4 de maio de 2011

Resident Evil: The Darkside Chronicles

Capa porreira.
Desenvolvido por: Capcom, Cavia
Publicado por: Capcom
Director(es): Yasuhiro Seto, Hiroaki Kotake
Produtor(es): Masachika Kawata, Kentaro Noguchi
Argumentista(s): Shotaro Suga, Yasuhiro Seto, Haruo Murata
Compositor(es): Shusaku Uchiyama, Takeshi Miura
Plataforma: Nintendo Wii
Lançamento: 17-11-2009 (EUA), 27-11-2009 (EU), 14-01-2010 (JP)
Género: On-rail Shooter
Modos de jogo: Modo história para um ou dois jogadores
Media: DVD-ROM (4.7GB)
Funcionalidades: Gravação de progresso na memória interna da Wii, Compatível com o modo 50/60Hz, Compatível com o modo EDTV/HDTV.
Outros nomes: Biohazard: The Darkside Chronicles (バイオハザード/ダークサイド・クロニクルズ) (JP)
Estado: Completo
Condição: Impecável
Viciómetro: Muitas e muitas horas de jogo, tendo acabado o dito para aí umas 10 vezes.

(Preciso de sol, muito sol!)

Polícias zombie!
Uma vez fiz um teste para saber quanto tempo iria sobreviver durante um Apocalipse zombie e o resultado foi surpreendente. As perguntas faziam todas sentido dentro do contexto, com diversas hipóteses de resposta, umas mais correctas do que outras, tanto a nível prático como a nível moral. Mas a moral é algo que deixa de fazer sentido numa situação destas, pelo que devemos sempre apelar ao lado prático da coisa. O resultado? Iria sobreviver até ao fim, até não haver mais zombies! No fundo até podia nem esperar outras coisa pois com os jogos de zombies que já joguei é normal que conheça as "regras" para sobreviver e ser mais forte. E o que tem isto a ver com o jogo de hoje? O jogo tem zombies, muitos, entre outras criaturas. Este exemplar comprei-o numa loja online, algures em 2010 por cerca de 16 euros, penso eu de que.


Manual e DVD.
Resident Evil: The Darkside Chronicles é mais um on-rail shooter que nos traz alguns capítulos desta longa saga, contando de forma ligeiramente diferente mas retendo no fundo aquilo que a tornou famosa. E esta nova perspectiva é sem dúvida muito boa pois para fãs de longa data é uma forma diferente de abordar a história e para novatos é uma boa maneira de a conhecer sem ter de levar com um jogo extremamente longo. Este título traz-nos então a história de Resident Evil 2 em Memories of a Lost City, onde assumimos o papel de Leon Scott Kennedy e Claire Redfield, a tentar escapar de Raccoon City. O 2º capítulo de nome Game of Oblivion remete-nos para os eventos de Resident Evil: Code Veronica, onde controlamos Claire Redfield e Steve Burnside na tentativa de escapar da prisão em Rockfort Island. A segunda parte deste capítulo leva-nos à Antárctida, novamente como Claire e agora ao lado do seu irmão Chris Redfield. Para terminar em beleza, à semelhança de The Umbrella Chronicles, é-nos apresentado um capítulo completamente novo na saga, Operation Javier, que no fundo preenche a lacuna na história de Leon, compreendida entre RE2 e RE4, onde este começou a trabalha para um departamento especial do governo americano, ao lado de Jack Krauser e neste operação, os dois são destacados para a América do Sul, em busca de um ex-barão da droga, Javier Hidalgo, que tem na sua posse o famigerado vírus T-Veronica.

