|
Um gordo de lava na capa, seems legit. |
Desenvolvido por: Konami
Publicado por: Konami
Designer(s): Hideo Ueda, Kazuhiko Ishida
Compositor: Taro Kudou
Plataforma(s): Super Nintendo, Virtual Console
Lançamento: 11-09-1992 (JP), Setembro 1992 (EUA), 30-09-1992 (EU)
Género: Shoot 'em up
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Cartucho de 16-megabit
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o diversas vezes, é um bom jogo de naves.
(Decidi ir colocando aqui os jogos por ordem alfabética, ou seja, independentemente do sistema vão estar ordenados assim. É mais prática na hora de escrever acerca dos mesmos.)
|
Sem comentários... |
Peu. Peu. Peu. Este seria hipoteticamente o som dos tiros de uma nave num filme de ficção científica há uns bons 20 anos atrás. Agora utilizam-se as novas tecnologias para criar sons tidos como mais realistas ou que pelo menos se assemelhem a algo que exista. E agora perguntam: o que é que isto tem a ver com o jogo de hoje? Tudo! É um jogo de naves, com muitos tiros e essas coisas todas que faziam os jogos bem mais divertidos do que os de hoje em dia. A história deste é um tanto incerta, tal como a maioria dos jogos que arranjei ou recebi nesta época mas creio que o comprei por cerca de 6 contos aqui em Almada, numa loja que já não existe. Puxar pelos circuitos de memória às vezes funciona, outras vezes nem por isso. :)
|
Completo, como se quer. |
Axelay é o típico
Shoot 'em up com uma pequena nave contra um exército enormérrimo de outras pequenas naves, algumas assim não tão pequenas quanto isso e claro
BOSSES gigantescos, sedentos de espalhar os bocados de metal da nossa máquina de guerra pelos confins do espaço. Vou entrar em detalhes: o sistema solar de
Illis está a ser invadido por uma força inimiga conhecida por
Armada of Annihilation, que basicamente se apodera de tudo quanto é planeta, tendo agora por objectivo conquistar
Corliss, a Terra lá do sítio. Obviamente os "humanos" enviam a
DB117 Axelay para tratar do caso e pelo caminho apanhar o seu arsenal bélico perdido. Esperavam o quê?
|
Folheto de inscrição no Club Nintendo. |
Axelay é daqueles jogos que ainda hoje dá prazer jogar. É bonito visualmente, com aquele grafismo 2D típico dos
16-bit, funcional mas ao mesmo tempo bom e que não nos provoca dores de cabeça. Por outro lado soube tirar proveito do
Mode 7 da
SNES bem como dos efeitos
paralax scrolling, que dão aquela sensação de profundidade aos cenários. Um facto curioso é a alternância entre
top view e
side scrolling, ou traduzindo, os níveis ora tanto são vistos de cima (tipo
Aleste,
Aerofighters e etc) como são vistos de lado (lembrando outro jogo da
Konami nosso conhecido, o
Lifeforce/Gradius e até mesmo o
R-Type). O único defeito que aponto é quando chegamos aos
bosses, pois notam-se alguns solavancos gráficos com
sprites a piscar por vezes, o que me recorda de certos jogos na
NES.
|
Há que adorar este jogo. |
Mais uma vez, a
Konami mostra como fazer uma boa banda sonora para um jogo que corre numa máquina de
16-bit. É um mimo ouvir a banda sonora deste jogo e um trabalho de louvar pois é preciso ser-se mesmo muito bom para debitar algo com tanta qualidade. Por outro lado os efeitos sonoros também não se ficam atrás, especialmente pelo facto que temos uma voz amigável a desejar-nos boa sorte antes de cada nível.
|
A escolha das armas é importante. |
Na parte jogável, nada de mau a apontar. A nossa nave porta-se bem, tem um arsenal decente à disposição que vai sendo desbloqueado com a nossa progressão e os inimigos são um desafio crescente, ainda que possamos optar por aumentar ou reduzir a dificuldade antes da partida. Em
Normal ou
Hard será o indicado na minha opinião. É agradável irmos alternando entre
top view e
side scrolling, o jogo não se torna tão repetitivo apesar de o ser e os
bosses gigantes no final de cada nível são sempre bem vindos! Aliás, jogo de naves sem
boss colossal não é jogo de naves. E neste caso em concreto, qualquer um dos
bosses é bonito de se ver, especialmente o do 2º nível que é nitidamente inspirado no
ED209 do filme
Robocop. Não estou a gozar, é mesmo!
|
Um dos níveis side-scrolling. |
Enfim, eis-nos chegados a mais uma conclusão: jogos de naves são e serão sempre divertidos, independentemente da sua dificuldade, desde que estejam bem concebidos. Muitos são um desafio, outros são um
walk in the park.
Axelay está no meio e por esse motivo é um
JOGALHÃO DE FORÇA!
Amanhã há mais...
MURRALHÕES DE FORÇA:
Ahah!! Eu tenho, eu tenho, eu tenho!! Ainda consigo preferir o Super R-Types a este, mas curtia à brava do Axelay, principalmente do nível da gruta!.. Isto tinha uns gráficos e som espectaculares!
ResponderEliminarTenho pena de não ter nenhum da série Gradius, outra das sagas da Konami neste género. Mesmo assim prefiro este Axelay a qualquer outro do género. :) (Peço desculpa pela resposta demorada, estive sem PC).
Eliminar