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Mais uma repro para a lista. |
Desenvolvido por: Nintendo R&D1
Publicado por: Nintendo
Director: Satoru Okada
Produtor: Gunpei Yokoi
Compositor: Hirokazu Tanaka
Plataforma(s): Nintendo Game Boy, Virtual Console (futuramente)
Lançamento: 21-04-1989 (EUA), 31-07-1989 (JP), 28-09-1990 (EU)
Género: Plataformas
Modos de jogo: Modo história para um jogador
Media: Cartucho de 1-megabit
Funcionalidades: Não tem
Estado: Incompleto, falta a caixa nem manual em inglês
Condição: Mediana, o manual em português apresenta marcas de uso e o cartucho está amarelado
Viciómetro: Acabei-o tantas vezes que é impossível contabilizar.
(A PlayStation Network está de volta. Vamos lá ver se se aguenta.)
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Info interessante. |
Eu posso afirmar que sou do tempo em que quem tinha uma consola da
Nintendo era o herói do sítio, quer se tratasse da escola, da rua ou doutro espaço público qualquer. Isto tudo porque eram novidade e abriam portas para um mundo novo e completamente desconhecido até à data só preenchido pelos
PC's e até mesmo pelos
Spectrum's, pois nem todos tinham um
PC em casa. E é nesta época que me começaram a chegar às mãos as consolas da
Nintendo mas um pouco antes disso já as tinha experimentado em casa de amigos e colegas, e até em lojas. Logo, o jogo de hoje não me era desconhecido na altura que me chegou à colecção pois foi uns bons anos depois, em condições menos boas e incompleto para grande pena minha. Mas funciona bem e tenho o manual de instruções em português, logo menos mal...
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O cartucho e o manual andaram na guerra. |
Super Mario Land era o sonho de qualquer puto nos anos 90 que gostasse de jogatanas. Levar o
Mario da
NES para todo o lado tornou-se possível com o
Game Boy embora a aventura não fosse de todo a mesma, este jogo era diferente e para melhor na minha opinião. Desta vez
Mario é levado até
Sarasaland, que se divide em quatro reinos:
Birabuto,
Muda,
Easton, e
Chai. Certo dia, um alienígena de nome
Tatanga invade o sítio hipnotizando todos os seus habitantes incluindo a princesa
Daisy. Sim, tinha de haver uma princesa. É aqui que entra
Mario para tentar salvar
Daisy de um casamento forçado com este malvado bicho do espaço. O resto já nós sabemos.
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Não é a ilha de Páscoa, é a Sarasalândia! |
Sendo um dos primeiros jogos que o
Game Boy recebeu,
Super Mario Land apresentava um visual muito à frente para a pequena máquina da
Nintendo com sprites pequeninos mas facilmente reconhecíveis e acima de tudo muito bem animados. Existe também uma enorme variedade de inimigos, algo que certamente agrada qualquer fã de
Mario. Ainda que os cenários careçam um pouco de detalhe, assemelhando-se a
Super Mario Bros. na
NES, estes eram sem dúvida muito mais variados pois os quatro reinos eram bastante distintos entre si com temáticas variadas que incluíam um "cheirinho" do México e até da China, passando por debaixo de água e consequentemente pelo ar. A fluidez de jogo é constante havendo muito raramente
slowdowns devido ao número de objectos móveis no ecrã. Isto acontecia mais nos últimos níveis e com objectos de maior dimensão.
Algo que distingue Super Mario Land do seu "irmão" na NES, é sem dúvida o som. A música é completamente diferente, tendo cada reino o seu tema, por vezes mais do que um. Mas no geral a música é agradável e sobretudo ainda hoje é recordada com uma certa nostalgia. O som adequa-se muitíssimo bem ao Game Boy sem se tornar monótono ou desagradável ao ponto de baixarmos o volume, com diversos efeitos sonoros para tudo e mais alguma coisa.
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Mario continua a consumir erv... flores! |
A jogabilidade traduz-se quase na mesma coisa que pudemos experimentar na
NES com algumas ligeiras diferenças estéticas. Apesar de
Mario continuar a sofrer efeitos secundários devido aos cogumelos e flores
(no pun intended), estes mesmos diferem um pouco do que conhecemos. O cogumelo continua a fazê-lo crescer mas a flor já não lhe confere o poder de disparar bolas de fogo mas sim uma espécie de bolas que fazem ricochete nas paredes e são disparadas de um ângulo de 45 graus. Por outro lado estas servem também para apanhar moedas em sítios inalcançáveis. As vidas extra são agora representadas por corações pois a falta de cores e o tamanho mínimo dos
sprites não iriam permitir distinguir os cogumelos uns dos outros. Ainda assim
Mario comporta-se de maneira parecida em quase todos os níveis com duas excepções: pode conduzir um submarino
(Marine Pop) no 2º reino e um avião
(Sky Pop) no 4º, para variar um pouco a jogabilidade. É também o primeiro jogo de
Mario, onde existem níveis com
scrolling, tornando a acção mais frenética. Ainda em termos de novidades, no final de cada reino existe um
boss à nossa espera que não é
Bowser, pois esse nem sequer existe neste jogo, mas sim uma personagem alusiva ao reino onde nos encontramos o que significa que são diferentes em todos os reinos e exigem tácticas diferentes. Contudo, tal como
Bowser, podemos derrotá-los se conseguirmos activar o botão que se encontra por detrás de cada um. Só facilidades...
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The Hunt for the Red October - Mario Edition. |
Como curiosidade, acabar o jogo desbloqueia o modo
hard, onde existem mais inimigos e alguns posicionados em sítios diferentes. Acabar este modo dá acesso ao
level select para podermos repetir os níveis que mais gostamos, especialmente o do submarino e do avião. Por lapso ou limitação técnica, não podemos gravar estas opções e se as quisermos de volta, é fazer tudo de novo.
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Aqueles chinesinhos são tão irritantes! |
Sendo um clássico do
Game Boy não é preciso dizer muito mais acerca de
Super Mario Land. Ainda hoje é um jogo que tem um
replay value imenso, uma jogabilidade excelente e é adequado para qualquer idade ou qualquer tipo de jogador. Jogos assim serão sempre
JOGALHÕES DE FORÇA!
Amanhã é dia de caçar demónios com um velho conhecido, na PS3. :)
MURRALHÕES DE FORÇA:
Um jogo bastante simples, porém bastante competente. Joguei-o muitas vezes (esse e o Wario Land) na Game Boy de um amigo meu. Gostaria de o arranjar um dia destes.
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