os muitos jogos da minha colecção, ainda que possa ser uma opinião um bocado tendenciosa e nada imparcial pois isto não é jornalismo, é passatempo.)

Um bocado deslavada esta traseira.
Drácula. O vil, malvado e odioso ser que se alimenta da miséria dos outros e faz o sofrimento crescer em seu redor. Bom, ele alimenta-se mesmo é do sanguinho das vítimas mas eu gosto sempre de florear as coisas ou, quanto muito, de exagerar um bocadinho. É giro e o pessoal até gosta. Se não gostarem, temos pena, azar, mas não estou aqui para agradar a ninguém, apenas escrevo sobre jogatina. Ora bem, este Castlevania foi-me oferecido pelo senhor meu pai, creio que no Verão de 93, visto estar de férias e precisar de algo para jogar na eterna máquina que ia para todo o lado. Para variar um pouco, é a versão americana que em nada difere da europeia.


Cartucho, manual e plásticos.
Castlevania II - Belmont's Revenge é mais um título na longa saga vampiresca da Konami e o segundo a sair para Game Boy. Passa-se 15 anos após os eventos de Castlevania - The Adventure, onde Christopher Belmont, mais uma vez tem de enfrentar o seu eterno inimigo mas com uma desvantagem: o seu filho Soleiyu Belmont está agora ao serviço do senhor da noite (não confundir com as personagens da noite Portuense, sff).Tão típico...

O que gostei em particular neste Castlevania, foi o grafismo, muitíssimo bem conseguido para uma máquina com tantas limitações e especialmente mais pormenorizado do que o primeiro jogo. A variedade de cenários também ajuda, com 4 níveis iniciais, todos eles diferentes e com a sua temática e ainda um quinto, dividido em duas partes. Os sprites da personagem e inimigos foram ligeiramente melhorados e o jogo é um bocadinho mais rápido, ainda que pareça lento. O primeiro neste campo era bem pior.

Um boss a dobrar!
Agora, o aspecto que mais me fascinou e ainda consegue fascinar é o som. A Konami é conhecida não só pelos seus jogos mas também pelas excelentes composições sonoras e este jogo é sem dúvida um belo exemplo de como fazer uma banda sonora épica em hardware tão limitado. Qualquer uma das músicas fica na cabeça e o melhor é existir um sound test, onde as podemos ouvir sem ter de levar com os efeitos sonoros, que até são bastante funcionais mas em nada evoluíram relativamente ao primeiro título.

Aquele bicho é do Benfica, mata!
Na parte que realmente interessa, comporta-se bem. Aliás muito bem até. Apesar de parecer lento como já referi, existe uma notória diferença, pois a personagem não se arrasta como se tivesse a derreter. O controlo no geral responde bem e dá para fazer várias proezas se formos suficientemente habilidosos. Finalmente introduziram as armas secundárias, ainda que se resuma à água benta e ao machado (na versão Japonesa temos a cruz em vez do machado, don't ask why). Outros aspectos positivos incluem o sistema de passwords para continuarmos do nível onde ficámos (ou fazer batota) e claro, o chicote não sofrer downgrades de cada vez que levamos dano. Neste jogo, apenas um inimigo o consegue fazer e só por muito azar ou falta de jeito é que o deixamos ter esse prazer.

Não há muito mais a dizer, Castlevania II: Belmont's Revenge é um dos melhores jogos clássicos desta série, apesar de pequeno, curto, como quiserem. Qualquer fã da saga deveria jogá-lo, não porque seja obrigatório para acompanhar a história mas sim porque é bom, é divertido e de certa forma um bom desafio. Mais razões para ser um JOGALHÃO DE FORÇA? Não precisa, estão aqui todas! :)

Ciao, volto brevemente com mais.

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

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