12 de janeiro de 2011

Call of Duty 4: Modern Warfare

Hey soldja boy!
Desenvolvido por: Infinity Ward
Publicado por: Activision
Argumentista: Jesse Stern
Compositor(es): Stephen Barton, Harry Gregson-Williams
Motor Gráfico: IW Engine
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360, PC, Mac, Nintendo Wii
Lançamento: 05-11-2007 (EUA), 07-11-2007 (AUS), 09-11-2007 (EU)
Género(s): First Person Shooter
Modos de jogo: Modo história para um jogador, Multiplayer local (2-4 jogadores) e online (2-18 jogadores)
Media: Blu-Ray
Funcionalidades: Gravação de progresso no disco rígido (10MB mínimo), Suporte HD 720p, 1080i e 1080p, DLC adicional com mapas extra para multiplayer
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o quatro vezes, na dificuldade mais fácil, em Normal duas vezes e claro, em VETERAN! Confesso, custou.

(Mais um dia, mais um jogo, porque estes parecem não ter fim. Mas têm, afinal são só cerca de 200 e tal. O grande problema, é que continuam a aparecer novos...)

Selos do IGAC, lindos de morrer.
"War. War never changes." Já dizia o narrador de Fallout mas Solid Snake veio contradizê-lo afirmando em MGS4: "War. War has changed." É curioso como conseguimos estabelecer estas comparações, o que prova que, não estamos apenas interessados em dar tiros mas sim em perceber o motivo pelo qual estamos a queimar munição. Para haver guerra tem de haver um motivo senão fazia ainda menos sentido do que aquilo que já faz para muitos. Enfim, adiante, não sou a favor da violência mas quando se trata de violência virtual sob a forma de jogo, siga para bingo. Este Call of Duty 4 apareceu-me aqui em casa a 1 de Março de 2008, pela estapafúrdia quantia de €69.90. Sim eu sei, um balúrdio mas tinha poucos jogos e precisava de um FPS. :P


O recheio do bolo.
Call of Duty 4: Modern Warfare foi a grande reviravolta nesta série já conhecida pela sua versatilidade em recriar cenários da 2ª Guerra Mundial, comparativamente ao ligeiramente inferior Medal of Honor. Não quero com isto dizer que MoH não presta, antes pelo contrário, é muito bom mas CoD é melhor ainda. E este veio de facto trazer a guerra para cenários actuais e com isto, trazer uma lufada de ar fresco visto já enjoar um bocado andar a limpar nazis da face da terra. Assim a Infinity Ward criou uma história digna de um filme, com muitos clichés à mistura mas que de um modo geral funciona, fazendo-nos sentir a acção através do ponto de vista de várias personagens.

Chernobyl, sítio porreiro para passear.
No campo do visual, CoD4 é bonito. E quando digo bonito, digo limpinho, detalhado, rápido e extremamente realista. As cutscenes com o motor do jogo são brutais e ao nível de Hollywood. É impressionante a evolução que este tipo de jogos sofreu com o tempo. Correndo a 60 frames, temos acção non stop a rodos e todo o cantinho serve para nos abrigarmos do fogo inimigo. Para além disto, é bastante variado em termos de ambientes pois tanto estamos nas regiões áridas do médio oriente como estamos num cargueiro em alto mar, passado por Prypiat na Ucrânia revisitando assim um dos locais mais icónicos do desastre de Chernobyl. Diria que, se pusermos a "guerra" de lado, é uma experiência fantástica vaguear por estes cenários apreciando todos os toques que os programadores se lembraram de incluir.

NVG's, dão sempre jeito.
Sonoramente CoD4 é fabuloso. Para além do excelente trabalho do senhor Harry Gregson-Williams na banda sonora, os efeitos sonoros são incrivelmente reais, é como se realmente estivéssemos lá. Desde o diálogo entre as personagens que está brilhante, ao som das armas e dos tiros, tudo foi planeado ao pormenor culminando assim num resultado quase perfeito. Jogar CoD4 é com o som bem alto e de preferência com cinco colunas à volta.

Mas CoD4 ganha todo o mérito é na jogabilidade. Rápida, frenética e fácil de apanhar, muito dificilmente alguém que goste deste tipo de jogos consegue resistir. Mesmo que sejam meninos que dizem que FPS é só no PC e que com comando não se faz nada, é muito fácil dar-vos a volta. Já converti alguns, modéstia à parte. Todas as acções estão inteligentemente distribuídas pelos botões do comando e não há grande margem para erros por parte do jogador. Existe uma quantidade considerável de armamento e gadgets militares à nossa disposição pelo que não temos nunca a sensação de parecer sempre a mesma coisa, ainda que o objectivo seja sempre o mesmo, limpar o inimigo.

Toscaria online!
Agora, onde este jogo brilha mesmo é no modo multiplayer. O online é extremamente viciante, podendo levar-vos a passar muitas horas de volta da televisão com muita coisa para se fazer e evoluir a nossa personagem. Mas se não forem muito de jogar com estranhos, podem sempre tirar partido do multiplayer local. É verdade, LOCAL, como nos bons velhos tempos do GoldenEye na N64! E que vício que é! Podem fazer partidas até 4 jogadores, formando equipas ou tudo à molhada e acreditem que é brutalmente viciante, isto já para não dizer as sessões de gargalhadas que provoca. Atrevo-me a dizer, que veio substituir o GoldenEye neste campo, sem dúvida alguma que só era ultrapassado em pouco pelo Timesplitters Future Perfect na PS2. Claro que entretanto, neste campo, CoD4 foi ultrapassado por Modern Warfare 2 e mais recentemente pelo CoD : Black Ops mas... isso são histórias para outro dia.

Dificilmente poderei elogiar mais este jogo. É óbvio que também tem os seus defeitos mas não são assim tão notórios ou irritantes que mereçam sequer destaque. Se nunca o jogaram, por favor, façam-no. Mesmo em 2011, este jogo continua com muito bom aspecto e sendo um JOGALHÃO DE FORÇA, merece todos os segundos da vossa atenção. :)

Volto amanhã, talvez.

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

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