Sacode! SACODE!
Tal como o anterior, The Darkside Chronicles apresenta-se na primeira pessoa com a acção literalmente a decorrer na nossa cara e onde cada tiro pode fazer a diferença entre a vida e a morte. Visualmente é dos melhores jogos que já vi correr na Wii, com uma framerate constante e sem quebras, cenários enormes e extremamente bem concebidos em termos de ambiente, iluminação e detalhe. Passear por Raccon City, pela Rockfort Island ou mesmo por uma aldeia na América do Sul é algo bastante agradável de se fazer neste jogo. Claro que isso não estaria completo sem zombies e outras monstruosidades, que nos aparecem de todos os lados, em todas as formas e feitios, dotados de óptimas animações e no geral, com um aspecto bastante cuidado e pormenorizado. E quando chegamos aos bosses, é caso para ficarmos boquiabertos com as dimensões de alguns. Se tivesse que fazer comparações diria que graficamente consegue estar ao nível de RE4 Wii Edition e superá-lo em algumas partes. Para não variar, certas partes da história são contadas via cutscenes, onde a qualidade visual é mais do que óptima.

Mais uma voltinha por Raccoon City.
A parte sonora ficou a cargo de dois veteranos da saga, Shusaku Uchiyama e Takeshi Miura que trataram de compor e arranjar músicas antigas para contar novamente os eventos destes dois capítulos, bem como do novo. O resultado foi algo bastante positivo como já seria de esperar. Em termos de efeitos sonoros e afins já era de esperar contar com a qualidade do costume, onde tiros e grunhidos de zombies se misturar, com muito som ambiente à mistura para criar a tensão requerida neste tipo de jogos. O voice-acting continua a seguir a fórmula dos Resident Evil mais recentes, onde a qualidade sonora é algo que veio para ficar. Mas por acaso tenho saudade das atrocidades sonoras do primeiro...

Zombies da terreola, mesmo tratamento.
A jogabilidade foi algo que não mudou muito do jogo anterior para este, mantendo-se tudo praticamente na mesma. Temos várias armas à disposição, outras vamos adquirindo com o dinheiro que apanhamos ao longo dos níveis, bem como os upgrades necessários. Os caminhos continuam a ser pré-definidos com possibilidade de escolhermos outras rotas em certas partes mas no final vai tudo dar ao mesmo sítio. Algumas novidades incluem podermos carregar mais granadas e estas serem consideradas com arma normal em vez de arma de recurso, os reloads serem consideravelmente mais rápidos e ver-se a animação da arma no ecrã, os headshots serem muito mais fáceis de conseguir e no geral a dificuldade adaptar-se à destreza do jogador. Em certas partes também podemos ver o nosso parceiro à nossa frente, transmitindo um pouco mais de realismo bem como a câmara abanar muito mais do que no seu antecessor, fruto do trabalho levado a cabo pelos programadores que andaram na rua de handicam na mão a fazer testes. Isto foi visto com maus olhos por algumas pessoas, pois pensam que compromete demasiado a acção e não é de todo realista. A meu ver é algo positivo pois uma pessoa mexe-se muito ainda que por vezes não tenha essa percepção. Podiam de facto ter incluído uma opção para aumentar ou diminuir o camera shake, como em Dead Space Extraction mas também não é um mal maior.

The Darkside Chronicles não é um jogo pequeno, ainda que pareça pela pouca quantidade de níveis mas isto é apenas ilusório pois cada nível é bastante grande, com muita coisa para matar e muitos segredos por descobrir, que nos permitem ir desbloqueando várias coisas no jogo, incluindo in-game achievements, estilo X360 e PS3. Por outro lado, é um jogo que tanto sozinho ou a dois, dá para jogar muitas vezes seja para tentar bater recordes, ou simplesmente por diversão. E por estes motivos todos é sem dúvida um JOGALHÃO DE FORÇA!

Os vampiros fazem-nos uma visita já amanhã. :) 

MURRALHÕES DE FORÇA: 
 

1 comentário:

  1. Realmente é um dos jogos mais bonitos que a Wii tem para oferecer, embora eu apenas tenha interesse no capítulo exclusivo, à semelhança do jogo anterior. Agora que a Wii vai baixar para 150 dólares e possivelmente para 150€ por cá, talvez esteja na hora de comprar uma. Mas vou esperar pela E3 e pelo café a ver se vale a pena.

    ResponderEliminar