5 de janeiro de 2011

Crisis Core: Final Fantasy VII

Aquele espadalhão mítico!
Desenvolvido por: Square Enix
Publicado por: Square Enix
Designer: Hajime Tabata
Argumentista: Kazushige Nojima
Desenho de Personagens: Tetsuya Nomura
Compositor: Takeharu Ishimoto
Plataforma: PlayStation Portable
Lançamento: 13-09-2007 (JP), 25-03-2008 (EUA), 20-06-2008 (EU)
Género: Action Role Playing Game
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Universal Media Disc (1.8GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso no Memory Stick (256Kb mínimo)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o uma vez. Não fiz tudo pois as side missions começam a tornar-se repetitivas e demasiado difíceis sendo que a recompensa não justifica o esforço.

(E com esta entrada ficam a faltar... não sei. Não sei mesmo quantos jogos ainda faltam comentar! Só sei que são muitos mesmo.)

Tão amiguinhos que eles eram.
Role Playing Game. Quem nunca jogou um? Provavelmente muito boa gente nem sabe o que é mas simplificando, se porventura lerem isto, é um jogo onde assumimos o papel de alguém numa demanda épica por um motivo qualquer. No fundo deixamos de ser nós próprios para passarmos a ser um guerreiro, por exemplo, na busca incessante pela paz que foi "roubada" por um megalómano qualquer. Agora perguntam vocês: mas... em qualquer jogo não assumimos o papel da personagem com a qual jogamos? Teoricamente sim, mas não estabelecem qualquer tipo de empatia pois não existe uma evolução enquanto ser humano e nem estabelecem relações com terceiros a níveis profundos (não pensar em coisas obscenas). É essa a grande diferença. Este Crisis Core - Final Fantasy VII veio parar à minha colecção em Agosto de 2007, fazendo parte da edição especial comemorativa dos 10 anos de Final Fantasy VII que se traduz numa PSP, modelo 2000 (a Slim & Lite, portanto) de tom prateado, com duas ilustrações gravadas na parte de trás. O jogo vinha a acompanhar. O conjunto foi adquirido na Fnac (infelizmente) e custou à volta dos 190 euros.


Manual, UMD e papelito.
Crisis Core: Final Fantasy VII, é um jogo que faz parte da Compilation of Final Fantasy VII, um conjunto de jogos e filmes de animação que giram em torno do jogo que tantas pessoas conquistou por esse mundo fora e que tanto dinheiro deu à Sony pelas vendas da sua consola. Neste caso, Crisis Core é uma das prequelas de Final Fantasy VII (sim, existe outro jogo antes deste que nunca viu a luz do dia sem ser no Japão, nos super ultra telemóveis que eles lá têm) e a história recai em Zack Fair, um jovem membro da SOLDIER, uma facção desenvolvida pela Shinra Electric Power Company, cuja sua missão é encontrar Genesis, um membro da SOLDIER que se encontra desaparecido. Pelo caminho irá tomar conhecimento da origem de Genesis, do Project G, descobrindo que tudo faz parte de um plano ainda maior (e estabelecendo assim ligação com um outro jogo da saga, Dirge of Cerberus).

Best friends forever, como a Paris e a amiga.
Visualmente, Crisis Core é do melhor que podemos ver na PSP. Os modelos 3D das personagens estão excelentes com uma qualidade impressionante do que respeita às animações, o CG que vemos nas cutscenes é perfeito e no geral, os ambientes são variados e bastante compostos ainda que muitos cenários pareçam vazios, especialmente tudo o que seja fora das povoações ou em grutas e afins. Gostei imenso de ver novas e velhas personagens, agora com outro esplendor, a moverem-se pelo pequeno ecrã tendo sempre aquela réstia de esperança de um dia poder jogar um remake de Final Fantasy VII, nestas condições ou melhor ainda.

A nível sonoro este jogo está no topo. A banda sonora é reminiscente do original, com algumas composições novas o que confere um ambiente perfeito fazendo-nos sentir realmente que estamos novamente num sítio onde estivemos outrora. E isso a meu ver, é óptimo, ter sucessivas sensações de dejá vu mas no fundo ser novidade. Ou quanto muito saber que vai acontecer algo num determinado sítio mas por enquanto, continua imaculado. A música neste jogo consegue transmitir-nos esse sentimento. O único senão é termos de levar com as vozes em inglês... aposto que as originais estão bem melhores.

Nibelheim, sítio pacato.
A grande diferença que se sente neste jogo face à sua sequela, é na jogabilidade. Deixou de ser um JRPG para ser um Action RPG, que na minha opinião, funciona muito bem. O sistema de exploração é típico, controlamos uma personagem pelos diversos cenários, agora em toda a glória tridimensional, interagimos com o meio envolvente, personagens e na hora da batalha, optaram pelos random encounters. Mas tudo isto se passa sem sairmos do cenário onde estamos. As batalhas assemelham-se ao que vimos em Final Fantasy XII, são em tempo real mas com algumas novidades. Podemos evitar os ataques inimigos através de um botão de dodge, ou simplesmente, sermos mais rápidos e atacarmos primeiro. Podemos ainda cancelar os ataques mágicos dos inimigos se os atacarmos antes que completem os feitiços. E claro, a grande novidade é podermos costumizar os nossos próprios ataques, através do excelente e saudoso sistema de Materia, introduzido no original. Aqui, existe uma enormíssima quantidade de combinações que podemos fazer através de um sistema de síntese dando origem a novas esferas de Materia que não estão disponíveis de outra forma. De resto é o costume num RPG, imensos itens, equipamento e afins. Há ainda uma opção dentro do menu de jogo que nos permite realizar diversas side missions, que recebemos através de e-mails (dentro do jogo, claro), e que nos recompensam de certa forma mas que pouco influenciam a história do jogo. Portanto fazê-las ou não, é opcional.

Adivinhem que boss é este...
E Crisis Core é isto, um must have para os fãs da saga pois é um excelente jogo que vai trazer muitas memórias. Para os restantes, se possuírem uma PSP, é um jogo a ter na biblioteca pois é um dos melhores que poderão ter a correr na máquina. Tem uma duração aproximada de 30-40 horinhas, podendo estas estenderem-se a muito mais caso se divirtam a fazer missões ou a re-explorar todas as áreas às quais conseguem ter acesso. Penso que estão aqui mais do que reunidos os motivos para este ser um JOGALHÃO DE FORÇA! :)

Outro joguito, proximamente.

MURRALHÕES DE FORÇA:
 

2 comentários:

  1. fiquei surpreso com a qualidade desse jogo, o sistema não enjoa, eh sempre ativo.

    Uma pena que eu perdi meu save e já era. Tô pensando em começar no hard dessa vez, já testou Pedro?

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    Respostas
    1. Em Hard não porque as Missions não passam para o New Game+, o que é uma pena e uma enorme perda de tempo pois fiz quase todas em Normal.

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