17 de maio de 2011

Devil May Cry 4 [Collector's Edition]

Nero em destaque.
Desenvolvido por: Capcom
Publicado por: Capcom
Director: Hideaki Itsuno
Produtor: Hiroyuki Kobayashi
Argumentista: Bingo Morihashi
Plataforma(s): PlayStation 3, Xbox360, PC
Lançamento: 31-01-2008 (JP), 05-02-2008 (EUA), 08-02-2008 (EU)
Género: Acção, Aventura, Hack 'N Slash
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: BluRay
Funcionalidades: Instalação no disco rígido (4.8GB mínimo), Gravação de progresso no disco rígido da consola, Leaderboards online, Compatível com Sixaxis, Suporte HD 720p
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Acabei-o quatro vezes.

(Parece que temos a chuva de volta...)

O steelbook é catita.
Todos nós somos mais ou menos vítimas das sagas de videojogos, pelo simples facto de começarmos a jogar um determinado jogo e quando damos por nós já jogámos as sequelas, prequelas, side stories, spin-offs e tudo isto em sistemas diferentes. O melhor mesmo será nem pensar muito nisso para não começarmos a fazer conta ao dinheiro que foi gasto para que tivéssemos o proveito todo de cada jogo. Claro que isto é um ciclo sem fim, cada vez mais actual e que pelos vistos resulta senão nem tinha metade dos jogos que aqui coloco. O de hoje faz parte de uma saga, que continuará muito em breve e como tal lá irei comprar o novo título que sair. Mas relativamente a este, é a Collector's Edition que se apresenta num steelbook e faz-se acompanhar por um mini artbook. Custou os habituais 69.99€, na Fnac do Almada Fórum tendo sido adquirido dois dias depois do seu lançamento europeu.


Inlay e disco.
Devil May Cry 4 situa-se entre a série de anime e Devil May Cry 2 mas desta vez começamos por assumir o controlo de Nero, um jovem bastante parecido com Dante que se encontra a caminho da Opera House onde decorrer uma celebração em honra de Sparda, aquele demónio que já conhecemos dos jogos anteriores. Ao chegar, Nero depara-se com um cenário aborrecido que envolve a sua amiga Kyrie a cantar e posteriormente um sermão dado por Sanctus, um High Priest desta ordem que venera Sparda. Contudo, Nero que possui um braço muito especial nota que este mesmo começa a brilhar intensamente e nisto Dante irrompe pelo tecto assassinando Sanctus. Sem muito esforço elimina os restantes guardas da ordem e começa uma batalha com Nero que em nada resulta pois consegue escapar antes que os reforços cheguem. Sem grande escolha, Nero é incumbido com a tarefa de capturar Dante mas algo lhe diz que há mais do que a vista lhe mostra no momento...

Manual e mini artbook.
Sendo o primeiro jogo da saga em HD, Devil May Cry 4 revela ser um jogo visualmente bastante atractivo, com um grafismo muito bom e bastante detalhado, primando também pelo detalhe e variedade de cenários, dado a acção não ocorrer somente num único local. Mas isso já é característico da série, logo não é novidade nenhuma. Ainda assim é sempre algo digno de ser referir. As personagens estão excelente, como não podia deixar de ser, movendo-se com uma fluidez impressionante, algo que também se aplica a todo e qualquer inimigo deste jogo, com especial menção para os bosses enormes que povoam certos níveis. Aqui o tamanho não significa que sejam lentos, antes pelo contrário. As cutscenes utilizam o motor de jogo e continuam com aquele feeling característico da série, dando imenso gozo assistir, especialmente quando se trata de pancadaria.

Sonoramente não há dúvidas de espécie alguma acerca deste título pois a qualidade musical continua ao nível dos jogos anteriores, com uma mistura soberba de rock, metal e electrónica, algo que é bastante comum nos confrontos, dando lugar a música mais ambiente quando se trata de áreas de exploração e puzzles. Efeitos sonoros são aqueles que já estávamos à espera, alguns renovados a partir dos jogos anteriores mas muitos deles completamente novos. O voice-acting é bom, com diálogos decentes entre as personagens e uma boa selecção de vozes sem cair no ridículo, como acontece por vezes.

Dante safa-se sempre com as mulheres.
Em Devil May Cry 4 aproveitou-se a excelente jogabilidade dos jogos que o antecederam, reformulando-se alguns conceitos e melhorando no geral alguns aspectos. Controlar Nero é muito idêntico a Dante, visto fazer uso de armas de fogo e armas brancas, mas sem a ampla selecção que Dante tem. Por outro lado, Nero está dotado com o seu Devil Bringer que lhe permite uma panóplia de diversos golpes novos, desde chegar a zonas inacessíveis bem como agarrar inimigos à distância e "brincar" com eles. Nero tem também um Devil Trigger que não o transformando em demónio invoca um para fazer o serviço sujo. A dada altura, depois de lutar contra Dante como boss, este torna-se controlável por alguns níveis, mantendo-se praticamente na mesma em termos de movimentos. A grande novidade é que podemos trocar de estilo, on-the-fly, sem termos de ir a menus como acontecia em DMC3, conferindo assim uma dinâmica incrível e tornando a acção mais frenética. Para acompanhar isto, ambas as personagens têm uma Exceed Gauge que pode ser enchida ao pressionarmos o botão de Rev, o que torna os ataques mais fortes e capazes de partir a defesa dos inimigos. Se intercalarmos a utilização deste botão com os combos, a Exceed enche por completo e o resultado é ainda mais devastador. E como já devem ter calculado, os combos continuam a seguir a fórmula de DMC3, por exemplo, mas são agora mais fáceis de executar.

O puto Vs. o velho.
Tal como os outros, podemos evoluir as habilidades e as personagens. Contudo para tal, temos de ter Proud Orbs, que se obtêm consoante a nossa prestação ao longo dos níveis. Para comprar itens e seus derivados, as Red Orbs continuam a servir, havendo muitas espalhadas pelo jogo. Algo que notei face aos outros jogos da saga, com excepção de DMC2, é que este DMC4 é muito fácil, mesmo quando jogado por exemplo em Hard. Não sei se terá sido decisão dos programadores ou se é alguma maldição de ser um jogo com número par mas é um facto. DMC e DMC3 eram jogos difíceis e desafiantes mas este último é bastante fácil e amigável para os menos hábeis em jogos deste género.

Creio que não há muito mais a dizer acerca deste jogo, que recomendo vivamente a qualquer pessoa que goste de jogos na onda de God of War e Ninja Gaiden. Não sendo difícil é um incentivo para qualquer novato pegar nele e mesmo os veteranos nestas andanças não irão sair desapontados. Assim sendo, é um JOGALHÃO DE FORÇA!

Regressamos aos anos 80 já amanhã. :)

MURRALHÕES DE FORÇA:
 
 

3 comentários:

  1. Ora cá está uma série que pretendo começar a jogar em breve, com o meu recém comprado PS2. Ainda tenho é de os comprar, mas o DMC1 arranja-se facilmente a preços baratos no ebay uk.

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  2. Sim, qualquer um dos 4 arranja-se baratinho. O DMC3 Special Edition até no Jumbo costuma haver entre os 9.90 e os 19.90.

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  3. Tenho de fazer uma visita ao Jumbo mais próximo de casa então. Obrigado pela dica!

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